segunda-feira, 21 de abril de 2014

PROJETO EAS POR UM FUTURO MELHOR E SUSTENTÁVEL ...

Bom dia para todos .
Nao da para intender o que esta acontecendo parece que todos estão bloqueados não estão se dando conta da importância do Projeto EAS para a Geração de Energia Elétrica Sustentável e Preservação do meio ambiente .
Investidores querem ganhar muito dinheiro e ajudar a preservar o nosso planeta vocês estão perdendo um precioso tempo hoje o Projeto EAS esta somente na internet amanha poderá ser uma realidade que poderá ser implantado em qualquer pais que tenha água .
Acordem para o futuro com o Projeto EAS Geração de Energia Elétrica Sustentável e Preservação do Meio ambiente ...

COMPARTILHADO COM TODOS ....

TAMANHO DO TEXTOA-A+
21/04/2014 09h36 - POR CRISTIANE BARBIERI

"O RITMO DO GOVERNO É DIFERENTE DO DAS NOSSAS URGÊNCIAS"

LUIS FERNANDO ALLARCÓN, PRESIDENTE DO ISA, CONTROLADOR DA MAIOR EMPRESA DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO PAÍS, FALA DA EXPECTATIVA DA INDENIZAÇÃO DA CTEEP E DOS NOVOS INVESTIMENTOS DO GRUPO NO PAÍS, APÓS A REVISÃO DOS CONTRATOS QUE VIRARAM O SETOR DE CABEÇA PARA BAIXO

Luis Fernando Alarcón Mantilla, presidente do grupo ISA (Foto: Divulgação)
Única empresa privada do setor elétrico a aderir à mudança nos contratos de concessão de energia, a CTEEP viu seu faturamento cair 74% no ano passado em relação a 2012 e a lucratividade desmoronar 96%, como mostra a edição de Época NEGÓCIOS que está nas bancas. Em troca de mais 30 anos de concessão, o governo renovou o contrato da empresa, em cujos fios trafegam 30% da energia produzida no país e 60% da eletricidade consumida no Sudeste. Ele, porém, se tornou dono de turbinas, máquinas e prédios. A companhia se tornou simples operadora desses ativos, virando prestadora de serviços. A CTEEP, porém, será indenizadas pelo governo por esses ativos. O problema é que, mais de um ano depois da mudança que virou de cabeça para baixo a área, não há definição sobre como serão feitas essas indenizações - e nem há sinal de que isso acontecerá no curto prazo.
Luis Fernando Allarcón Mantilla, presidente do ISA, o grupo colombiano controlador da CTEEP, se diz confiante de que o problema se resolverá em breve para que possam continuar investindo no país. Enquanto isso, avançam em outras áreas, como na transmissão de dados via fibra ótica sobre a rede da CTEEP, como ele detalha a seguir:
Como está a situação do grupo ISA hoje?
Estamos num processo de crescimento, com nossos operações e negócios distintos em países diferentes. No ano passado, redefinimos nossa estratégia para atingir a meta de triplicar de tamanho entre 2012 e 2020, em suas diferentes atividades. Tudo indica que vamos cumprir esse objetivo, porém foi necessário superar algumas dificuldades e problemas que eram desconhecidos e o mais significativo, como é sabido, aconteceu no Brasil, com a mudança nas condições na renegociação do contrato. Enfrentamos a situação com muita energia e clareza. Mas estamos na expectativa de que o governo termine de tomar as medidas que vão conduzir à indenização que nos falta, de cerca de R$ 5 bilhões. Estou pessoalmente convencido de que tudo será superado e vamos retomar todo o vigor e a dinâmica de crescimento nesse país.
Ao aderirem à proposta, vocês esperavam decisões mais rápidas do governo?
Sim, o grande comentário e questionamento que fizemos é que o governo tomou mais tempo do que, a nosso juízo, seria razoável. Para a definição da indenização, da forma de pagamento e de alguns aspectos complementares em matéria regulatória e tributária, que devem acompanhar todo o processo. O ano passado não foi muito produtivo e pouco se avançou na definição dos aspectos pendentes. Só no fim do ano foi expedida a norma para calcular a indenização e isso poderia ter sido muito mais rápido.
O que os senhores vão fazer com os recursos da indenização?
Vamos ajustar nossas finanças, temos dívidas a cobrir, muitas coisas a fazer e vamos repensar nossa estratégia. Nosso principal financiador é o BNDES. Temos financiamentos como a linha do Madeira, em que temos 51% [do total] . Como o BNDES consolida as cifras para efeito de covenants [cláusulas que protegem o credor], temos tido dificuldades para cumprir com esses covenants financeiros com o BNDES. Temos muitas coisas para organizar que nos criam dificuldades. Todos esses temas o governo conhece. Mas o ritmo do governo é diferente do das nossas urgências.
A ISA está entrando em novas áreas. Quais são elas?
Há uns três anos começamos uma operação no Brasil através da filial Internexa para entrar no negócio de transporte de telecomunicações. O ano passado foi muito importante porque adquirimos uma operadora de transporte de comunicação no Rio, a Nexus Quinta Telecomunicações. Ao mesmo tempo, obtivemos a autorização da Aneel para que a Internexa possa montar uma rede de fibra ótica sobre nossa estrutura elétrica que, entre outras coisas, é a forma mais segura, mais econômica e confiável de montar a fibra ótica. Adicionalmente, associado a esse negócio e ao processo de crescimento, temos como sócio no Brasil o International Finance Corporation (IFC) [braço de investimentos do Banco Mundial], que significa um acompanhamento muito qualificado.
Foi fácil convencer o acionista a investir no Brasil de novo, depois dos problemas?
São dois negócios distintos. E, a bem da verdade, assim que forem superadas essas dificuldades, acreditamos que o Brasil tem um grande futuro. Para uma companhia que tem uma vocação internacional como a nossa, é muito importante estar aqui, por tudo que o país pode oferecer para o futuro. Nossos investimentos em fibra ótica serão de US$ 90 milhões e complementarão os negócios no país.
Os senhores se arrependem de ter investido no Brasil?
Não. A melhor decisão foi ter aceito a proposta do governo, dadas as condições que nos foram oferecidas. Também teria sido muito incerto e complexo ter saído. Por outro lado, cremos que estar no Brasil é muito estratégico. As oportunidades de crescimento que o país oferece são únicas e nós temos um ativo supremamente vital. Ter a plataforma da CTEEP vai ser muito benéfico porque é a companhia mais importante do setor no Brasil. Nos dá uma capacidade técnica, um conhecimento do setor no Brasil únicos. Passado esse obstáculo, teremos muito o que crescer.


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