quarta-feira, 23 de março de 2016

BRASIL NO SEU DIA ADIA COMPARTILHANDO .

BOM DIA PARA TODOS OS AMIGOS BRASIL NO SEU DIA ADIA .

SERA QUE ISTO TERÁ UM FIM ALGUM DIA NO BRASIL .

A CORRUPÇÃO .

BRASIL NO SEU DIA A DIA COMPARTILHANDO .


Marco Marques publicou 3 atualizações.

Foto de Gilberto Natalini.
Gilberto Natalini
Vamos colocar pano preto de luto em frente às nossas casas ou bandeira do Brasil com tarja preta, pela nomeação de Lula. ‪#‎luto‬ ‪#‎foralula‬ ‪#‎forapt‬ ‪#‎foradilma‬


COMPARTILHANDO COM TODOS OS AMIGOS .

POR UM BRASIL SEM CORRUPÇÃO .



FONTE DE INFORMAÇÃO .




ÉPOCA NEGÓCIOS globo.com

Diário do processo
de impeachment

Fique por dentro de tudo o que acontece em relação à
possível perda de mandato da presidente Dilma Rousseff
21/03/2016 - 14H05 - ATUALIZADA ÀS 22H31 - POR ELISA CAMPOS
22/03/2016
Marcelo Odebrecht, presidente da construtora Odebrecht, chega ao IML de Curitiba para realização de exame de corpo de delito. Ele está entre os presos pela Polícia Federal na 14ª fase da Operação Lava Jato (Foto: Geraldo Bubniak /Parceiro/Agência O Globo)
A Lava Jato ataca novamente. A Polícia Federal deflagrou nesta terça aOperação Xepa, sua 26ª fase. As investigações envolveram cerca de 380 policiais federais e 110 ordens judiciais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco. Foram 15 mandados de prisão, 28 de condução coercitiva e 67 de busca e apreensão tendo como alvo principal a empreiteira Odebrecht, suspeita de realizar pagamento de vantagens indevidas a pessoas com vínculos com o poder público em todas as esferas. Segundo a força-tarefa, mesmo com o presidente da empreiteira, Marcelo Bahia Odebrecht, preso, foram descobertos indícios de que os pagamentos de propina do Grupo Odebrecht ocorreram até novembro de 2015. A construtora teria, de acordo com o MPF, um setor inteiramente dedicado ao pagamento de propinas.
Numa ação inesperada, no fim do dia, a Odebrecht divulgou nota à imprensa, na qual diz que irá colaborar com a Justiça. Marcelo Odebrecht, depois de muita resistência, e os demais executivos da construtora tentam fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal
No Congresso, o relator da comissão do impeachment, Jovair Arantes, (PTB-GO), disse pela manhã ter desistido de incluir a delação do senador Delcídio do Amaral no pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O recuo ocorre por receio de haver novamente a "judicialização" do processo. Governistas ameaçavam ir ao STF para barrar a tentativa. A decisão foi confirmada mais tarde pelo presidente da comissão, Rogério Rosso (PSD-DF). Alguns aliados do governo, no entanto, defendem ainda assim a reabertura do prazo para a defesa da presidente. Segundo eles, como a deleção constava na notificação entregue à Dilma, ela deve ser refeita.
Em teoria, como houve sessão no plenário da Câmara nesta terça-feira, Dilma agora tem mais sete sessões para apresentar sua defesa.  
A presidente Dilma Rousseff nega impeachment no Planalto e diz que "não vai ter golpe": "Jamais renunciarei sob qualquer hipótese" (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
Também pela manhã, a presidente Dilma recebeu no Palácio do Planalto um grupo de juristas e advogados que apoiam seu governo e são contrários ao impeachment. Em discurso no evento, a presidente afirmou que "não vai ter golpe" e que ela jamais renunciará. O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, também discursou. Ele disse que o processo de impeachment contra a presidente é "clamorosamente ofensivo" à Constituição, chamou de "golpe" a tentativa de dar prosseguimento ao procedimento e anunciou que o governo vai entrar com uma nova ação no STF para que sejam definidos "limites" para autoridades responsáveis por investigações com relação a sigilo telefônico.
Numa das poucas boas notícias para o governo nos últimos dias, o presidente do Senado, Renan Calheiros, sinalizou apoio à presidente Dilma Rousseff. À tarde, o senador disse que impeachment sem caracterização de crime de responsabilidade tem 'outro nome'.
