COMPARTILHANDO COM TODOS OS AMIGOS ...
Instituto Eco Amazônia compartilhou a foto de Associação Preserve Amazônia.
METROS QUADRADOS POR SEGUNDO: A CHAVE DO TAMANHO
PRESERVE AMAZÔNIA PROPÕE NOVOS ÍNDICES PARA A DIVULGAÇÃO DAS TAXAS DE DESMATAMENTO: NINGUÉM É GIGANTE!
314 METROS QUADRADOS POR SEGUNDO - TAXA DE CORTE RASO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA EM AGOSTO E SETEMBRO, 162 MIL HECTARES DE FLORESTAS TOTALMENTE DEVASTADOS EM APENAS DOIS MESES
Índices usados atualmente dificultam a compreensão da magnitude do problema e não transmitem a urgência e a gravidade da situação
Após verificar que os índices utilizados para a medição das taxas de desmatamento na Amazônia não permitem à grande maioria das pessoas ter a noção exata da gravidade com que o processo vem ocorrendo, a Preserve Amazônia propõe que o Governo Brasileiro, a imprensa e as diversas instituições que trabalham com a questão ambiental passem a adotar novos índices para a divulgação das taxas de desmatamento e a velocidade com que vem ocorrendo na região, assim como para a área total desmatada em determinado período.
Normalmente são divulgadas em milhares de km2 por ano, as taxas de desmatamento anuais, ou em centenas de km2 por mês, as taxas mensais na Amazônia. A proposta da Preserve é para que as instituições passem a utilizar índice que indique a quantidade de metros quadrados perdidos de floresta por segundo, em vez de km2 por ano.
Marcos Mariani, presidente da Preserve Amazônia, alerta para a situação crítica na região:
- “Esta convenção que se estabeleceu, de se medir o desmatamento da Amazônia indicando a quantidade de km2 de floresta perdidos por ano, não vem contribuindo para a compreensão da magnitude e da gravidade com que o problema vem acontecendo. Ninguém, ou poucas pessoas no mundo, tem uma boa noção do que represente uma área de centenas ou milhares de quilômetros quadrados. Ao se reduzir a velocidade de desmatamento de 10, 12 mil para cerca de 06 mil km2 por ano, tem-se a impressão de que a coisa está sob controle, quando na verdade a situação é muito diferente: as taxas de perda florestal ainda são absurdamente altas na Amazônia”.
- "Para se ter uma ideia da velocidade do desmatamento, nos últimos meses o país vem perdendo área de florestas em uma taxa superior a 300 mts2 por segundo na região. Isto significa dizer que a perda florestal é equivalente a de uma área de um campo de futebol oficial a cada 20 segundos, em média."
- “Acreditamos que a adoção de índices que possam dar ao público uma noção mais próxima da dimensão humana poderá contribuir decisivamente para a compreensão da magnitude e da gravidade do problema que o país vem enfrentando, e que já traz enormes prejuízos à população e à economia brasileira, desde que a produção de energia e de alimentos depende fundamentalmente das chuvas e da umidade oriundas da região norte, diretamente associadas à existência da Floresta Amazônica.
Por isso, entendemos que as taxas que medem o desmatamento na Amazônia devem ser divulgadas utilizando-se o índice de mts2 por segundo, para aferição da velocidade instantânea com que o processo ocorre, ou em hectares por mês ou hectares por ano, neste caso para a aferição e divulgação da área absoluta perdida no período mencionado.
Utilizando índices que consideram a área desmatada em hectares, verificamos que no último ano a perda florestal na região foi próxima de 600 mil hectares, superfície equivalente à área do Distrito Federal. Esta unidade de medida (ha.) é de longe a mais utilizada pelos produtores rurais em suas lavouras e pastagens, o que certamente irá facilitar a compreensão dos mesmos para a gravidade do problema, que, se não for reduzido, acabará prejudicando ainda mais suas atividades econômicas e o seu próprio meio de vida”
No país do futebol, é importante que se saiba: um campo oficial mede aproximadamente 0,6 hectares, ou 6.000 mts2. Nos últimos doze meses a perda florestal na Amazônia foi equivalente à perda da área de um campo de futebol a cada 30 segundos, em média
A cultura do desmatamento não pode continuar prevalecendo! A Floresta Amazônica é Patrimônio Nacional e é nossa principal fonte de água: de hoje em diante, pra medir a devastação, metros quadrados por segundo e hectares, nada de quilômetros quadrados, ninguém aqui é gigante!
