sábado, 16 de agosto de 2014

O FIM PODE ESTAR PRÓXIMO .

Realmente o fim poderá estar próximo ainda este ano o Projeto EAS poderá ser uma realidade para a Geração de Energia Elétrica Sustentável e terminar as preocupações das pessoas em preservação do meio ambiente , em breve aguardem .
Compartilhando com todos e Telma Monteiro ...

Energia e Sustentabilidade por Telma Monteiro

Telma Monteiro, ativista ambiental, pesquisadora independente na área de energia elétrica, especialista em processos de licenciamento ambiental de hidrelétricas e linhas de transmissão.

Linha do tempo de Energia e Sustentabilidade por Telma Monteiro

Energia e Sustentabilidade por Telma Monteiro

Energia e Sustentabilidade por Telma Monteiro

Povos amazônicos tremei. A Licença de Instalação da UHE São Manoel, no rio Teles Pires, praticamente na divisa com a TI Kayabi, foi concedida ontem dia 14 de agosto. As condicionantes "impostas" pelo Ibama são o reflexo de um EIA/RIMA inócuo, falho e sem consistência. Basta ver a lista de todos os planos e programas ambientais que o Ibama manda implementar e das demais condicionantes. Mais uma licença para legitimar e cumprir a praxe da destruição da Amazônia.

Como se não bastasse, ela (a LI da UHE São Manoel) veio junto com o EIA/RIMA da UHE São Luiz do Tapajós, no rio Tapajós. Com sinalização de muita pressa do governo para o leilão. Dois fatos que só aumentam a certeza de que eleições são indutoras de grandes obras para grandes empreiteiras. Já estou escrevendo o artigo analisando as duas desgraças. Lamento. (Telma Monteiro)
Ilustração do EIA/RIMA - Perguntas e respostas mentirosas
há 18 horas
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  • Maria Paula Fernandes

    Maria Paula FernandesA floresta Amazônica está no limite da sua capacidade de regeneração!
    Este tipo de projeto está se tornando obsoleto perante toda a tecnologia de produção de energia que hoje dispomos e dos danos socioambientais que conhecemos.
    É preciso rever a política energética brasileira e a discussão deve começar já!
    http://www.umagotanooceano.org/energiaparavida/

    há 2 horas - Apoiar

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Energia e Sustentabilidade por Telma Monteiro

Energia e Sustentabilidade por Telma Monteiro

Não confio nesse convite. A Secretaria Geral da Presidência da República está convidando os Munduruku para uma reunião nos dias 2 e 3 de setembro. Vai apresentar uma “proposta” para consulta aos indígenas que vivem na bacia do rio Tapajós. Exigência da justiça para cumprir a convenção 169 da OIT. Até aí, tudo bem. O que chama a atenção, no entanto, no final da nota (transcrita abaixo), é o objetivo de possibilitar a “ampla informação e participação das comunidades”, aquelas “direta ou indiretamente impactadas pelos empreendimentos.” Isso já não caracteriza a decisão tomada de construir as hidrelétricas? Fato consumado?
Afinal, vai ser proposta de formato para consulta ou mais um artifício para legitimar os planos de construir as hidrelétricas no rio Tapajós? (Telma Monteiro)
http://bit.ly/XHtrtY
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há 9 dias
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    Energia e Sustentabilidade por Telma Monteiro

    Energia e Sustentabilidade por Telma Monteiro

    Quem disse que cara de pau tem limite? O investimento previsto para a UHE São Luiz do Tapajós vai superar o de Belo Monte. E a gente pensava que não haveria mais surpresas nesse quesito. Se a evolução for parecida com o caso de Belo Monte, a UHE S. Luiz do Tapajós vai chegar a R$ 50 bilhões! Belo Monte terá 11 mil MW de potência instalada e S. Luiz do Tapajós 8,4 mil MW de potência instalada. Acho que não sei mais fazer conta... (Telma Monteiro)

    "Investimento em Tapajós será 69% maior que o previsto"

    05/08/2014 - Valor Online - Por Rodrigo Polito e Claudia Facchini | Do Rio e de São Paulo

    Infraestrutura

    Valor total a ser injetado na usina hidrelétrica, que é a principal aposta do setor, será de R$ 30,6 bilhões

    Segundo Tolmasquim, da EPE, há "chances fortes" de o leilão da hidrelétrica ocorrer no último trimestre deste ano

