sábado, 17 de outubro de 2015

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Nova denúncia acusa Odebrecht de pagar 138 milhões de reais em propina

Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava-Jato apresentaram duas novas acusações de corrupção contra o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, e três executivos da empresa (Foto: Reprodução)Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava-Jato apresentaram duas novas acusações de corrupção contra o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, e três executivos da empresa (Foto: Reprodução)
No mesmo dia em que o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar deixou a prisão por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), os procuradores da força-tarefa da Operação Lava-Jato apresentaram duas novas acusações de corrupção contra o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, e três executivos da empresa.
Eles são acusados de pagar propinas no total de 138 milhões de reais em oito obras da Petrobras, como a terraplenagem das refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro). Os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusco também foram acusados pelo recebimento de suborno relativo a essas obras.
Em outra denúncia, os procuradores pedem a manutenção da prisão preventiva de Marcelo Odebrecht com o argumento de que ele já demonstrou a intenção de prejudicar as investigações. Marcelo e três executivos (Márcio Faria, Rogério Araújo e Cesar Ramos Rocha) estão presos desde 19 de junho.
A força-tarefa diz que os executivos também indicaram que têm planos para eliminar provas que possam prejudicá-los e até fugir do país.
O plano para eliminar informações, segundo os procuradores, foi encontrado em anotações feitas no bloco de notas do celular de Marcelo. Uma anotação dizia “higienizar apetrechos MF e RA”, uma possível referência a Márcio Faria e Rogério Araújo.
O suposto plano de fuga, segunda a acusação, aparece na expressão “tática Noboa”, que foi interpretada como uma referência a Gustavo Noboa, presidente do Equador que fugiu do país ao ter a sua prisão decretada por suspeitas de corrupção na negociação da dívida externa. A Odebrecht disse que não iria se manifestar porque não teve acesso à denúncia.(Folhapress) 




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