ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Estamos começando de 2018 com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .
Mas sozinho e sem dinheiro jamis conseguirei .
Estou aqui para tira qualquer duvida estamos perdendo um precioso tempo eu já estou com 60 anos de idade .
Porto Alegre 04/01/2018 09:39 horas .
RGS Brasil .
ACORDA BRASIL MUDA .
Fonte de informação .
Cacau Colucci, musa da Dragões da Real, quer arrasar no enredo sobre música caipira: 'Cresci ouvindo sertanejo'
Ex-BBB será um destaques da escola que vai falar sobre a música caipira: 'Cresci ouvindo sertanejo e modão de viola em casa'.
Por Bárbara Muniz Vieira, TV Globo, São Paulo
Cacau Colucci, 36 anos, é musa da Dragões da Real há sete anos e se diz acostumada com o assédio. “Recebo muita proposta indecente. As pessoas confundem as coisas. Mas não sou mais ou menos santa por desfilar no carnaval”, diz ela.
Este ano, Cacau estreia como musa da Grande Rio, que homenageia o apresentador Chacrinha. "Vou ser uma das chacretes. Estou com um frio na barriga de iniciante. É uma emoção a mais", conta ela, que compara a sensação de desfilar na avenida com uma droga. "Vira um vício. É sempre coração acelerado, frio na barriga e brilho nos olhos."
Este ano, a Dragões da Real vai levar para a avenida um enredo sobre a história da música sertaneja. As alas irão mostrar desde as raízes do mundo caipira até os grandes palcos e festivais do gênero. Veja a letra e ouça o samba.
1) Desde quando você participa do carnaval?
Faz sete anos que estou no carnaval. Foi quando a Dragões subiu para o Grupo Especial que recebi o convite e começou nossa história de amor. A sensação é de como se fosse uma droga. Vira um vício, a relação com o público é uma delícia. A cada ano, a emoção é maior. Posso desfilar por 2anos que não muda. É sempre coração acelerado, frio na barriga e brilho nos olhos.
2) Como é a preparação para ter fôlego e cruzar a avenida?
Muda dieta, muda treino. Além da preparação física, tem a preparação de deixar o carnaval como prioridade. Tudo menos importante na minha vida eu deixo para depois do carnaval. Agora é ir atrás de fantasia, roupa para ensaio, parte estética. Natal e réveillon não dá para curtir como se não houvesse amanhã porque depois o prejuízo para correr atrás é maior. Tem de comer um pedaço de panetone, tomar uma cervejinha, mas nada em excesso (risos).
3) Qual é seu maior medo na avenida?
Comigo já aconteceu de tudo: abrir sandália, cabeça da fantasia ficar caindo no olho. Já caí em um desfile da avenida em Rio Claro (interior de SP), mas ninguém viu nem tem foto (risos). O medo mesmo é de cair na avenida porque a escola perde ponto e você sai em todos os lugares da mídia por causa disso. Por isso que quando chove o medo é maior! Tem de ter um antiderrapante na sandália. Mas quebrar o salto é pior ainda, porque se cair você ainda levanta, mas se quebrar a sandália... (risos). Para a escola, carro quebrar na avenida e ter acidente é o pior.
4) Você sempre mostra bastante o corpo na avenida. O que o púbico pode esperar este ano?
Minha fantasia é sempre pequena, já desenham assim para mim (risos). Vai ser uma coisa delicada e luxuosa, mas não vai ser cara. Todo ano eu tinjo as penas que já usei no ano anterior para reciclar. Este ano vou sair com uma cor que nunca saí antes. Vou sair com brilho e nada de típico do universo sertanejo, como franja. Esse ano o [passista] Márcio Araújo não deve sair ao meu lado. Ele saía ao meu lado todos os anos e eu já estava acostumada, ele me dava muita segurança, já me socorreu várias vezes. Minha responsabilidade é ainda maior agora.
5) A Dragões vai falar sobre música caipira. O que você achou do tema da escola este ano?
Eu adorei, sou de Ribeirão Preto (SP) e cresci ouvindo sertanejo e modão de viola em casa. É uma coisa pessoal, então gostei muito. O Asa Branca, que foi tema do ano passado, trouxe muita sorte para a gente. É um tema que muita gente gosta e tem bastante coisa para explorar.
6) Você sofre preconceito por participar do carnaval? Já foi vítima de algum tipo de assédio sexual?
