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15/05/2017 07:54 horas .
Fonte de informação
G1 globo.com
Gestão Trump rescinde proteção para pais ilegais nos EUA criada por Obama
Departamento de Segurança Nacional dos EUA rescindiu plano da administração anterior para beneficiar cerca de 4 milhões de imigrantes ilegais. Medida já estava suspensa por decisão judicial.
O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos rescindiu nesta quinta-feira (15) o programa do governo Obama para beneficiar imigrantes ilegais que eram pais de filhos com cidadania ou residência permanente no país.
O secretário de Segurança Nacional do governo Trump, John Kelly, anunciou em comunicado o fim imediato do memorando de novembro de 2014 em que o governo do ex-presidente Barack Obama eximia, temporariamente, pais de filhos regularizados da deportação.
O programa nunca entrou em vigor porque foi suspenso pela Justiça americana. O que o Departamento de Segurança Nacional anunciou agora é que não mais contestará as decisões judiciais nem defenderá a implementação da medida de alívio migratório.
O plano de Obama visava beneficiar cerca de 4 milhões de pessoas que viviam ilegalmente nos EUA desde 2010, não tinham antecedentes criminais e tinham filhos que eram cidadãos norte-americanos ou residentes legais permanentes. A ideia era que eles entrassem no programa, que os protegeriam da deportação.
Mas seu plano foi rapidamente questionado na Justiça pelo Texas e mais 25 estados, que argumentaram que Obama havia ultrapassado os poderes garantidos à Presidência pela Constituição norte-americana ao infringir a autoridade do Congresso.
Uma corte federal bloqueou o programa, e os juízes da Suprema Corte do país o mantiveram suspenso após a discussão empatar em 4 a 4 no ano passado.
John Kelly afirmou em comunicado que rescindiu a iniciativa porque "não há caminho credível" para resolver a situação.
O atual presidente americano, Donald Trump, tem adotado uma linha dura sobre imigração ilegal desde que chegou à Casa Branca, em janeiro, após fazer duras críticas à administração Obama durante a campanha eleitoral.
O programa que protege de deportação crianças que chegaram aos EUA ilegalmente quando ainda eram pequenos (antes de janeiro de 2010), no entanto, continua em execução.
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