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G1 globo.com
07/10/2016 22h16 - Atualizado em
07/10/2016 22h16
Técnicos do Tesouro Nacional fazem avaliação das contas do RJ
Desde 2015, governo atrasa pagamento de servidores e fornecedores.
Rombo no orçamento de 2016 está em cerca de R$ 20 bilhões.
Técnicos do Tesouro Nacional terminaram nesta sexta-feira (7) uma avaliação das contas do estado do
Rio de Janeiro. Desde 2015, o governo paga com atraso fornecedores e os salários dos servidores.
“Eu trabalhei o mês inteiro, e nada mais justo de eu receber o meu salário no final do mês e aí eu fico acumulando esse monte de contas aqui”, diz Antonella Pareschi, violinista do Theatro Municipal.
“Estou vendendo meu carro porque eu não sei o que vai acontecer no mês que vem. A paz foi tirada. Agora é a dignidade”, diz Carmem Oliveira, pensionista da RioPrevidência.
O governo atrasa os pagamentos dos servidores desde 2015. E não consegue cumprir uma liminar do STF: pagar no terceiro dia útil de cada mês.
Na quarta-feira (4), o estado só pagou os funcionários da educação e 70% de quem trabalha na área de segurança.
Para todos os outros servidores a promessa é entre os dias 13 e 17.
A medida mais recente para aliviar o caixa foi proibir por 30 dias qualquer nova contratação de fornecedores de equipamentos ou de serviços.
Só que o problema é enorme. O rombo no orçamento de 2016 está em cerca de R$ 20 bilhões. E a dívida já ultrapassou o que permite a lei de responsabilidade fiscal.
A crise é tão grave que o estado dificilmente vai sair dessa situação sozinho. A pedido do governo do Rio, técnicos da Secretaria do Tesouro Nacional passaram a semana no Rio analisando as contas. Eles vão ajudar a fazer um diagnóstico e propor soluções.
O secretário da Fazenda do Rio negou qualquer tipo de intervenção federal no estado. E disse que o governo vai fazer novos cortes até o fim de outubro.
“Nesse curto prazo não teremos uma solução. Teremos ainda problemas em 2017 e com reflexos em 2018”, explicou Gustavo Barbosa.
O economista Raul Velloso diz que o estado precisa fazer reformas estruturais e até vender patrimônio.
“A médio prazo temos que aprovar reformas que vão alterar o desequilíbrio da Previdência pública nos estados. Antes o estado tem que vender, ou procurar antecipar o dinheiro da venda de patrimônio, o que normalmente qualquer pessoa faz em situação difícil como essa”.
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