domingo, 26 de março de 2017

Em protestos esvaziados, grupos poupam Temer e rechaçam lista fechada

ORDEM E PROGRESSO .

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ÉPOCA NEGÓCIOS

Em protestos esvaziados, grupos poupam Temer e rechaçam lista fechada

Participação em Brasília e no Rio de Janeiro ficou
aquém do esperado por organizadores
26/03/2017 - 16H08 - ATUALIZADA ÀS 17H51 - POR ESTADÃO CONTEÚDO
Movimentos sociais fazem manifestação em apoio à Lava Jato, pelo fim do foro privilegiado, contra o voto em lista fechada e contra o aumento do Fundo Partidário (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
Apenas 630 pessoas compareçam neste domingo (26/03) à Esplanada dos Ministérios para a manifestação organizada pelo Movimento Vem Pra Rua. Foi um fiasco, se tomada por base a expectativa dos organizadores, que pediram à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal um efetivo capaz de atender a 100 mil pessoas. O volume de manifestantes era praticamente o mesmo do efetivo deslocado para fazer a segurança durante a manifestação. Cerca de 600 profissionais foram escalados para o evento, sendo a maior parte deles vinculada à segurança pública.
No carro de som, para os poucos se dispuseram a encarar o sol forte na Esplanada, os organizadores protestavam em defesa da Operação Lava Jato criticavam a aprovação do novo projeto de terceirização. O fim do foro privilegiado de parlamentares e dos votos em lista fechada também eram lembrados aos gritos durante o protesto.
No gramado, envolta do "pixuleco", boneco usado para fazer referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um grupo de jovens preferiu se entreter com um jogo de "frisbee", lançando discos de plástico ao redor do boneco inflável. Muitos pedalavam pela Esplanada, passeio comum durante os fins de semana em Brasília.
Em frente ao Congresso, os manifestantes exibiram imagens de lápides de isopor com fotos de diversos políticos, entre eles o presidente da CâmaraRodrigo Maia, e do presidente do Senado, Eunício Oliveira.
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que a manifestação ocorreu de forma pacífica. Os dois sentidos do Eixo Monumental, onde ficam os ministérios, estiveram fechados para veículos entre 23h de sábado e 12h40 deste domingo.
A destinação de 600 agentes de segurança, segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF, "foi definida de acordo com a estimativa de público dada pelos organizadores à SSP-DF, em torno de 100 mil pessoas".
Duas linhas de revistas pessoais foram feitas pela Polícia Militar - uma na altura da Catedral e outra no gramado em frente ao Congresso Nacional. Nenhum material ilícito ou inapropriado para o evento foi encontrado pelos policiais militares. "O procedimento geralmente é adotado em manifestações populares e grandes eventos para evitar a presença de objetos que possam oferecer riscos à integridade física dos próprios participantes e aos patrimônios públicos e particulares", declarou a SSP.
Evento do MBL no Rio frusta expectativa da organização
Manifestação em Copacabana pede fim da impunidade e do foro privilegiado, em apoio à operação Lava Jato  (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Durou cerca de duas horas a manifestação organizada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) na Avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Mais de 150 mil pessoas confirmaram presença no Facebook. Por volta das 11h, início do evento de apoio à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a organização falou em expectativa de 20 mil a 30 mil participantes. Mas, as projeções se frustraram na manhã de forte sol no Rio. A previsão era concentrar as 10h e prosseguir até 14h. Na prática, o protesto durou de 11h às 13h, quando foram encerradas as falas em cima dos carros de som. Policiais militares que faziam a segurança se negaram a estimar o tamanho da manifestação.
O MBL distribuiu cinco carros de som ao longo de cinco quadras da Avenida Atlântica. A maioria dos participantes se concentrou em torno dos carros de som, principalmente, em frente ao hotel Othon Palace. Entre um carro e outro era possível encontrar cariocas passeando pela orla, como acontece todos os domingos nas praias do Rio. Alguns deles vestiam roupas nas cores verde e amarela, demonstrando apoio ao movimento. E vários vestiam camisas com imagem do rosto do deputado federal Jair Bolsonaro. "Acabou o caô. Sérgio Moro chegou", "Congresso inimigo do Brasil. Moro, herói nacional" e "Fora Pezão. Fora PMDB" foram algumas das palavras de ordem ditas pelos organizadores, seguidas de aplausos.
Teve também a bandeira verde amarela que percorreu as manifestações do MBL durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e pedidos de prisão do ex-presidente Lula, para que não seja candidato em 2018. "Tivemos grande vitória com a saída. Mas o vírus esquerdopata está vivo", afirmou a empresária Elisa Sandronni, que também protestou contra a reforma da Previdência. 
Grupos poupam Temer e rechaçam lista fechada
Os grupos que lideraram as manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff voltaram às ruas em São Paulo, para defender a Operação Lava Jato e protestar contra a introdução da lista fechada com financiamento público eleitoral na reforma política. O público, porém, foi consideravelmente o menor de todos os atos que aconteceram na Avenida Paulista entre 2015 e 2016.
Os políticos, que no ano passado disputaram os microfones, dessa vez não apareceram. Entre os poucos que se arriscaram no ato estavam o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o deputado Major Olímpio (SD-SP). Apesar de críticas pontuais, o presidente Michel Temer (PMDB) foi poupado, enquanto o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, foi criticado. "Gilmar Mendes é uma vergonha nacional. Não está fazendo papel de juiz, mas de político", disse no microfone o advogado Luiz Flávio Gomes, líder do grupo "Quero um Brasil ético".
Os organizadores não fizeram ainda estimativas oficiais, mas parte deles fala em 10 mil pessoas. A PM não divulgou a quantidade de presentes.
Os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), além do senador Aécio Neves (PSDB-MG), também foram criticados. Eles são acusados por parte dos manifestantes de tentarem promover um acordo para salvar a classe política diante das relações da Odebrecht.
O público não é maior que um dia normal de domingo, quando a Paulista fica fechada aos carros. No trecho de maior concentração, em frente ao Masp, onde está o carro do Vem Pra Rua, o público não lota nem um quarteirão. "Deve ter umas 10 mil pessoas aqui, o que não é uma derrota. O tema agora é mais técnico", disse ao Estado Luiz Philippe Orleans de Bragança, trisneto da princesa Isabel e líder do Acorda Brasil.

