Caixa dois de Pezão foi discutido na sede do governo do Rio

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Brasil, Política

Caixa dois de Pezão foi discutido na sede do governo do Rio

Delatores revelam detalhes da negociata no Palácio Guanabara para contribuição ilícita a campanha de Luiz Fernando Pezão

Por Daniel Pereira, Felipe Frazão, Hugo Marques, Marcela Mattos, Renato Onofre, Robson Bonin, Rodrigo Rangel, Thiago Bronzatto

access_time13 abr 2017, 19h22

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Delatores da Odebrecht afirmaram em delação premiada que o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, preso na Lava-Jato, combinou pagamentos de caixa dois da campanha de seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, em reuniões dentro do Palácio Guanabara, sede do governo do Rio. Em 2014, o peemedebista recebeu do departamento de propinas da Odebrecht 20,3 milhões de reais. Parte dos recursos foi entregue ao marqueteiro do PMDB no Rio, Renato Pereira, em dois endereços da Agência Prole. Na delação, os diretores da Odebrecht também entregaram documentos que mostram um repasse no exterior de 800 000 euros ao publicitário. Secretários de Cabral se encarregavam de combinar os depósitos com a cúpula da empreiteira no Rio.

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