Já, estou acostumada. Esse lance de carnaval remeter a pouca roupa, a biquíni, a rebolar... Ouço coisa de homem e de mulher. Quando vou posar para alguma campanha, as pessoas sempre dizem: ‘Ah, mas você usa coisa menor no carnaval, está acostumada, pode se trocar aqui na frente de todo mundo’. Já teve namorado que falava coisas como ‘Por que você desfila se não ganha por isso? É só para aparecer?’ Não sou mais ou menos santa por desfilar no carnaval.
De assédio, já fui vítima por parte de contratante. Já aconteceu de eu chegar para fazer presença VIP em um evento e o contratante achar que podia ficar comigo. Aí peguei o avião e fui embora. Tem muita gente que confunde. É complicado. Cantada também é assédio, tem coisa bem desagradável. Tem outras com humor, que levo na boa, não acho que tudo é assédio, mas tem coisas pesadas. Passar a mão, encoxar, não dá, é o pior.
Quando fui à festa de lançamento da minha “Playboy”, em Belo Horizonte (em 2010), ao descer da van, pegaram no meu peito com tudo, tive vontade de voltar para o hotel. Me senti tão violada, foi horrível.
E no Instagram recebo proposta indecente o tempo todo. Perguntar se [faz programa] chegou ao ponto de nem me ofender mais, mas quem escreve perguntando preço diretamente já acho demais. As pessoas confundem o fato de você posar para a “Playboy”, desfilar no carnaval e te rotulam por isso. Deus, minha mãe e minha família sabem quem eu sou, tenho que deixar de lado se não, a gente pira. Mas deixo só um pouquinho, porque tem coisa que não dá para deixar de lado, tem coisa que cabe processo.
7) E as denúncias de atrizes de Hollywood contra o assédio? Você acha que esta exposição mudou alguma coisa na relação entre os homens e as mulheres (em geral) e entre homens e musas de escolas de samba?
Eu acho bom até para a própria pessoa desabafar. No nosso meio tem muito e é importante falar sobre isso. Quando você compartilha, isso alivia e já te ajuda a seguir em frente. Falar ajuda sim, ajuda a pessoa e também ajuda a não deixar o agressor impune. Tem coisas que era tabu falar e ficavam debaixo do tapete. E a gente tem de abrir os olhos porque essas coisas acontecem dentro de casa, às vezes. Mas também acho que nem tudo é assédio, os homens podem demonstrar interesse pelas mulheres.
8) Recentemente, as celulites da cantora Anitta no clipe ‘Vai Malandra’ provocaram uma forte reação na internet. O que você achou de a Anitta se mostrar como é? O que faz para evitar a celulite na avenida? E se elas não desaparecerem a tempo do desfile, o que você acha?
Eu achei maravilhoso a Anitta trazer isso da mulher se aceitar como é. Ela podia não ter feito isso porque ela tem o controle das imagens da divulgação do clipe, diferente da gente no carnaval que não controla as fotos que são publicadas (risos). Pode ser que apareça uma celulite minha e que bom que agora tem esse movimento de mostrar as mulheres como são. Já tive paranoia, agora não mais. Não sou perfeita. Se eu ficar preocupada com isso não vou conseguir sambar e vou ter de me cobrir toda. Estamos nos libertando. A gente tem de se sentir bem com o nosso corpo, cada uma tem sua beleza.
9) Em 2017 você quase deixou de desfilar porque descobriu que estava com câncer na tireoide alguns meses antes e teve de fazer uma tireoidectomia (retirada total da tireoide). Como você está de saúde agora? O desfile deste ano chegou a ficar na berlinda de novo?
Estou fazendo acompanhamento sempre. Tem dias que sinto muita fraqueza e nem consigo treinar. Aí vejo com o médico de aumentar um pouco a dosagem do hormônio da tireoide. Não é tão fácil assim, tem que ficar dosando, se aumentar demais também dá palpitação. Tem que ficar fazendo exames de sangue e de olho nos sintomas. Mas este ano nem passou pela minha cabeça desistir do carnaval.
10) Algumas escolas de carnaval estão inseridas em locais em que a violência é cotidiana. Como é no caso da sua escola? Você acha que o carnaval tem alguma função positiva neste cenário, acha que pode ajudar a trazer algum tipo de alegria ou esperança para estas populações?
Muitas escolas de samba têm essa função e a Dragões com certeza também. A Dragões é uma escola mais elitizada, mas temos um público misto. Tem pessoas que vivem da renda do trabalho no barracão, mas tem outras que tem melhores condições. Acho que ter amor por uma coisa ajuda a gente a ter um sonho e isso faz milagre na vida das pessoas. E carnaval faz esse milagre da união entre as classes.
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