Num gesto na direção contrária, o vice-presidente da República, Michel Temer, encontrou-se com presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. Segundo Aécio, eles tiveram uma “conversa republicana” na qual foram avaliados os cenários à frente em relação à economia e à crise política.
No fim da noite, o ministro do STF Teori Zavascki determinou que o juiz Sérgio Moro devolva ao Supremo as investigações sobre o ex-presidente Lula. Ele também ordenou a volta do sigilo sobre as gravações do petista. A decisão, no entanto, não derrubou a liminar do ministro Gilmar Mendes, que impede Lula de assumir a Casa Civil.
Essa novela ainda continua. Na madrugada, o ministro Luiz Fux, do STF,negou o pedido do governo federal para anular a decisão do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a posse do ex-presidente Lula e devolveu seu processo para o juiz Sérgio Moro. Fux não chegou a analisar o mérito da questão. Em sua justificativa, ele argumentou que não é possível recorrer com um mandado de segurança contra uma decisão tomada pelo STF, seja por um ministro, seja em conjunto. A ministra Rosa Weber, que analisou o mesmo pedido feito pela defesa de Lula, seguiu o entendimento de Fux e também negou anular a decisão de Mendes. O STF julgará se Lula pode assumir a Casa Civil no plenário do tribunal, após o feriado de Páscoa. 
21/03/2016
O presidente da Comissão Especial do Impeachment da presidente Dilma, Rogério Rosso (E); o relator, deputado Jovair Arantes; e o 2º vice-presidente, Mauricio Quintela; em reunião para definir roteiro de trabalho (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
A manhã começou agitada com mais Lava Jato. Na primeira fase internacional da operação, Raul Schmidt Felippe Junior foi preso em Lisboa, em Portugal. Segundo a Procuradoria, Raul é investigado pelo pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras Renato de Souza Duque (Serviços), Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada (ambos da área Internacional). Os três estão presos em Curitiba, base da Lava Jato, pela participação no esquema de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa instalado na estatal. A Petrobras divulgou hoje um prejuízo de R$ 34 bilhões em 2015.
Na primeira reunião da comissão do impeachment, os deputados discutiram se a delação de Delcídio do Amaral poderá ser levada em consideração no processo de impeachment da presidente Dilma. O relator Jovair Arantes (PTB-GO) afirmou que pretende usar as informações. Os governistas são contra e ameaçam ir ao STF. O debate continuará amanhã. Como houve sessão no plenário da Câmara hoje, a presidente Dilma tem agora mais oito sessões para apresentar sua defesa. 
Enquanto os deputados trabalhavam, por volta das 19h, uma manifestação reunia cerca de 2 mil pessoas em frente ao Planalto, segundo os organizadores do protesto.
Ainda no Congresso, uma má notícia para o presidente do Senado, Renan Calheiros: o ministro do STF Teori Zavascki autorizou a abertura de três novos inquéritos contra o político, para investigar seu suposto envolvimento na Lava Jato. 
E o dia chegou ao final sem que houvesse definição sobre a ida de Lula para a Casa Civil. O ministro do STF Luiz Edson Fachin foi escolhido como relator do habeas corpus movido pela defesa do ex-presidente contra a decisão do ministro Gilmar Mendes de suspender a nomeação de Lula como ministro e devolver ao juiz Sérgio Moro as investigações sobre ele. No entanto, Fachin decidiu se declarar suspeito para julgar o mérito, porque é amigo íntimo de um dos juristas que assina o habeas corpus junto com os advogados de Lula. A relatoria passou então à ministra Rosa Weber
No STF, também chegou hoje novo recurso da AGU. Ela recorreu ao Supremo para suspender os efeitos da decisão de Moro, que autorizou a divulgação de conversas telefônicas entre Lula e Dilma Rousseff. No recurso, a AGU sustenta que o juiz usurpou a competência do Supremo ao decidir retirar o sigilo da conversa, que envolve a presidente da República.
