quarta-feira, 31 de maio de 2017

Decisão sobre comando da PF deve levar mais de dois meses, diz Torquato Jardim

ORDEM E PROGRESSO .

Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

BRASIL NO SEU DIA A DIA .

Projetos EAS precisa com urgência parcerias ou sócio investidor para todos os projetos e poderá ser  você .

BRASIL NO SEU DIA A DIA compartilhando com todos os amigos ..

Projetos EAS geração de energia elétrica auto sustentável .
Único no mundo .

POA RGS Brasil 

QUER GANHAR MUITO DINHEIRO SEJA UM INVESTIDOR DOS PROJETOS EAS .


Marco Marques .
Esta e parte que não entendo .
Se o investidor quer ganhar muito dinheiro porque não investe nos Projetos EAS , INOVAÇÃO , SUSTENTABILIDADE , ECOLOGICAMENTE CORRETO ZERO IMPACTO AMBIENTAL .
Porto Alegre .
Rio Grande do Sul Brasil .
15/05/2017 07:54 horas .

Fonte de informação

G1 globo.com

Decisão sobre comando da PF deve levar mais de dois meses, diz Torquato Jardim

Novo ministro da Justiça afirmou em entrevista após tomar posse que na sexta-feira conversará com o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, durante viagem a Porto Alegre.

O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, durante entrevista no Palácio do Planalto após tomar posse (Foto: Isac Nóbrega/PR)O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, durante entrevista no Palácio do Planalto após tomar posse (Foto: Isac Nóbrega/PR)
O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, durante entrevista no Palácio do Planalto após tomar posse (Foto: Isac Nóbrega/PR)
O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou nesta quarta-feira (31), em entrevista coletiva após tomar posse, que a definição sobre uma eventual mudança no comando da Polícia Federal deverá levar mais que dois meses.
Jardim fez a comparação com o período em que atuou como ministro da Transparência. Segundo ele, o critério que adotará na Justiça será o mesmo.
"Adotarei o mesmo cuidado, a mesma serenidade que adotei no Ministério da Transparência. Passei dois meses estudando o ministério", disse Torquato Jardim, complementando que as mudanças "foram mínimas".
Segundo ele, no Ministério da Justiça, "vai levar mais tempo, talvez, porque é um ministério oito vezes maior".
Em outro momento da entrevista, diante da insistência de jornalistas sobre a permanência do diretor-geral Leandro Daiello no comando da PF, Jardim afirmou: "Eu respondo daqui a dois, três meses, quando analisar melhor o quadro".
Para Torquato Jardim, o fato de Daiello estar no cargo desde 2011 não influenciará a decisão sobre a continuidade dele na função. Segundo o ministro, a antiguidade "não é fato relevante na análise que vamos fazer".
O ministro afirmou que, na sexta-feira (2), viajará junto com Daiello para Porto Alegre, a fim de participar da posse do novo superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul.
"Ida e volta são quatro horas de conversa. Acho que vai dar para aprender alguma coisa com o diretor da Polícia Federal", disse.
Antes de encerrar a entrevista, questionado diretamente por uma jornalista sobre se confirmava a permanência de Daiello no comando da PF, o novo ministro da Justiça disse que, neste momento, "não cabe essa resposta".
"Eu disse várias vezes: vamos conversar, vamos viajar juntos, vamos conversar sobre a Polícia Federal para que eu conheça o ambiente. Até porque estou também estou sob avaliação. Posso ter que ir embora daqui a algumas semanas, sabe-se lá", afirmou.
A mesma jornalista insistiu e perguntou então se ele não descartava a troca na direção-geral da PF. "O mundo não é maniqueísta, preto e branco, sim e não", disse.

Lava Jato

Ele também negou uma suposta intenção de inibir a Operação Lava Jato, que investiga, entre outros, o próprio presidente Michel Temer, ministros e parlamentares da base governista.
"A Lava Jato é oportunidade única de se construir uma nova ética pública", declarou. "É um programa de Estado. Não é coisa de governo, [é] uma vontade de Estado, da sociedade brasileira", afirmou.

Processo no TSE

Ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Torquato Jardim contestou informações de que a escolha dele para o ministério se devia a uma suposta influência sobre os ministros do tribunal.
Na próxima semana, o TSE retomará o julgamento do pedido de cassação da chapa Dilma-Temer, eleita em 2014.
Na avaliação de auxiliares de Temer e de integrantes de base aliada ouvidos por colunistas do G1, com a destituição de Osmar Serraglio e a nomeação de Jardim, o Planalto espera melhorar a interlocução do governo nos tribunais às vésperas do julgamento no TSE.
"Se eu tivesse todo o prestígio que a imprensa me atribuiu, eu não assumiria o Ministério da Justiça, eu voltaria para o escritório de advocacia. Se quisesse praticar algum ato nas sombras, eu continuaria no Ministério da Transparência, não no da Justiça, até porque metade de vocês nem sabe onde é o Ministério da Transparência. Não tem qualquer fundamento isso", disse.

Interrogatório de Temer

O ministro também falou nesta quarta sobre o interrogatório do presidente Michel Temer, autorizado pelo ministro do STF Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato.
"Não conheço os autos, o processo nem a execução do depoimento. Por prudência mínima, vou deixar para responder a esta pergunta quando conhecer o limite da decisão e análise técnica da fita da gravação. Um perito aponta 50 manipulações, outro, 70 manipulações. Então, é preciso aguardar o depoimento", afirmou.
O interrogatório foi autorizado por Fachin com base nas delações de executivos da JBS na Lava Jato. Segundo o Ministério Público, há indícios de que Temer e o senador afastado Aécio Neves atuaram em conjunto para barrar a operação.

Foro privilegiado

Durante a entrevista após tomar posse, Torquato Jardim foi questionado sobre se o foro privilegiado se tornou uma "blindagem a políticos". O ministro, então, respondeu que há "prós e contras", mas, como "advogado militante", se disse contra.
"O problema operacional dessa perspectiva [é que] não se imaginava tanta gente [com foro] no STF. A norma foi concebida para dezenas de pessoas, não centenas. O STF não tem capacidade para tratar de tudo isso", afirmou.
Para o ministro, contudo, é importante saber se a primeira instância está "bem preparada" para processar políticos.

Orçamento da PF

Torquato Jardim afirmou que tem o compromisso de buscar garantir recursos para a operação da Polícia Federal.
"Isso faz parte da avaliação que vou fazer, dos meios e mecanismos que vou fazer. [...] O esforço será prover a Polícia Federal tanto quanto possível em relação ao financiamento. O compromisso é que a Polícia Federal tenha, na medida do espaço possível do orçamento, os melhores equipamentos."
Torquato Jardim discursa durante cerimônia de posse como ministro da Justiça
107
 
COMENTÁRIOS

Nenhum comentário:

Postar um comentário