O alerta esta sendo dado quase que diariamente em varias partes do pais o Brasil tem que acordar e mudar para tudo que esta acontecendo .
Não da mais para ignorar os fatos falam por si só existe muitos exemplos que fazem parte da nossa realidade mudanças de atitudes por partes do nossos governantes muito pouco se vê , o combate a os desmatamentos clandestinos que estão destruindo as florestas Brasileiras e as nascentes de água a poluição dos rios assoreamentos dos rios colocam em cheque a nossa sobrevivência .
Com a falta de chuva navegar por alguns rios fica quase impossível e com baixos níveis de água nos reservatórios hidrelétricas diminuem a produção de energia elétrica .
Em São Paulo e outras regiões passam por uma estiagem esta faltando água para o consumo humano espero que as chuvas venham rápido para ajudar estas regiões , mas tudo esta interligado com as preservações do meio ambientes como por exemplo as destruições das florestas .
O governos Brasileiro tem que adotar novas politicas urgentemente de preservação do meio ambiente antes que seja tarde demais .
ACORDA BRASIL MUDA .
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Exploração econômica contribui para seca do Rio Doce, diz professor do ES
Expedição científica explorou maior rio do estado para diagnóstico.
Equipe viajou por 160 km em Baixo Guandu, Colatina e Linhares.
A exploração econômica das últimas décadas é uma das causas da situação de seca do Rio Doce, no Espírito Santo, de acordo com o professor do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), Thiago Saquetto. A economia do Norte e Noroeste do estado passam pelo maior rio do Espírito Santo. Uma expedição científica foi realizada no lado capixaba do rio para levantar as principais causas e características da seca.
Esta é a terceira matéria da série de reportagens sobre a Expedição Rio Doce. O objetivo é levantar informações que vão ajudar na elaboração de um diagnóstico a respeito da atual situação do rio. Em sete dias de expedição, especialistas viajaram 160 km pelos municípios de Baixo Guandu, Colatina e Linhares. Em uma primeira análise, a equipe constatou que serão muitos os desafios para a recuperação do rio.
No pasto amarelado, o grupo encontrou um gado cada vez mais magro. Desde a enchente de dezembro de 2013, não choveu o suficiente no Noroeste do Espírito Santo."O produtor tem que rezar porque daqui a 30 dias não vai ter água para fazer irrigação mais. E o gado, a gente vai perder cerca de 70%", afirmou o gerente de fazenda Florêncio Mantai.
O pescador Luiz Rosa contou que no passado seu pai já previa a seca. "Finado meu pai e minha mãe sempre disseram que daqui a 20, 30 anos eu ia ver o rio morto. E é o que estamos enxergando hoje. O rio não está morrendo, está acabado. Ele não existe. O que eu vi há 50 anos não existe mais. Dava muito peixe e agora não consigo mais pescar. Dava tudo quanto é tipo de peixe", disse.
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Das imponentes barragens das hidrelétricas, passando pelo rebanho bovino e por lavouras, como a do cacau, pode-se perceber que a economia do Norte e Noroeste do estado passa pelo Rio Doce.
"A exploração econômica ao longo das últimas décadas, de alguma forma, contribuiu para a situação que a gente encontra no rio hoje. Especialmente, pela demanda da água e pela forma como essas atividades economicas interagem com o Rio Doce. Além de demandar água, parte dos resíduos, de alguma forma vão sendo direcionados para o rio", explicou o professor do Ifes Thiago Saquetto.
A água dos afluentes do Rio Doce servem para irrigar as plantações. É o caso do rio Santa Maria, que nasce na Serra do Gelo, em Santa Teresa, mas quando chega ao Rio Doce não apresenta tanta água. "Segundo a Agência Nacional de Água, 70% da retirada de água para uso dos cursos d'água superficiais são para irrigação. A irrigação feita dentro de um controle pode até reabastecer o lençol freático. O problema é que de forma desordenada esse retorno não é garantido para um curso d'água", disse o professor Abrahão Elesbon.
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