Se gostou compartilhe! A Amazônia agradece!
— com Rodrigo Netto.PRESERVE AMAZÔNIA PROPÕE NOVOS ÍNDICES PARA A DIVULGAÇÃO DAS TAXAS DE DESMATAMENTO: NINGUÉM É GIGANTE!
314 METROS QUADRADOS POR SEGUNDO - TAXA DE CORTE RASO NA AMAZÔNIA BRASILEIRA EM AGOSTO E SETEMBRO, 162 MIL HECTARES DE FLORESTAS TOTALMENTE DEVASTADOS EM APENAS DOIS MESES
Índices usados atualmente dificultam a compreensão da magnitude do problema e não transmitem a urgência e a gravidade da situação
Após verificar que os índices utilizados para a medição das taxas de desmatamento na Amazônia não permitem à grande maioria das pessoas ter a noção exata da gravidade com que o processo vem ocorrendo, a Preserve Amazônia propõe que o Governo Brasileiro, a imprensa e as diversas instituições que trabalham com a questão ambiental passem a adotar novos índices para a divulgação das taxas de desmatamento e a velocidade com que vem ocorrendo na região, assim como para a área total desmatada em determinado período.
Normalmente são divulgadas em milhares de km2 por ano, as taxas de desmatamento anuais, ou em centenas de km2 por mês, as taxas mensais na Amazônia. A proposta da Preserve é para que as instituições passem a utilizar índice que indique a quantidade de metros quadrados perdidos de floresta por segundo, em vez de km2 por ano.
Marcos Mariani, presidente da Preserve Amazônia, alerta para a situação crítica na região:
- “Esta convenção que se estabeleceu, de se medir o desmatamento da Amazônia indicando a quantidade de km2 de floresta perdidos por ano, não vem contribuindo para a compreensão da magnitude e da gravidade com que o problema vem acontecendo. Ninguém, ou poucas pessoas no mundo, tem uma boa noção do que represente uma área de centenas ou milhares de quilômetros quadrados. Ao se reduzir a velocidade de desmatamento de 10, 12 mil para cerca de 06 mil km2 por ano, tem-se a impressão de que a coisa está sob controle, quando na verdade a situação é muito diferente: as taxas de perda florestal ainda são absurdamente altas na Amazônia”.
- "Para se ter uma ideia da velocidade do desmatamento, nos últimos meses o país vem perdendo área de florestas em uma taxa superior a 300 mts2 por segundo na região. Isto significa dizer que a perda florestal é equivalente a de uma área de um campo de futebol oficial a cada 20 segundos, em média."
- “Acreditamos que a adoção de índices que possam dar ao público uma noção mais próxima da dimensão humana poderá contribuir decisivamente para a compreensão da magnitude e da gravidade do problema que o país vem enfrentando, e que já traz enormes prejuízos à população e à economia brasileira, desde que a produção de energia e de alimentos depende fundamentalmente das chuvas e da umidade oriundas da região norte, diretamente associadas à existência da Floresta Amazônica.
Por isso, entendemos que as taxas que medem o desmatamento na Amazônia devem ser divulgadas utilizando-se o índice de mts2 por segundo, para aferição da velocidade instantânea com que o processo ocorre, ou em hectares por mês ou hectares por ano, neste caso para a aferição e divulgação da área absoluta perdida no período mencionado.
Utilizando índices que consideram a área desmatada em hectares, verificamos que no último ano a perda florestal na região foi próxima de 600 mil hectares, superfície equivalente à área do Distrito Federal. Esta unidade de medida (ha.) é de longe a mais utilizada pelos produtores rurais em suas lavouras e pastagens, o que certamente irá facilitar a compreensão dos mesmos para a gravidade do problema, que, se não for reduzido, acabará prejudicando ainda mais suas atividades econômicas e o seu próprio meio de vida”
No país do futebol, é importante que se saiba: um campo oficial mede aproximadamente 0,6 hectares, ou 6.000 mts2. Nos últimos doze meses a perda florestal na Amazônia foi equivalente à perda da área de um campo de futebol a cada 30 segundos, em média
A cultura do desmatamento não pode continuar prevalecendo! A Floresta Amazônica é Patrimônio Nacional e é nossa principal fonte de água: de hoje em diante, pra medir a devastação, metros quadrados por segundo e hectares, nada de quilômetros quadrados, ninguém aqui é gigante!
Se gostou compartilhe! A Amazônia agradece!
Nenhum comentário:
Postar um comentário