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G1 globo.com
17/11/2016 18h09 - Atualizado em 18/11/2016 11h26
Como era o esquema e as suspeitas contra Sérgio Cabral, segundo o MPF
Ex-governador do RJ é suspeito de receber 'mesada' de empreiteiras.
Operação Calicute é desdobramento da Lava Jato.
Do G1, em São Paulo
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (17) na Operação Calicute. A ação investiga um suposto esquema de cobrança de propina em obras durante a gestão Cabral, que funcionou entre 2007 e 2014.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cabral cobrava propina de empreiteiras para fechar os contratos com o governo do Rio. As construtoras, por sua vez, se consorciaram para fraudar licitações e sabiam previamente quem iria ganhar as concorrências.
Os investigadores dizem que 5% do valor do contrato ia para Cabral e 1% para a Secretaria de Obras. Cabral recebia das empreiteiras "mesadas" entre R$ 200 mil e R$ 500 mil. O esquema envolveria ex-secretários de Cabral e assessores. (veja abaixo)
A Calicute é um desdobramento da Operação Lava Jato e teve como base as delações premiadas do ex-dono da Delta Engenharia Fernando Cavendish, da empreiteira Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia – que afirmam terem pagado propina por obras como a do Marcanã, do PAC das Favelas e do Arco Metropolitano.
Os desvios chegam a R$ 220 milhões segundo estimativa dos investigadores. Eles acreditam que mais empresas possam estar envolvidas no esquema.
O dinheiro da propina teria sido lavado em contratos falsos com consultorias e na compra de bens de luxo – como joias, vestidos de festa, obras de arte, um helicóptero e uma lancha avaliada em R$ 5 milhões.
Até a última atualização desta reportagem, a defesa de Cabral não havia se manifestado sobre a prisão.
Veja as suspeitas contra Ségio Cabral, segundo o MPF:
– O ex-governador é suspeito de chefiar um esquema de desvios em obras do governo estadual feitas com recursos federais entre 2007 e 2014. Ele cobraria propina de empreiteiras para fechar os contratos.
– Segundo o MPF, a propina exigida pelo ex-governador era de 5% por obra, mais 1% da chamada "taxa de oxigênio", que ia para a secretaria de Obras do governo, comandada na época por Hudson Braga.
– De acordo com os procuradores, Cabral teria recebido "mesada" de R$ 350 mil da Andrade Gutierrez por pelo menos um ano. Da Carioca Engenharia, a "mesada" seria de R$ 200 mil no primeiro mandato, e de R$ 500 mil, no segundo.
– Só da Andrade Gutierrez, Cabral teria recebido R$ 2,7 milhões em espécie por contrato em obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) entre os anos de 2007 e 2011.
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