20/03/2016
O senador Delcídio Amaral (PT-MS) conversa com jornalistas em Brasília (Foto: Reprodução/Facebook)
O senador Delcídio do Amaral (MS), recém desligado do PT, vem dizendo a interlocutores que irá apresentar aos investigadores da Operação Lava Jato novas informações sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras. As novas acusações envolveriam a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Neste domingo, a Presidência da República rebateu em nota as declarações dadas pelo senador em entrevista à revista Veja dessa semana e acusou o ex-líder do governo de fazer "ataques mentirosos e sem qualquer base de realidade" contra a presidente Dilma Rousseff.
O governo também se moveu em outra frente. Um grupo de seis juristas, em conjunto com os advogados que defendem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, impetraram neste domingo um habeas corpus no STF pedindo a suspensão da decisão do ministro Gilmar Mendes que, ao deferir dois mandados de segurança e suspender a nomeação do ex-presidente como ministro da Casa Civil, devolveu ao juiz Sergio Moro as ações referentes a Lula na Lava Jato.
Já apostando no fim do governo Dilma, as cúpulas do PMDB e do PSDB no Senado começam a articular um acordo que passa pelo apoio dos tucanos a um eventual governo do vice-presidente da República Michel Temer, caso a presidente Dilma Rousseff sofra o impeachment no Congresso. A negociação passa pela aprovação de uma emenda constitucional que impõe o fim da reeleição e que poderá ser votada em breve pelo Congresso.
19/03/2016
Marina Silva, candidata à presidência pelo PSB, conversa com jornalistas após as eleições do primeiro turno no Brasil (Foto: Victor Moriyama/Getty Images)
Pesquisa publicada pelo Datafolha neste sábado mostra que cresceu o apoio popular ao impeachment e à renúncia da presidente Dilma Roussef. No caso do impeachment, 68% da população se diz favorável ao processo, oito pontos acima do porcentual verificado em pesquisa feita em fevereiro. Quando questionados sobre a hipótese de renúncia, o apoio popular cresceu de 58% para 65% no período. 
A mesma pesquisa mostra que a taxa de rejeição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu um nível recorde, de 57%. Em novembro do ano passado, 47% dos entrevistados disseram que não votariam em Lula caso se candidatasse. 
O Datafolha também pesquisou possíveis cenários eleitorais para 2018. A senadora Marina Silva (Rede) aparece na frente em todos. Ela apresenta de 21% a 24% das preferências dos entrevistados, dependendo de quem seria o candidato do PSDB no pleito.
18/03/2016
Lula discursa em protesto de apoio ao governo na avenida Paulista, em São Paulo (Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula)
Ao longo da sexta-feira, uma série de decisões judiciais fez com que o status do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil ficasse indefinido. O dia começou com a derrubada pelo TRF da 2ª Região da decisão tomada pela juíza Regina Coeli, da 6ª Vara da Justiça Federal no Rio de Janeiro, proibindo a posse de Lula. Cerca de duas horas depois, uma terceira liminar de um juiz de primeira instância, dessa vez da 1ª Vara de Assis, no interior de São Paulo, suspendeu a posse novamente.
No final do dia, mais uma reviravolta. O ministro Gilmar Mendes, do STF, decidiu suspender a posse de Lula no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro atendeu a um pedido liminar do PPS, em uma das 13 ações que chegaram ao Supremo na quinta-feira (17) questionando a posse de Lula. Na mesma decisão, Mendes decidiu que os processos que envolvem Lula na Operação Lava Jato devem ficar sob a relatoria do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba.
No meio da batalha jurídica, manifestantes pró-governo tomaram as ruas. Foram registradas manifestações em 54 cidades do país. Segundo estimativas da Polícia Militar, os protestos reuniram 275 mil pessoas. Já os números dos organizadores falam em 1,3 milhão.
