domingo, 9 de julho de 2017

Famílias que perderam as casas após chuvas vivem dias de incerteza e dificuldades em Alagoas

ORDEM E PROGRESSO .

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15/05/2017 07:54 horas .

Fonte de informação

G1 globo.com

Famílias que perderam as casas após chuvas vivem dias de incerteza e dificuldades em Alagoas

Reportagem do G1 visitou locais atingidos e conversou com pessoas que ficaram sem ter para onde ir. Elas dependem de ajuda do governo e de doações.

Família vive em ginásio de esportes após casa ser atingida por terra em Paripueira (Foto: Carolina Sanches/G1)Família vive em ginásio de esportes após casa ser atingida por terra em Paripueira (Foto: Carolina Sanches/G1)
Família vive em ginásio de esportes após casa ser atingida por terra em Paripueira (Foto: Carolina Sanches/G1)
As enchetes, deslizamentos de terra e desabementos de barreiras causados pelas chuvas que caem desde maio em Alagoas deixaram muitas pessoas desabrigadas e desalojadas em vários municípios. E depois que o temporal passa, famílias que perderam ou tiveram que deixar suas casas enfrentam o drama de ter que encontrar um lugar para ficar.
A reportagem do G1 visitou locais atingidos e conversou com pessoas que foram obrigadas pela chuva a deixar suas residências para trás. Algumas delas se instalaram em ginásios de escolas públicas, outras foram se abrigar com parentes e ou precisaram recorrer ao poder público para pagar aluguel.
Em Maceió, as chuvas deixaram mortos, feridos e milhares de desabrigados e desalojados. A maior parte das pessoas que saiu de suas casas está recebendo o benefício do auxílio-moradia, pago pela prefeitura.
A Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) informou que cerca de 1.500 famílias estão nessa situação. O auxílio é pago por um período provisório.
Um dos assistidos na capital é o autônomo Sebastião da Silva, 27, que morava com a mãe de 69 anos na Rua Marquês de Abrantes, no bairro Bebedouro. Ele teve a parte de trás da casa destruída no deslizamento de uma barreira e teve que deixar o imóvel.
Sebastião da Silva mostra a casa que foi quase toda destruída no deslizamento de terra (Foto: Jonathan Lins/G1)Sebastião da Silva mostra a casa que foi quase toda destruída no deslizamento de terra (Foto: Jonathan Lins/G1)
Sebastião da Silva mostra a casa que foi quase toda destruída no deslizamento de terra (Foto: Jonathan Lins/G1)
Silva fez o cadastro na Semas e alugou um imóvel próximo à rua em que morava, por R$ 250.
“Perdi tudo e passo o dia nos escombros tentando recuperar alguma coisa. Trabalho com conserto e minhas ferramentas ficaram embaixo da terra. Só vou para casa à noite para dormir”, relata.
O autônomo disse que não sabe como vai se manter quando acabar o período do auxílio-moradia.
“Minha casa era própria agora não sei se vou poder voltar. Tenho medo que levem o que sobrou das minhas coisas, por isso passo o dia removendo o barro junto com outras pessoas que também moravam lá”, diz Sebastião.
No município de Paripueira, no Litoral Norte do estado, o deslizamento de uma barreira deixou 34 famílias desabrigadas. Até sábado (8), uma família permanecia em um ginásio de esportes. Outras 16 estão recebendo aluguel social e o restante em conseguiu abrigo com familiares ou amigos.
O ginásio de esportes se tornou a casa da família da dona de casa Jaqueline Lima da Silva, 30. Com quatro filhos, com idades entre seis meses a 11 anos, ela e o marido transformaram o espaço em uma casa improvisada até conseguirem uma de aluguel e entrarem no auxílio da prefeitura.
“Conseguimos salvar muitas coisas e o caminhão da Defesa Civil trouxe para cá. Estamos recebendo ajuda de comida e ficamos nesse local sem privacidade. Aqui dá para ficar, mas não é uma casa. Venta e faz frio à noite. Também é tudo aberto”, fala a dona de casa Jaqueline.
O marido de Jaqueline, o autônomo Ivanildo Luiz dos Santos está desempregado e diz que tem dificuldade para manter a casa. “Não tenho como pagar aluguel e estou sem trabalhar. Por isso o jeito que temos é ficar aqui no ginásio vivendo da ajuda da prefeitura e das pessoas”, afirma.
Dayseane Marcele Barros Matos teve que ir para a casa da mãe com a filha (Foto: Carolina Sanches/G1)Dayseane Marcele Barros Matos teve que ir para a casa da mãe com a filha (Foto: Carolina Sanches/G1)
Dayseane Marcele Barros Matos teve que ir para a casa da mãe com a filha (Foto: Carolina Sanches/G1)
Algumas famílias não conseguem achar casas para alugar. Enquanto aguardam, elas dividem espaço com parentes, mesmo vivendo em estrutura precária. A dona de casa Dayseane Marcele Barros Matos teve que deixar sua residência depois que o teto desabou. Ela foi para a casa da mãe com o marido e a filha.
Na casa onde Dayseane está, moram sua irmã com o marido, dois filhos e seus pais. Todos dividem um espaço de dois cômodos.
“Conseguimos sair da casa que estava com o teto em cima de nós e viemos para a casa da minha mãe ao lado. Como a casa está em construção ainda, não tinha estrutura para todos. Tivemos que colocar até uma porta a mais”, diz Dayseane.
Dayseane falou que, como perdeu quase tudo o que tinha, está recebendo ajuda para roupas e alimentos.
“Recebemos cestas básicas e roupas. As que eu e minha filha estamos usando são emprestadas. Até a bicicleta dela e os brinquedos foram doados”, lamenta.
As famílias que conseguiram o aluguel social pago pela prefeitura também recebem ajuda. Depois que teve a casa atingida pela terra e condenada pela Defesa Civil, Maria Aldenize dos Santos, 31, alugou um imóvel em frente ao seu. Da porta, ela olha com tristeza para o que sobrou, com a esperança de poder voltar ao seu antigo lar.
“Tinha acabado de reformar minha casa, as janelas e portas são novas. Agora ficamos sem saber o que fazer. Por sorte não perdi nada. Mas não podemos voltar porque a parte dos fundos ficou destruída. Só conseguimos tirar as coisas e sair”, falou a mulher, que mora com o filho de três anos e o marido.
Coordenadora do CRAS, Janaína Miranda, explicou que a famílias precisam procurar Defesa Civil para pedir avaliação dos danos (Foto: Carolina Sanches/G1)Coordenadora do CRAS, Janaína Miranda, explicou que a famílias precisam procurar Defesa Civil para pedir avaliação dos danos (Foto: Carolina Sanches/G1)
Coordenadora do CRAS, Janaína Miranda, explicou que a famílias precisam procurar Defesa Civil para pedir avaliação dos danos (Foto: Carolina Sanches/G1)

