quinta-feira, 26 de novembro de 2015

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SENADOR DO PT DELCIDIO AMARAL PRESO PELA POLICIA FEDERAL .


FONTE DE INFORMAÇÃO G1 POLITICA OPERAÇÃO LAVA JATO .
LÍDER DO GOVERNO NO SENADO PRESO PELA POLICIA FEDERAL .

25/11/2015 09h41 - Atualizado em 25/11/2015 18h42

Delcídio ofereceu R$ 50 mil mensais por silêncio de Cerveró, diz PGR

Valor seria para Cerveró não fazer delação ou, se fizesse, não citar senador.
Líder do governo no Senado foi preso pela PF nesta quarta em Brasília.

Renan Ramalho e Mariana OliveiraDo G1, em Brasília
01:39
09:10
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki informou nesta quarta-feira (25) que a Procuradoria-Geral da República relatou, em documento enviado à corte, que o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), ofereceu R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que ele não fechasse acordo de delação premiada ou, se o fizesse, não citasse o parlamentar.
A PGR afirma que parte dos valores prometidos a Cerveró, preso na Operação Lava Jato, seriam repassados à família do ex-diretor da Petrobras a partir de honorários advocatícios pagos pelo dono do banco BTG Pactual, André Esteves, ao advogado Edson Ribeiro. O senador também teria prometido a Ribeiro, segundo o documento da PGR, mais R$ 4 milhões em honorários advocatícios.
Delcídio foi preso na manhã desta quarta em Brasília pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato por supostamente estar agindo para atrapalhar as investigações. Nesta quarta, a Policia Federal fez buscas na casa e no gabinete do senador.
Além de Delcídio, também foram presos pela PF o banqueiro André Esteves, do banco BTG Pactual, e o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira. Há também mandado de prisão do advogado Édson Ribeiro, que defendeu Cerveró. Como ele está nos Estado Unidos, a PF pediu ao STF a inclusão do nome dele no alerta vermelho da Interpol.
Teori Zavascki leu nesta quarta em sessão da segunda turma do tribunal o relatório da PGR que serviu de base para os pedidos de prisão. Os demais ministros da turma concordaramcom as decisões de Zavascki de autorizar as prisões. Agora, os autos do processo do senador serão enviados em até 24 horas ao Senado para que, conforme prevê a Constituição Federal, a casa delibere sobre a manutenção ou não da prisão do parlamentar.
Em diversos trechos, o relatório da PGR aponta tentativas de Delcídio de “embaraçar as investigações”. Fala em “atuação concreta e intensa” do senador e do banqueiro para evitar a delação premiada de Nestor Cerveró, “conduta obstrutiva” e “tentativa de interferência política em investigações judiciais”.
iniciativa de revelar a suposta tentativa de Delcídio de obstruir as investigações da Lava Jato partiu do filho e da advogada de Cerveró. Por conta própria e com ajuda da advogada Alessi Brandão, Bernardo Cerveró gravou uma conversa que teve no último dia 4 de novembro com o senador e outro advogado de seu pai, Edson Ribeiro.
A PGR teve acesso a gravações realizadas por Bernardo Cerveró de duas reuniões recentes – realizadas em 4 e 19 de novembro – com a participação de Delcídio do Amaral e André Esteves.
 Pagamento mensal
Sobre o acordo de pagamento mensal à família de Cerveró, o documento enviado por Janot ao STF traz trecho de uma conversa entre Delcídio, o advogado Edson Ribeiro e o filho do ex-diretor da Petrobras.
Para Janot, com a conversa, fica "induvidoso que essas pessoas não estão medindo esforços para influir nos itinerários probatórios da Operação Lava Jato".
"Só pra colocar. O que que eu combinei com o Nestor que ele negaria tudo com relação a você [Delcídio] e tudo com relação ao (...). Tudo. Não é isso?", questiona o advogado Edson Ribeiro.
"Tá acertado isso. Então não vai ter. Não tendo delação, ficaria acertado isso. Não tendo delação. Tá? E se houvesse delação, ele também excluiria", complementa.