No dia 13 de março do ano passado, o movimento atingiu seu ápice e reuniu 1 milhão de pessoas na Paulista, segundo os organizadores.
Líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer concorda que a pauta agora é mais complexa. "A pauta agora não é tão simples e binária como o Fora Dilma e o impeachment", afirma.
Os oito grupos que levaram carros de som para a Avenida Paulista convergiram sobre a defesa genérica da Lava Jato, o repúdio a qualquer tipo de anistia ao caixa 2, e contra a proposta de adotar lista fechada eleitoral com financiamento público. Mas existem algumas divergências.
O NasRuas adotou lema "Armas pela vida" e espalhou faixas contra o estatuto do desarmamento. Os "intervencionistas ", por sua vez, defenderam a intervenção dos militares e os monarquistas pediram a volta da família real ao poder. O MBL, como de costume, aproveitou para promover seus líderes e potenciais candidatos em 2018. Camisetas e faixas com o nome a imagem de Kim Kataguiri foram colocadas em pontos estratégicos.
Em um discurso para um público esvaziado, o vereador Fernando Holiday (DEM-SP), coordenador nacional do MBL, focou críticas contra os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e o PT. "O lugar de Lula não é no palanque. É na cadeia. Lula foi o chefe de quadrilha mais poderoso do país", disse. Segundo ele, Dilma não pode mais ostentar o título de mulher honrada. "Ela sabia das doações da Odebrecht".

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