segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Dilma fala nesta segunda no plenário do Senado com Lula na plateia

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G1 globo.com



29/08/2016 05h00 - Atualizado em 29/08/2016 05h00

Dilma fala nesta segunda no plenário 


do Senado com Lula na plateia



Presidente afastada apresentará defesa no processo de impeachment.
Aliados dela defendem tom 'duro', mas divergem sobre termo 'golpistas'.

Filipe Matoso e Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
Dilma Rousseff em ato contra o impeachment em 24 de agosto no Teatro dos Bancários, em Brasília (Foto: Filipe Matoso / G1)Dilma Rousseff em ato contra o impeachment na última quarta-feira (24) no Teatro dos Bancários, em Brasília (Foto: Filipe Matoso / G1)
Diante de uma plateia formada por 81 senadores, quatro presidentes e ex-presidentes de partidos, 18 ex-ministros e pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente afastada Dilma Rousseff apresentará na manhã desta segunda-feira (29) ao plenário do Senado sua defesa no processo de impeachment.
Na semana passada, entre quinta (25) e sábado (27), os senadores ouviram as testemunhas de defesa e de acusação no processo. Ao longo de três dias, os parlamentares fizeram inúmeros questionamentos aos depoentes, colheram informações e pediram esclarecimentos sobre as denúncias contra Dilma.
Conforme a Secretaria-Geral da Mesa, Dilma chegará ao Congresso nesta segunda pela chapelaria, entrada principal dos parlamentares, e se dirigirá à sala de audiências da presidência doSenado, onde o presidente da Casa comanda as reuniões da Mesa Diretora, do colégio de líderes e recebe autoridades.
No local, Dilma poderá estar acompanhada de quem desejar e terá à sua disposição lanches como pão de queijo e misto quente, além dos pratos do cardápio dos restaurantes do Senado, como salada, peixe, carne, arroz e feijão.
Pela programação, o depoimento da presidente afastada começará às 9h e ela terá direito a 30 minutos de fala, prorrogáveis a critério do presidente da sessão, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Após o pronunciamento de Dilma, os 81 senadores poderão se inscrever para formular perguntas à presidente afastada, assim como a acusação – representada pelos autores do pedido de impeachment Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr. – e a própria defesa de Dilma – comandada pelo advogado e ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
'Marco político'
Para o líder do bloco que faz oposição ao governo do presidente em exercício Michel Temer, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), a presença de Dilma será o “grande marco político” que a presidente afastada precisa para reverter votos e garantir que não haja o impeachment.
“O grande dia será esta segunda-feira. Dilma vai provar a injustiça que está sofrendo porque não houve crime de responsabilidade. Ela quer olhar para cada um dos seis ex-ministros que vão votar a favor do impeachment e vai responder [a perguntas] com dureza. Isso pode ter um impacto gigantesco e pode virar o jogo”, declarou o parlamentar.
Dos 81 senadores que julgarão Dilma, nove são ex-ministros e a tendência é que seis deles votem pela cassação do mandato da petista: Eduardo Braga (PMDB-AM), Edison Lobão (PMDB-MA), Garibaldi Alves (PMDB-RN), Marta Suplicy (PMDB-SP), Eduardo Lopes (PRB-RJ) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE). Devem se manter contra o impeachment Kátia Abreu (PMDB-TO), Armando Monteiro (PTB-PE) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Já o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB) acredita que “não há a menor hipótese” de a petista reverter votos com sua ida ao plenário.
“O PT está fazendo filmetes, documentários, peças de propaganda, e a presença dela é só uma cena para esses filmes. Infelizmente, o plenário do Senado foi transformado em set de filmagens e os 'dilmistas' não estão mais preocupados com a defesa, mas, sim, com a encenação de um discurso político”, disse.
O pronunciamento da presidente afastada é uma das últimas fases do processo. Após ela falar aos senadores e responder aos questionamentos, os 81 parlamentares terão direito a dez minutos cada para expressar sua posição sobre o impeachment.
Na sequência, ocorrerá a votação final, que poderá resultar na cassação do mandato de Dilma – o presidente do Senado, Renan Calheiros(PMDB-AL), estima que a votação deverá ocorrer somente nesta terça (30) ou até mesmo na quarta (31), conforme o andamento da sessão desta segunda.
Tom do discurso
Afastada do mandato há 110 dias, Dilma passou o último fim de semana no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, preparando o discurso que irá ler aos senadores nesta segunda.
Ao G1, senadores aliados dela passaram a defender desde os últimos dias que, em seu discurso ao plenário, Dilma utilize um tom “duro” e “firme”, enfatizando que não cometeu crime de responsabilidade e, portanto, não deve sofrer o impeachment.
Esse grupo de aliados de Dilma, porém, até o fim de semana, mostrava divergências sobre se a presidente afastada deve ou não acusar de “golpistas” os senadores que defendem o impeachment.
Lula
Principal conselheiro de Dilma e responsável por viabilizar a primeira candidatura dela à Presidência, em 2010, o ex-presidente Lula assistirá ao depoimento da presidente afastada no Senado.
Na sexta-feira passada (26), Lula esteve em Brasília e, segundo relatos de assessores e senadores petistas, se reuniu com Dilma no Alvorada.
No encontro, disse ao G1 o senador Humberto Costa (PT-PE), o ex-presidente e a presidente afastada “trocaram avaliações políticas” sobre o processo de impeachment. Lula retornou no mesmo dia a São Paulo e desembarcou em Brasília neste domingo (28).
Conforme o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), o petista não entrará no plenário, mas acompanhará da galeria, uma espécie de mezanino, ao lado de outros aliados de Dilma, como os ex-ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Aloizio Mercadante (Educação), Ricardo Berzoini(Secretaria de Governo) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral).
Para o advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, a presença de Lula “ajudará” Dilma na sessão. O senador Álvaro Dias (PV-PR), por outro lado, adversário do PT, acredita que a ida do ex-presidente ao Senado “não altera em nada a convicção dos senadores ou o processo de impeachment”.

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