segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Ex-senador boliviano Roger Molina tem registro para pilotar aeronave que caiu em Luziânia, diz Anac

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15/05/2017 07:54 horas .

Fonte de informação

G1 globo.com

Ex-senador boliviano Roger Molina tem registro para pilotar aeronave que caiu em Luziânia, diz Anac

Ainda segundo órgão, aeronave de prefixo PU-MON é modelo experimental e não pode realizar certas manobras. Piloto estava sozinho, se feriu e foi levado para hospital de Brasília.

Por Vanessa Martins, G1 GO
 
 Avião pilotado por ex-senador boliviano Roger Pinto Molina cai em Luziânia (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros) Avião pilotado por ex-senador boliviano Roger Pinto Molina cai em Luziânia (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Avião pilotado por ex-senador boliviano Roger Pinto Molina cai em Luziânia (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o ex-senador boliviano Roger Pinto Molina tem autorização para pilotar a aeronave de prefixo PU-MON, que caiu no último sábado (12) em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O órgão ressaltou que o veículo é de categoria experimental, portanto não permite voos em áreas muito povoadas, acrobacias ou lançamento de paraquedistas.
O político vive exilado no Brasil desde 2012 e é sogro o piloto de avião que caiu com a equipe da Chapecoense em 2016.
O ex-senador, que estava sozinho na aeronave, foi socorrido após ficar preso às ferragens e levado de helicóptero para o Hospital de Base em Brasília. Ele deu entrada na unidade de saúde em estado grave, politraumatismo e traumatismo cranioencefálico. Ainda de acordo com o hospital, no domingo (13) Pinto Molina ainda apresentava quadro grave e sua "condição instável" não permitia uma transferência para o Hospital das Forças Armadas (HFA).
G1 tenta contato com a unidade para saber o estado de saúde atualizado do paciente, mas não teve as ligações atendidas até a publicação desta reportagem.
 Avião de pequeno porte pilotado pelo ex-senador boliviano Roger Pinto Molina cai no Aeroclube de Luziânia (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros) Avião de pequeno porte pilotado pelo ex-senador boliviano Roger Pinto Molina cai no Aeroclube de Luziânia (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
Avião de pequeno porte pilotado pelo ex-senador boliviano Roger Pinto Molina cai no Aeroclube de Luziânia (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
A assessoria de imprensa da Força Aérea Brasileira (FAB) informou, por meio de nota, que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apura se foram realizadas manobras indevidas ou se houve alguma falha mecânica na aeronave. Ainda segundo o órgão, não há previsão da conclusão do Relatório Final, que deve apontar quais foram os fatores que contribuíram para o acidente.
Ainda conforme a FAB, uma equipe do Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa VI) foi ao local da queda no domingo para colher informações. O motor da aeronave foi levado para ser periciado em Brasília. Neste primeiro momento, foi feito o registro fotográfico da queda. Os peritos também recolheram documentos e ouviram algumas testemunhas.
A Polícia Civil de Luziânia também investiga o caso. Segundo o delegado regional, Rodrigo Mendes, testemunhas devem ser ouvidas nesta semana, mas a apuração depende, em grande parte, dos laudos da Polícia Técnico Científica e do Cenipa.
Vídeo mostra avião pilotado por ex-senador boliviano minutos antes de cair, em Luziânia
De acordo como Aeroclube de Luziânia, o piloto havia pousado no local apenas para abastecer. Ainda não há informações sobre o plano de voo.

Acidente

Imagens feitas por celular mostram a aeronave momentos antes de decolagem do Aeroclube de Luziânia (assista acima). A queda aconteceu na tarde de sábado (12). As imagens foram feitas pela advogada Raquel Barbosa, que estava no aeroclube. Ela diz que chegou a conversar por acaso com Molina minutos antes e que ele transparecia tranquilidade.
"Antes de pegar voo, ele estava interagindo com a gente e fez algumas manobras, eu registrei pelo celular, em seguida veio essa triste notícia de que havia caído", afirma.
O engenheiro Ivan Martins também presenciou o acidente. "Ele começou a planar, planar e sumiu entre os hangares", recorda.

Asilo político

Roger Pinto refugiou-se na embaixada brasileira em La Paz no dia 28 de maio de 2012. Em 8 de junho do mesmo ano, o Brasil concedeu asilo ao senador. A decisão foi criticada pela Bolívia, que falou em "equívoco".
Sem conseguir um salvo-conduto do governo boliviano, Roger Pinto viveu mais de um ano no edifício da embaixada brasileira em La Paz. Segundo uma das três filhas, Pinto estava em um espaço de 20 m², com cama, escrivaninha, TV, frigobar e mesa, sem banheiro próprio.
A viagem entre a capital boliviana e a cidade de Corumbá (MS) – que durou 22 horas – foi feita em um carro da embaixada do Brasil, com apoio de fuzileiros navais. A vinda dele foi investigada pelo Itamaraty.
Roger Pinto Molina pilotva aeronave que caiu em Luziânia (Foto: Reuters)Roger Pinto Molina pilotva aeronave que caiu em Luziânia (Foto: Reuters)
Roger Pinto Molina pilotva aeronave que caiu em Luziânia (Foto: Reuters)
Na Bolívia, Roger Pinto foi condenado no mês de junho a um ano de prisão por "abandono do dever" e por "dano econômico ao Estado". Segundo a denúncia, ele foi responsável por prejuízo de mais de 1,6 milhão de dólares aos cofres públicos em 2000, acusado de conceder recursos de maneira irregular à Universidade Amazônica de Pando. Ele responde ainda a cerca de 20 processos por desacato, venda de bens do Estado e corrupção.
Na época, ele alegava perseguição política do governo de Evo Morales e afirma que os processos foram instaurados depois que ele fez denúncias de corrupção contra o governador de Pando e entregou informes reservados a Evo sobre supostas ligações de autoridades com o narcotráfico.Chapecoense

Chapecoense

Roger Pinto Molina é sogro de Miguel Quiroga, piloto do avião que caiu com a delegação da Chapecoense, em novembro do ano passado, na região de Medellín, na Colômbia
Miguel era casado com Daniela Quiroga, filha de Molina, e tinha três filhos, o mais novo de apenas quatro meses. Ele também era o proprietário da empresa LaMia. Na época, o ex-senador chegou a pedir perdão às famílias das vítimas do acidente.
"Queremos dizer para os milhões de brasileiros, especificamente para os familiares, filhos, pais e irmãos de Chapecó que sentimos muito. A palavra desculpa não resolve nada. Mas, queremos pedir perdão se foi um acidente que poderia ser evitado ou não. A capacidade e a vontade do nosso filho não estão em questão, as investigações vão estabelecer o grau de responsabilidade", disse.
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