sábado, 14 de dezembro de 2013

Projeto EAS por um futuro melhor e sustentável ...

Boa noite para todos .
Nao da para acreditar que os políticos Brasileiros somente agora que estão se dando conta da destruição das florestas Brasileiras que diária as moto serra não param com toda esta destruição ilegal e não esqueçam das queimadas e as carvoarias ilegal que transformam as arvores em carvão e cinza .
Ate quando as florestas Brasileiras iram suportar toda esta destruição ambiental .
ACORDA BRASIL MUDA ...


Compartilhando Fonte de Informação Agencia Senado Brasileiro .

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10/12/2013 - 11h55 Comissões - Meio Ambiente - Atualizado em 10/12/2013 - 12h34

Aumento do desmatamento ilegal preocupa senadores

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Iara Guimarães Altafin

Parlamentares cobram do Ibama uma ação mais efetiva contra a destruição de florestas
O aumento do desmatamento ilegal voltou a ser um problema no país e requer medidas urgentes para ser contido, na avaliação dos senadores Blairo Maggi (PR-MT), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Os parlamentares se manifestaram nesta terça-feira (10), no início da reunião da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).
– A situação está ficando muito séria. Tenho sobrevoado o estado de Rondônia e tenho ficado estarrecido com o que está acontecendo. Neste momento, quando deveríamos estar zerando a derrubada ilegal de árvores, ainda estão acontecendo em larga escala desmatamentos ilegais. Sobrevoando de Buritis para Guajará-Mirim, eu contei 38 desmatamentos, com certeza 100% ilegais – contou Raupp.
Ao relatar situação semelhante em Mato Grosso, o presidente da CMA, Blairo Maggi, também se disse surpreso com o avanço do desmatamento.
– Depois de anos debatendo o Código Florestal, trouxemos para a legalidade aqueles que tinham problema de regularização. É lamentável que algumas pessoas ainda achem que podem desmatar de forma ilegal e arrumar a vida lá na frente. Está muito claro que não restou nenhuma alternativa jurídica para quem fizer desmatamento irregular a partir de 2008. Só restam o embargo, as multas e as ações civis e criminais – disse.
Conforme o senador, a derrubada ilegal de árvores é ação de especuladores, que buscam elevar o valor da terra com a abertura da área, e daqueles que acreditam ser possível burlar a lei.
– Não adianta fazer artimanhas que não será legalizado. [Com a aprovação do novo Código Florestal] O Congresso já deu um sinal bem claro nesse sentido – avisou Blairo.
Para combater a ação criminosa, Flexa Ribeiro e Valdir Raupp cobraram uma ação mais efetiva do Ibama na fiscalização preventiva.
– Se o IBama tem helicópteros alugados, se o Brasil já tem até os Vants [veículos aéreos não tripulados] nas fronteiras, se tem satélites que permitem visualizar em tempo real o desmatamento, porque a fiscalização não atua no início da derrubada? Por que deixa derrubar 300, 400 hectares para só então agir? – questionou Raupp.
Nesse sentido, Rodrigo Rollemberg lamentou falha ocorrida no lançamento do foguete que colocaria em órbita satélite de monitoramento ambiental, construído em parceria com a China.
– Isso vai trazer um prejuízo muito grande, pois [o satélite] é um importante instrumento de controle do desmatamento – observou.
Cadastro ambiental
O senador pelo DF também sugeriu que a CMA acompanhe a implementação do novo Código Florestal. Ao concordar com a sugestão, Blairo Maggi informou que tem feito gestões junto à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para que o governo federal agilize a implementação do Cadastro de Ambiental Rural (CAR), um dos principais instrumentos previstos no novo código para a regularização das áreas rurais.
A ministra anunciou que nos próximos dias será assinado o decreto que irá regulamentar o CAR, abrindo assim o período de cadastramento obrigatório para todos os estabelecimentos rurais e a posterior adesão a programas de regularização para aqueles que desmataram áreas protegidas além dos limites legais.
Incentivo para reflorestamento
Para incentivar o reflorestamento, a Comissão de Meio Ambiente está analisando projeto (PLS 8/2011) que autoriza a dedução do imposto de renda de gastos para a recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal, que devem ser mantidas com vegetação nativa, conforme previsto no Código Florestal. A matéria constava da pauta da reunião desta terça-feira, mas teve sua votação adiada a pedido do relator, senador Ivo Cassol (PP-RO).
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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