    Principal aposta do setor elétrico para os próximos anos, a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará, que deve ser leiloada entre o fim deste ano e 2015, teve a previsão de investimentos ampliada para R$ 30,6 bilhões. O valor, incluído no Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica, entregue à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ainda não divulgado ao público, é 69% superior à última estimativa do governo, de R$ 18,1 bilhões, previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
    http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/index.php?r=noticias%2Fview&id=287494
    há 10 dias
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    quarta-feira, 13 de agosto de 2014

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     Atualizado em quarta-feira, 13 de agosto de 2014 - 15h43

    Mãe de Campos recebe ligação e deixa TCU

    Ana Arraes foi uma das primeiras a receber a informação da morte do filho
    Mãe de Eduardo Campos, Ana Arraes / Fabio Rodrigues Pozzebom/ABrMãe de Eduardo Campos, Ana ArraesFabio Rodrigues Pozzebom/ABr
    A ministra do TCU e mãe de Eduardo Campos, Ana Arraes, estava participando de uma solenidade do Tribunal de Contas, em Brasília, quando recebeu uma ligação, por volta de meio-dia, e apressadamente deixou o compromisso. A ministra foi uma das primeiras a saber da morte do filho.

    Eduardo Campos estava no jato particular que caiu na manhã desta quarta-feira em Santos, no litoral de São Paulo. O candidato estava acompanhado do assessor Carlos Percol e de equipes de filmagem. Sete pessoas morreram no acidente: Alexandre da Silva (fotógrafo), Carlos Augusto Leal Filho "Percol" (assessor), Geraldo da Cunha (piloto), Marcos Martins (piloto), Marcelo Lira (cinegrafista) e Pedro Valadares Neto (assessor).

    Muitos políticos estão em Recife na casa de Eduardo Campos, junto com Renata Campos e os cinco filhos do casal. O prefeito de Recife, Geraldo Júlio, que também é do PSB, disse que ninguém da família de Campos vai falar nesse momento e que todos estão arrasados.

    • Campos inaugura comitê em SP ao lado de Marina Silva, vice
    Campos inaugura comitê em SP ao lado de Marina Silva, vice
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    Perfil

    Eduardo Henrique Accioly Campos nasceu no Recife, em 10 de agosto de 1965.Campos foi graduado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Aprovado no vestibular da instituição com 16 anos, ele concluiu a faculdade aos 20, como aluno laureado e orador da turma.

    Neto do também político Miguel Arraes, que em 1979 retornou ao Brasil após 15 anos no exílio, Eduardo desde cedo conviveu com nomes emblemáticos da política local e nacional.

    Eduardo Campos é filho do poeta e cronista Maximiano Campos (1941-1998) com a ex-deputada federal e atual ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes (1947). Ele é neto de Miguel Arraes (1916-2005), ex-governador de Pernambuco, sendo considerado seu principal herdeiro político.

    Campos foi deputado estadual, três vezes deputado federal, secretário estadual de Governo e de Fazenda, ministro da Ciência e Tecnologia e governador de Pernambuco por dois mandatos, aos 48 anos, o economista pernambucano.

    Eduardo Henrique Accioly Campos assumiu a presidência nacional do PSB no ano de 2005. Ele concorria pela primeira vez ao cargo mais importante da política brasileira.

    Casado, pai de cinco filhos, Eduardo Campos começou a carreira política ainda na universidade, como presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Pernambuco.

    Ao lado da ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva, tentava chegar à Presidência da República pela coligação Unidos Pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPS, PPL, PSL). 

    TRÁGICO ACIDENTE DE AVIÃO MORRE EDUARDO CAMPOS.

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    TAMANHO DO TEXTOA-A+
    13/08/2014 13h34 - ATUALIZADA EM: 13/08/2014 17h52 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE E AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    A REPERCUSSÃO DA MORTE DE EDUARDO CAMPOS

