domingo, 19 de novembro de 2017

Redução de recursos para cisternas pode afetar cinco mil famílias em AL

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Os Projetos EAS jamais se tornarão uma realidade por falta de recursos financeiros e lamentável  a inteligencia dos governantes mundias .

Fonte de informação .

G1 globo.com


Edição do dia 19/11/2017
19/11/2017 08h30 - Atualizado em 19/11/2017 09h29

Redução de recursos para cisternas pode afetar cinco mil famílias em AL

Em 2012 foram destinados para o programa de cisternas R$ 617 milhões. Em 2017 foi para R$ 44 milhões. Dados são do Ministério do Desenvolvimento Social.

As cisternas para armazenar água da chuva são uma ajuda e tanto para quem enfrenta a seca, principalmente no nordeste. mas o dinheiro público destinado à construção de cisternas está minguando.
No povoado de Morro Vermelho, zona rural de Mata Grande, alto sertão de Alagoas se encontra a barragem onde os moradores pegam água. Ela está cheia porque o inverno foi de chuva, mas a água não serve para o consumo humano, nem para dar aos animais porque é salgada. 
Armazenar água também é outra dificuldade. Vinte famílias do povoado Morro Vermelho já foram beneficiadas com a construção das cisternas de primeira água, que são utilizadas para captar água da chuva, através do telhado das casas.
No entanto, um estudo feito por técnicos de uma entidade que atua na região dando assistência aos moradores na construção deste tipo de reservatório, apontou que outras 40 famílias do Morro Vermelho também precisam das cisternas.
A agricultora Valdeci de Souza é uma delas. Ela é moradora do Morro Vermelho, dispõe de apenas um tanque de cimento com capacidade para seis mil litros de água, insuficiente para atender a todas as necessidades. "Meu sonho é ter uma cisterna assim pra poder conservar uma agua pra beber", diz a moradora.
Rodrigo Nascimento é técnico de campo da Cáritas, entidade ligada à Articulação do Semiárido Brasileiro. Para ele, essa demanda ainda não atendida com a construção de cisternas, é fruto da redução dos recursos destinados ao programa.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social, em 2012 foram destinados para o programa das cisternas R$ 617 milhões. De lá pra cá o volume caiu.  Em 2016, estava em pouco mais de R$ 543 milhões. Em 2017 foi para R$ 44 milhões.
"Como nós temos um pequeno número de cisternas, na situação atual, a gente tem que fazer uma seleção rigorosa. O projeto exige que a gente trabalhe dando prioridade à mulheres chefes de família, à famílias que têm muitas crianças de 0 a seis anos, à deficientes físicos e idosos", explica Rodrigo Nascimento, técnico da Cáritas.
No povoado Espanha, 22 famílias foram beneficiadas em 2017 pelo programa. A agricultoraTerezinha Santos diz que é uma bênção poder ter uma cisterna. Já Cleide Guerra espera ter a mesma alegria. "Eu já estou buscando água em açude porque não tenho mais água da chuva", conta.
O Ministério do Desenvolvimento Social informou por nota, que desde que o programa começou em 2003, foram entregues mais de um milhão e trezentas mil cisternas e que a meta era entregar até este ano um milhão, por isso, os recursos diminuíram.

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