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VEJA.com
Eleição municipal ajudou a derrubar Eduardo Cunha
O próprio Cunha reconheceu o peso da disputa no resultado - e criticou votação às vésperas do pleito
13 set 2016, 07h30
Eduardo Cunha faz sua defesa no plenário da Câmara dos Deputados antes do início da votação que decide pela sua cassação - 12/09/2016 (Adriano Machado/Reuters)
Faltando menos de vinte dias para as eleições, a cassação do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) entrou na agenda dos principais candidatos a prefeito na disputa deste ano. Parlamentares que tentam chegar ao Paço Municipal de suas bases lotaram o plenário nesta segunda-feira e renderam 73 votos pela perda do mandato daquele que já foi um dos mais influentes políticos da atualidade. Eduardo Cunha foi cassado por 450 votos favoráveis, dez contrários e nove abstenções.
Logo no início de sua defesa, Cunha reconheceu o peso da disputa: disse que o processo tinha natureza “puramente política” e ressaltou o fato de os congressistas estarem “debaixo das eleições”, dada a proximidade do pleito. “Para algumas pessoas, faltar hoje seria normal. Para mim, não seria. O pior dos mundos seria eu não estar aqui. É preciso ter personalidade e posicionamento”, disse o candidato a vice-prefeito de Manaus, Marcos Rotta (PMDB). Ele votou pela cassação de Cunha.
Nenhum candidato deu voto contra a perda do mandato de Cunha. O máximo que o peemedebista conseguiu foi a ausência de dois de seus fieis aliados: Washington Reis (PMDB-RJ), candidato a prefeito de Duque de Caxias (RJ), e Sérgio Moraes (PTB-RS), candidato a prefeito de Santa Cruz do Sul (RS), não compareceram à sessão desta segunda.
A mesma fidelidade ele não encontrou de Manoel Júnior (PMDB-PB), um conhecido membro da “tropa de choque” enquanto o processo por quebra de decoro tramitava no Conselho de Ética e que chegou a ser cotado para ministro da Saúde à época em que Cunha ainda emplacava aliados no governo de Dilma Rousseff. Candidato a vice-prefeito de João Pessoa (PB), Júnior acabou votando pela cassação do ex-presidente da Câmara.
Capitais – Candidatos nas principais capitais também impulsionaram a queda de Cunha. Líder na disputa pela prefeitura de São Paulo, Celso Russomano (PRB) chancelou a cassação. Seus adversários – Luiza Erundina (PSOL), Major Olímpio (SD) e Bruno Covas (PSDB) – também deram voto favorável.
O mesmo cenário se repetiu no Rio de Janeiro: Alessandro Molon (Rede) e Jandira Feghali, conhecidos rivais de Cunha, aproveitaram os holofotes para subir à tribuna para defender a cassação do peemedebista. Ex-secretário Executivo de Governo do Rio, Pedro Paulo (PMDB) reassumiu o mandato apenas para votar nesta noite.
Candidatos em Belo Horizonte, Eros Biondini (PROS), Jô Moraes (PCdoB), Marcelo Álvaro Antônio (PR), Reginaldo Lopes (PT) e Rodrigo Pacheco (PMDB) também apoiaram a queda de Cunha.

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