    CANDIDATO À PRESIDÊNCIA MORREU NESTA QUARTA-FEIRA EM ACIDENTE AÉREO NO LITORAL PAULISTA

    Eduardo Campos (Foto: Agência O Globo)
    Morreu nesta quarta-feira (13/08), o candidato à presidência do PSB, Eduardo Campos, aos 49 anos. Ele estava em uma aeronave que caiu no bairro do Boqueirão, em Santos. Políticos comentaram a morte.
    A presidente Dilma Rousseff decidiu suspender atividades de campanha por três dias ao ser informada da morte. A informação foi passada há pouco pelo comitê de campanha da presidente. Segundo a assessoria, na haverá atividades nós próximos três dias em Brasília e nenhum outro Estado. A presidente não deve comparecer nesta noite à entrevista programada para o Jornal Nacional, da TV Globo.
    A candidata a vice Marina Silva estava em São Paulo, gravando o programa eleitoral do PSB, mas deve seguir para Santos para acompanhar o resgate, juntamente com o candidato a vice-governador Márcio França e outros membros da campanha. A secretária executiva da Rede Sustentabilidade, Cali Balbino, informou que ela está bastante abalada com o acidente. "Ela está tentando se recuperar do choque e, no decorrer do dia, vamos ver o que fazer. Mais tarde, poderemos dar mais detalhes", disse.
    Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência, cancelou nesta tarde toda a agenda do dia no Rio Grande do Norte e também os compromissos que estavam previstos em Patos, na Paraíba. Assim que seu avião aterrissou em Natal, Aécio recebeu as informações sobre o acidente envolvendo a aeronave de Campos e desceu para dar uma declaração à imprensa.
    "Estamos todos absolutamente perplexos com as notícias envolvendo o candidato e meu amigo Eduardo Campos. Estamos cancelando toda nossa agenda no Rio Grande do Norte e as outras que teríamos", afirmou Aécio. "Esperamos que as notícias que venham possam ser melhores que as iniciais. Neste momento, não há nada a fazer a não ser rezar e aguardar as informações oficiais, esperando e rezando todos para que as notícias sejam positivas", afirmou Aécio, que ainda não tinha no momento notícias da confirmação da morte de Campos. O candidato do PSDB retornou à aeronave e seguiu para São Paulo.
    O candidato do PSC à Presidência, Pastor Everaldo, lamentou a morte do seu adversário na corrida eleitoral dizendo que perdeu um amigo. Em nota, Pastor Everaldo afirmou que Campos era um homem de bem, pai de família e um cidadão que teria muito a contribuir com a democracia brasileira. "Estive com ele na semana passada e pude perceber o comprometimento dele com o país. Meus pêsames à família, aos amigos e que Deus conforte a todos."
    Empresários
    "Era um cara muito importante", afirmou a Época NEGÓCIOS, Guilherme Leal, da Natura, que foi vice-presidente de Marina Silva na campanha de 2010. "Mas é difícil dizer o que acontece agora, porque a situação é muito bizarra. Estamos todos muito abalados."
    O presidente executivo do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, disse que a instituição recebeu com muita tristeza a notícia sobre o falecimento de Campos. "Neste momento de profundo pesar, nos solidarizamos com seus familiares e amigos. Perdem muito também o Brasil e a democracia brasileira", afirmou ele.
    O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, classificou como "uma perda forte para a política nacional" a morte do candidato. Moan, que participa do 24º Congresso da Fenabrave, em Curitiba (PR), disse que Campos era "um político nato, uma pessoa que negociava e costurava com habilidade". Moan lembrou que conheceu Campos quando ele ainda era secretário da Fazenda em Pernambuco e que teve vários contatos com o político quando ele fora ministro da Ciência e Tecnologia e governador pernambucano.
    O presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau, também lamentou a morte de Campos. Com lágrimas nos olhos, o empresário afirmou que a perda do pessebista é "praticamente inaceitável". "Era um símbolo de líder jovem com competência. Era a esperança para o futuro, mesmo que não se elegesse hoje", afirmou.
    Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, afirmou em nota: “Neste momento de triste surpresa e estupefação na sociedade brasileira, dirigimos nossa solidariedade à família do ex-governador Eduardo Henrique Accioly Campos. Brasileiro admirado em todo o país, deixa uma trajetória política vitoriosa e marcada pela competência administrativa. Sua perda, aos 49 anos de idade, é uma perda para todo o Brasil, que sabia poder contar com ele com representante legítimo de uma nova geração de dirigentes nacionais.”
