sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Renan diz se arrepender da reação que teve em bate-boca com Gleisi

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G1 globo.com



26/08/2016 17h59 - Atualizado em 26/08/2016 19h42

Renan diz se arrepender da reação 

que teve em bate-boca com Gleisi

Senadores protagonizaram discussão acalorada na manhã desta sexta (26).
Petista justificou reação do presidente do Senado: ‘ele estava nervoso’.

Gustavo GarciaDo G1, em Brasília
Renan Calheiros, presidente do Senado, discute com a senadora Gleisi Hoffmann durante o segundo dia da sessão do julgamento final da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)Renan Calheiros bateu boca com Gleisi Hoffmann no segundo dia do julgamento final de Dilma no Senado (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Após protagonizar um bate-boca no plenário do Senado, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta sexta-feira (26) que se arrepende da reação que teve na discussão com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) na manhã desta sexta-feira (26).
A manhã do segundo dia do julgamento final do processo de impeachment foi marcada pela troca de ofensas entre os dois parlamentares no plenário do Senado. O bate-boca gerou um tumulto generalizado, obrigando o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, a antecipar em quase duas horas o intervalo de almoço para que os ânimos se acalmassem (assista ao vídeo abaixo).
“Não sei como isso aconteceu [bate-boca com Gleisi], porque não é do meu temperamento. Eu tenho procurado ter a melhor interlocução e convivência com todos”, ressaltou a jornalistas o presidente do Senado.
A discussão teve início depois que Renan desferiu uma dura crítica a Gleisi em razão da fala da petista de que a Casa “não tinha moral” para julgar a presidente da República.
A parlamentar fez a acusação na quinta-feira (25), primeiro dia do julgamento final do impeachment. Na ocasião, a fala de Gleisi revoltou os senadores, provocou tumulto no plenário e fez com que o presidente do Supremo interrompesse por cinco minutos a sessão.
Nesta sexta, depois de criticar o comentário que a colega do Senado fez na véspera, Renan surpreendeu o plenário ao  afirmar que, no mês passado, ele conseguiu "desfazer" no STF o inidiciamento da parlamentar petista e do marido dela, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, pela Operação Custo Brasil, da Polícia Federal (PF).
Paulo Bernardo chegou a ser preso pela PF, mas foi solto por ordem do Supremo. Ele é suspeito de envolvimento em um esquema de corrupção que teria desviado dinheiro arrecadado com empréstimos consignados de aposentados.
O comentário do presidente do Senado sobre Gleisi indignou senadores da oposição ao governo Michel Temer. Em meio à fala de Renan, Lindbergh classificou a declaração de "baixaria". Já Gleisi gritou que “não era verdade” a afirmação do senador do PMDB.
"Eu achei desproporcional aquela provocação [da senadora do PT] e reagi, mas quando isso acontece, eu me arrependo demais e tenho uma brutal ressaca no dia seguinte", desabafou Renan, sem explicar o que foi que a parlamentar petista falou que o irritou.
Justificativa
A assessoria da presidência do Senadoo divulgou uma nota, no início da tarde, para justificar o comentário que Renan fez mais cedo, durante o bate-boca com Gleisi.
No comunicado, a assessoria afirmou que as referências feitas pelo peemedebista no plenário se referem a duas petições que foram protocoladas no STF pela mesa diretora do Senado.
A presidência do Senado ressaltou que, durante a discussão, o parlamentar do PMDB se referiu ao fato de a Casa ter apresentado uma queixa-crime pedindo a nulidade e a devolução de provas recolhidas no momento em que os policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão no apartamento funcional da senadora do PT no dia em que foi deflagrada a Operação Custo Brasil.
Segundo o Senado, uma das reclamações protocoladas no Supremo tratou da preservação da "imunidade parlamentar" na operação de busca e apreensão nas dependências de um imóvel de propriedade da Casa. No outro procedimento, destacou a nota, a direção do Senado tentou desfazer o indiciamento da parlamentar petista pela PF.
"Trata-se de manifestação pública e institucional decorrente da operação de busca e apreensão realizada no imóvel funcional ocupado pelo senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e do indiciamento da senadora pela Polícia Federal", diz trecho do comunicado.
"Como se constata, as intervenções do Senado Federal são impessoais, transparentes e ditadas pelo dever funcional no intuito de defender a Instituição e as prerrogativas do mandato parlamentar", ressalta outro ponto da nota.
Os senadores Renan Calheiros (esq., de costas) e Lindbergh Farias (com os braços pra cima) batem boca durante sessão no segundo dia do julgamento do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, em Brasília (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)Renan Calheiros ({a esq., de costas), Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias (com os braços para cima) batem boca no segundo dia do julgamento do processo de impeachment de Dilma (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
'Nervoso'
Passado o tumulto e divulgada a nota de Renan, Gleisi tentou justificar a reação do presidente do Senado no plenário. Para ela, o peemedebista estava “nervoso” e se “confundiu” ao dizer que tinha intercedido em favor dela no Supremo.
“O Renan se confundiu. Eu acho que ele estava nervoso e se confundiu, porque ele nunca interferiu por mim para tirar indiciamento, e eu nunca pedi nada a ele. Ele nunca me fez favor nenhum. Ele é presidente de uma instituição, e eu comuniquei o Senado sobre o que estava acontecendo. O Senado entrou institucionalmente”, ponderou a petista.
Voto no julgamento
Na entrevista coletiva que concedeu na tarde desta sexta para falar sobre a briga com a petista, o presidente do Senado voltou a repetir que ainda não decidiu se votará no julgamento de Dilma. Nas duas etapas anteriores do processo no Senado, Renan não votou, mas, desta vez, há uma pressão de integrantes da base aliada do governo Michel Temer para que ele se posicione a favor do afastamento definitivo da presidente da República.
Renan frisou que a troca de ofensas com Gleisi não terá impacto em sua decisão. "Não decidi, e esse episódio, absolutamente, não tem nenhum reflexo na decisão", afirmou.
Questionado por um jornalista se julgava ter imparcialidade para votar depois do bate-boca com Gleisi, Renan foi irônico.
"Você acha que se minha imparcialidade tivesse sido derrotada já não estaria aqui antecipando meu voto?"
Renan disse ainda que agiu de maneira "institucional" ao recorrer ao STF sobre a ação da Polícia Federal no apartamento funcional do Senado em que mora a senadora Gleisi Hoffmann. E ironizou dizendo que o Senado precisa aumentar a pena para "ingratidão" no Código Penal.

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