A maior manifestação ocorreu na Paulista, em São Paulo.  A avenida foi fechada nos dois sentidos e reuniu 80 mil pessoas, segundo a PM, e 380 mil, de acordo com os organizadores. O instituto Datafolha estimou em 95 mil o número de participantes.
Presença mais esperada nos protestos na Paulista, em São Paulo, Lula foi ovacionado pelos manifestantes. Em discurso, o ex-presidente foi conciliador e brincou que, com sua ida à Casa Civil, ele volta a ser o "Lulinha paz e amor". O petista, no entanto, fez críticas aos políticos que trabalham hoje para o impeachment de Dilma. "Tem gente que fala em democracia da boca pra fora. Perdi as eleições em 89, em 94 e em 98 e em nenhum momento vocês viram eu ir pra rua protestar contra quem ganhou".
Ele também reclamou da divulgação das gravações de suas conversas com amigos e integrantes do governo. Mais cedo, a presidente Dilma já havia criticado duramente o juiz Sérgio Moro por ter levantado o sigilo de conversas em que ela aparece. "É necessário combater a corrupção sem comprometer a democracia", disse.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, opinou sobre o assunto nesta sexta. Segundo ele, a PGR está inclinada a considerar as escutas das conversas de Lula como legais e vai avaliar um eventual pedido de inquérito contra Lula e a presidente Dilma Rousseff.
No período da manhã, numa ação extremamente atípica, a Câmara dos Deputados abriu uma sessão de debates no plenário para que o prazo de 10 sessões para a presidente Dilma Rousseff apresentar sua defesa contra o pedido de impeachment começasse a contar. A Casa costuma fica às moscas às sextas de manhã, porém desta vez o quórum mínimo de 51 deputados foi alcançado.
Também na sexta o juiz Sérgio Moro autorizou o pecuarista José Carlos Bumlai a cumprir prisão domiciliar para fazer o tratamento de saúde. O amigo de Lula, preso na Operação Lava Jato, foi diagnosticado com câncer na bexiga.
17/03/2016
A presidente Dilma Rousseff ergue os braços com o Chefe da Casa Civil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de posse dos novos ministros em Brasília (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
O dia começou com a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil. A nomeação, no entanto, teve vida curta. Decisões da Justiça Federal do Distrito Federal e do Rio de Janeiro suspenderam a posse. A liminar concedida pelo juiz Itagiba Catta Pretta Neto, do DF, foi derrubada pelo TRF da 1ª Região no final do dia.
Na cerimônia de posse, Dilma atacou o juiz Sérgio Moro. Numa das ações mais polêmicas na condução da Operação Lava Jato, o juiz de Curitiba liberou na quarta-feira (16) a gravação de diversas conversas de Lula com integrantes do governo, inclusive com a presidente Dilma Rousseff. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, um dos diálogos de Dilma com Lula pode ser interpretado como prova da tentativa da presidente de obstruir a Justiça ao nomear Lula como ministro da Casa Civil, cargo que possui foro privilegiado.
No Congresso, a quinta também foi agitada. O plenário da Câmara aprovou a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a lista dos deputados que farão parte da comissão do impeachment. Os nomes de cada partido foram indicados pela própria legenda.
Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF) foi eleito presidente da comissão especial da Casa que dará parecer sobre o processo de impeachment da presidente Dilma. Também aliado de Cunha, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) foi escolhido relator do processo no colegiado.
No meio de tanta ação quase passou despercebido, mas o ministro Dias Toffoli, presidente do TSE, decidiu unificar as quatro ações do PSDB contra o mandato da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, que tramitam na Corte, para acelerar o julgamento dos processos.

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