"É isso", confirma o senador. “E aí a gente encaminha as coisas conforme o combinado. Vê como é que vai ser a operação de que jeito contratualmente, aquilo tudo que eu conversei com você”, diz.
Ao final da conversa, Delcídio se refere ao filho de Cerveró e afirma: "Bernardo, esse é o compromisso que foi assumido, né? E nós vamos honrar”.
Influenciar julgamentos
Segundo a Procuradoria, Delcídio também prometeu a Cerveró influir em julgamentos no STF para ajudá-lo. O senador disse que falaria com o vice-presidente da República, Michel Temer, e com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Também prometeu, segundo a PGR, falar com os ministros do STF Teori Zavascki, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Edson Fachin. O objetivo seria soltar Cerveró a partir de um habeas corpus e também anular a delação premiada de outro ex-diretor, Paulo Roberto Costa, o que anularia boa parte das provas já colhidas na Lava Jato.
No pedido de prisão enviado ao STF, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot transcreve trechos das conversas de Delcídio do Amaral com o filho de Nestor Cerveró. Em um dos trechos, o senador diz que precisa "centrar fogo no STF", referindo-se a ministros com quem teria conversado para tentar blindar o ex-diretor da Petrobras.
“Eu acho que nós temos que centrar fogo no STF agora, eu conversei com o Teori [Zavascki], conversei com o [Dias] Toffoli, pedi para o Toffoli conversar com o Gilmar [Mendes], o Michel [Temer] conversou com o Gilmar também, porque o Michel tá muito preocupado com o [Jorge] Zelada, e eu vou conversar com o Gilmar também”, disse Delcídio.
Ao comentar o teor desse diálogo, o ministro Teori Zavascki chamou a atenção para uma "linha de muito maior gravidade". "O parlamentar não está praticando crimes qualquer, está atentando contra a própria jurisdição do Supremo Tribunal Federal", disse Zavascki.
Fuga pelo Paraguai
A Procuradoria citou uma gravação na qual Delcídio discutiu meios de rota para Cerveró deixar o país, em caso de o STF conceder habeas corpus para o ex-diretor da Petrobras.
Na rota prevista por Delcídio, Cerveró iria, primeiro, para o Paraguai e depois viajaria para a Espanha.
Em trecho da conversa entre Delcídio e o filho de Cerveró, o petista afirma que o “foco” deve ser tirar o ex-diretor da Petrobras da prisão. “Agora a hora que ele sair tem que ir embora mesmo”, sugere o senador.
Logo depois, o filho de Cerveró diz ao petista que estava pensando em uma rota de fuga pela Venezuela e que o “melhor jeito” seria fugir em um barco. Pouco depois, Delcídio sugere, então, que a melhor rota de fuga seria pelo Paraguai.
“Tem que pegar um Falcon 50 [modelo de avião], alguma coisa assim. Aí vai direto, vai embora. Desce na Espanha”, afirma Delcídio. “Falcon 50, o cara sai daqui e vai direto até lá”, complementa.
Senador aguarda advogado
Procurada, a assessoria do senador informou que o advogado dele, Maurício Leite, recebeu uma ligação de Delcídio e embarcou de São Paulo para Brasília para acompanhar o caso.
G1 também procurou a Presidência da República, e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
Por meio de nota, o BTG Pactual disse estar "à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e vai colaborar com as investigações".


Histórico
O líder do governo foi citado na Lava Jato na delação do lobista conhecido como Fernando Baiano. No depoimento, Baiano disse que Delcídio recebeu US$ 1,5 milhão de dólares de propina pela compra da refinaria.

Em outubro, Delcídio havia negado o teor da denúncia de Baiano e disse que a citação a seu nome era "lamentável".

Delcídio  também foi citado em outro contrato da Petrobras, que trata do aluguel de navios-sonda para a estatal. Segundo Baiano, houve um acordo entre Delcídio, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o ex-ministro Silas Rondeau, também filiado ao PMDB, para dividir entre si suborno de US$ 6 milhões.

O líder do governo havia classificado a denúncia de uma "coisa curiosa" que não tem lógica.

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