Aluguel social

O aluguel social oferece um valor de R$ 300 por um período que pode ser de um a seis meses. Para ter o direito, a família precisa comprovar que teve a casa condenada ou isolada por risco pela Defesa Civil Municipal.
A coordenadora do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Janaína Miranda, explicou que a família precisa apresentar uma opção de imóvel e a documentação dele e dos proprietários para que o aluguel seja pago. Ela conta que desde que as famílias começaram a receber o benefício, muitas apareceram para comunicar que precisam porque tiveram a casa danificada pelas chuvas.
“Temos um controle rigoroso porque, em alguns casos, há pessoas que não tiveram danos e vêm nos procurar porque querem mudar de casa e que a prefeitura pague um aluguel. Por isso, só podemos assistir às que forem indicadas pela Defesa Civil”, explica.
Há famílias que resistem em sair de áreas de risco porque não têm para onde ir. A dona de casa Maria Cícera da Conceição, 37, procurou a prefeitura da cidade para pedir ajuda. Ela disse que parte do telhado de sua casa desabou e que está passando o dia na casa de uma vizinha. Mesmo com o risco, ela volta para casa à noite, para dormir no local.
A família dela está na casa da Gledvania dos Santos, 36, que mora com o marido e três filhos pequenos. "Estamos ajudando e tentando ficar mesmo com a água entrando. Aqui não tem muita coisa. As crianças dormem amontoadas e um acorda o outro. Para comer a gente se ajuda também. Faz o que pode", diz.
Tânia Santiago explicou que houve uma mobilização para ajudar as pessoas que estavam nas áreas de risco (Foto: Carolina Sanches/G1)Tânia Santiago explicou que houve uma mobilização para ajudar as pessoas que estavam nas áreas de risco (Foto: Carolina Sanches/G1)
Tânia Santiago explicou que houve uma mobilização para ajudar as pessoas que estavam nas áreas de risco (Foto: Carolina Sanches/G1)

Doações

Desde o dia do deslizamento moradores se mobilizam para ajudar as famílias. Em Paripueira, as doações são levadas para a Associação Comunitária e Beneficente Vila Ana Maria (ABEVILA), que faz o trabalho de recolher, separar e levar os donativos para o CRAS.
A coordenadora de projetos da Associação, Tânia Santiago, explicou que houve uma mobilização muito grande para ajudar as pessoas que estavam nas áreas de risco. Todas as famílias que deixaram o local foram levadas ao ginásio de esportes.
“Nos mobilizamos pelas redes sociais e rapidamente as pessoas começaram a deixar donativos. A medida que íamos separando, levávamos para o ginásio. Todo o trabalho de assistência foi em parceria e ainda estamos recebendo as doações e levando ao CRAS”, relata.
Os donativos podem ser entregues na sede da ABEVILA, que fica na Rua Nova, 132, Paripueira. As maiores necessidades dos desabrigados são alimentos não perecíveis, roupas e água potável.
Quer saber mais notícias do estado? Acesse o G1 AL.
Maria Aldenize dos Santos alugou um imóvel em frente ao seu  (Foto: Carolina Sanches/G1)Maria Aldenize dos Santos alugou um imóvel em frente ao seu  (Foto: Carolina Sanches/G1)
Maria Aldenize dos Santos alugou um imóvel em frente ao seu (Foto: Carolina Sanches/G1)
Moradia foi improvisada em ginásio de esportes de Paripueira (Foto: Carolina Sanches/G1)Moradia foi improvisada em ginásio de esportes de Paripueira (Foto: Carolina Sanches/G1)
Moradia foi improvisada em ginásio de esportes de Paripueira (Foto: Carolina Sanches/G1)
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