segunda-feira, 18 de abril de 2016

Autorização do impeachment é comemorada como final de Copa do Mundo em ato contra o governo Cada voto a favor era aclamado como gol pelos manifestantes

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Gilberto Natalini
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Autorização do impeachment
é comemorada como final
de Copa do Mundo em
ato contra o governo

Cada voto a favor era aclamado como gol pelos manifestantes
18/04/2016 - 00H46 - ATUALIZADA ÀS 00H59 - POR AGÊNCIA BRASIL
Manifestantes a favor do impeachment se reúnem em Copacabana (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Aaprovação hoje (17/04) à noite o impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados foi comemorado como vitória de final de Copa do Mundo na orla de copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.
Cada voto a favor era aclamado como gol pelos manifestantes pró-impeachment. O voto 342, que garantiu o prosseguimento do processo, foi festejado de pé com bandeiras, palavras de ordem contra o PT, seguido do Hino Nacional.
A votação foi assistida por centenas de pessoas, que começaram a se concentrar desde 14h ao redor de três telões instalados ao longo da Avenida Atlântica. Os parlamentares que votavam não eram vaiados e seus argumentos abafados pelos gritos de fora PT.
A dona de casa Margareth Vieira, 63 anos, chegou cedo e trouxe uma cadeira de praia como vários outros para aguentar a longa jornada. "Valeu a pena esperar. Foi emocionante. Agora, temos de seguir na luta para acabar com a corrupção no país."
O professor de ginástica Rômulo Duarte, 34 anos, avaliou o dia como histórico. "Acho que o povo está mais consciente, mais atento às questões políticas. De agora em diante, os corruptos vão cair um a um", acrescentou.
Faltando pouco mais de 20 votos para encerrar a sessão, a multidão começou a dispersar sem incidentes. Um grupo ainda permanece na praia comemorando. O policiamento foi ostensivo em toda a orla, com centenas de policiais militares, dezenas de viaturas e batalhões envolvidos.
Contra o impeachment
Em pé e em silêncio em frente ao telão na Esplanada dos Ministérios, os manifestantes contra o impeachment acompanharam o voto que decidiu pela admissibilidade do processo. Logo após o voto 342, dado pelo deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), a multidão contra o impeachment se dispersou e os telões foram desligados.
Imediatamente as lideranças iniciaram os discursos no carro de som convocando a militância a continuar na luta. Enquanto era possível escutar a comemoração dos favoráveis ao impeachment do outro lado da Esplanada, o presidente da CUT, Wagner Freitas, disse: "esses coxinhas estão pensando que esse golpe vai tirar nossa luta da rua, estão muito enganados. A porrada vai começar agora".
A presidenta da UNE, Karina Vitral, disse que não é possivel esse resultado, por ter sido conduzido por um presidente da Câmara corrupto (Eduardo Cunha). "Nós fizemos bonito nas ruas, eles é que não fizeram no Congresso Nacional".
A aposentada Telma Rodrigues, de 66 anos, acompanhava a votação desde o início e ficou decepcionada. "Foi uma disputa dura e acho que é uma pena para o país porque um governo de esquerda ainda tem muito o que fazer face a tantos anos de dominação da direita". Ela disse que ainda está em choque, mas espera um resultado favorável a presidenta Dilma no Senado.

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