    O presidente da Novartis Brasil, Adib Jacob, que está construindo uma fábrica em Jaboatão dos Guararapes (PE), classificou o acidente como "uma grande tragédia". "Eu, como um brasileiro, aprendi a admirá-lo, por ser um gestor público que trazia uma veia administrativa. Campos trazia uma visão moderna de gestão e novos investimentos à Pernambuco. Era uma liderança política que despontava; ganhando ou não a eleição, seria uma pessoa pública extremamente relevante para o Brasil."
    Políticos
    Em pronunciamento à imprensa, o governador de Pernambuco, João Soares Lyra Neto, disse que perdeu "o amigo, grande líder político que ele se tornou". "Convivi intensamente com ele nos últimos 15 anos — desde o tempo que ele era secretário do Miguel Arraes. Construimos uma amizade de muita cumplicidade, divergência. Lamento o trágico acidente, mas que a vida dele sirva de exemplo para todos nós: de muita solidariedade, coragem e compromisso com povo pernambucano e brasileiro. É um dia de muita tristeza."
    "Nós estamos chocados", disse o deputado federal Beto Albuquerque (PSB). "Não esperávamos nunca um acontecimento desta natureza. Nem sabemos ainda das reais causas, mas temos a triste informação de que perdemos nosso grande timoneiro nesse processo eleitoral." Ele estava acompanhando o candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, em coletiva de imprensa na Federação das Associações Comerciais e de Serviços do RS (Federasul), quando ficou sabendo do acidente. Assim que recebeu uma ligação com a notícia, o deputado começou a chorar e ficou cerca de 30 minutos reunido com os demais políticos presentes antes de falar com a imprensa.
    O senador Eduardo Suplicy (PT/SP) disse a Época NEGÓCIOS que "é de se esperar que o PSB e Rede considerem a hipótese de Marina sair comon candidata à presidência". O candidato ao governo do Estado de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), lamentou a notícia sobre o falecimento. "Infelizmente acabei de ser avisado. É uma tragédia" disse, ao fazer uma visita de campanha em um hospital na Penha, zona leste de São Paulo.
    "O ex-governador Eduardo Campos foi meu colega durante o governo do presidente Lula, conheço a esposa, os filhos, vou suspender qualquer outra agenda", disse. "Temos que dar conforto à família." Padilha destacou a passagem de Campos pelo governo do ex-presidente Lula. "Quando eu fui ministro da coordenação política acompanhei [Campos] desde o início", diz. "É uma tragédia e grande perda para nós. É um político de uma nova geração, da minha geração."
    O blog do ex-ministro José Dirceu, condenado por envolvimento no esquema do mensalão, publicou um texto, escrito em terceira pessoa, dizendo que Dirceu "registra sua tristeza pela perda do homem público e do companheiro de muitas jornadas". "Apesar das divergências nos últimos meses, provocadas pela ruptura de Campos com o PT e a apresentação de sua candidatura presidencial, Dirceu e Campos mantinham relação de amizade e respeitos pessoal."
    Alvo de pesadas críticas de Campos, o ex-presidente da República e senador José Sarney (PMDB-AP) divulgou nota em que diz que "o Brasil perdeu uma de suas maiores esperanças políticas". "A morte é um fenômeno transcendental. Supera todos os sentimentos. Deus é testemunha da minha emoção, do meu pesar e do quanto estou chocado com o falecimento de Eduardo Campos, a quem conheci ainda jovem, despontando como um grande talento", afirmou Sarney.
    Em nota, o PSB declarou luto pela morte do presidente da sigla. A mensagem, assinada pelo vice-presidente do partido, Roberto Amaral, diz que o Brasil perde "um jovem e promissor estadista" e que o país precisava de seu "destemor", "patriotismo" e "competência". "No dia em que são passados nove anos do falecimento de Miguel Arraes, o Partido Socialista Brasileiro cumpre o doloroso dever de comunicar o falecimento, nesta data, vítima de acidente aéreo, do seu presidente, ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, nosso candidato à Presidência da República", diz Amaral no início da nota.
    O dirigente lembra que Campos completou no último domingo 49 anos e que vivia "o auge de sua brilhante carreira política". "Candidato à Presidência da República, apresentou-se ao debate de nossas questões fundamentais, coerente com os princípios que sempre nortearem sua vida, e o primeiro deles era a busca por justiça social, razão de existência do Partido Socialista Brasileiro", enfatiza o texto.
    O presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu decretar luto oficial de três dias no Congresso. Para o peemedebista, a tragédia deixa o Brasil "chocado e surpreso". "O país sofre a dor coletiva da perda de uma das mais promissoras lideranças da política brasileira", afirmou.