quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Venezuelanos recém-chegados a Manaus comemoram receptividade brasileira: 'Humanidade que surpreendeu'

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Projetos EAS geração de energia elétrica auto sustentável único no mundo .
Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Enquanto a pessoa viva e tentando ajudar para oferecer mais alternativa para o setor elétrico mundial ninguém da importância de uma tecnologia inovadora já existente que funciona comprovadamente só que não usada para gerar energia elétrica sustentável sem destruição do meio ambiente e sem a utilização de represas .
Neste mercado mundial dominado por grandes empresas parece que não é interessante que novos projetos venham colaborar na deficiente geração de energia elétrica mundial que falta de inteligencia de todos os governantes mundiais .
Com a experiencia na construção civil desde 1978 com 40 anos neste setor poço criar diversos projetos únicos no mundo para gerar muita energia elétrica auto sustentável e suprir a demanda mundial , mas sem apoio financeiro o poço fazer , nada .
Até quando fala Brasil .
Porto Alegre RS Brasil , 14/072018 as 09:46 horas .

Fonte de informação .

G1 globo.com

AMAZONAS Amazonas

Venezuelanos recém-chegados a Manaus comemoram receptividade brasileira: 'Humanidade que surpreendeu'

Casal e o filho de sete anos contam que, diferente dos episódios ocorridos em Pacaraima, foram bem recebidos por brasileiros.

Por Indiara Bessa, G1 AM
 
Uma advogada e um mecânico de carros nascidos em Barquisimeto, no Oeste da Venezuela. Eduardo Kalt, de 38 anos, e Mairin Gomez, 39, eram proprietários de uma loja de auto-peças quando tiveram suas vidas afetadas pela crise política, econômica e social no país de origem. O casal chegou a Manaus dias após conflitos n fronteira dos países. Em entrevista ao G1, Eduardo e Mairin se emocionam ao falar de receptividade brasileira: “Nos ajudaram de maneira sobrenatural”, dizem.
O tumulto na fronteira ocorreu quando moradores de Pacaraima incendiaram pertences de imigrantes depois de um comerciante brasileiro ter sido assaltado na cidade. A suspeita é que venezuelanos tenham cometido o crime, o que revoltou a população. Depois disso, 1,2 mil refugiados deixaram o país.
família desembarcou em Manaus no dia 28 de agosto em um grupo de 63 venezuelanos que fez parte do projeto de interiorização do Governo Federal e que se instalou em um abrigo localizado no bairro Jardim Petrópolis, na Zona Sul de Manaus.
A jornada de Eduardo e Mairin iniciou em maio deste ano. A crise na Venezuela, a perda dos bens e constantes assaltos na cidade onde moravam fez com que o casal e o filho de sete anos migrassem para o Brasil, onde a jornada, até então, foi difícil, mas cheia de solidariedade.
“Meu marido era mecânico e eu estudei Direito na Venezuela. Tínhamos uma loja de autopeças. Lá, não tinha educação, não davam uniformes para o meu filho, livros, nada. Meu filho não estudava, praticamente. Passamos necessidade. Tínhamos um negócio, tínhamos dinheiro, nossa casa, nosso carro e começou o governo de Maduro tudo caiu. Começaram os roubos, roubaram as coisas da empresa, começamos a cair”, disse Mairin.
A "aventura brasileira", como ela costuma chamar durante a entrevista, não começou bem. Antes de chegar na fronteira, o casal teve dinheiro e celular roubados. Ao chegar na fronteira, no município de Pacaraima (RR), o medo tomou conta.
“Fiquei sem celular e não tinha como fazer transferências bancárias e eu não tinha como tirar dinheiro do banco. Cegamos e tínhamos muito pouco dinheiro quando cruzamos Pacaraima. E não conhecia nada, comecei a chorar, me deu medo, me deu um ataque. Como assim? Eu estava no Brasil sem dinheiro? Me vi muito negativa”, disse.
Eduardo começou, então, a vigiar carros em grandes estacionamentos para conseguir dinheiro e, ainda no primeiro dia, ele e a família conseguiram se alimentar e um lugar para ficar.
No começo, o casal afirmou que chegou a receber R$ 20 para capinar terrenos. “Sempre conseguimos trabalho, só não sabíamos quanto cobrar. Depois de uns meses, ganhamos R$ 70. E assim conseguimos ir para Boa Vista”, disse.

Vida em Boa Vista

Durante três meses o casal morou em três abrigos em igrejas. A última, em Boa Vista, foi a que passaram cerca de um mês e meio. Segundo a mulher, o trabalho realizado na capital de Roraima não foi muito diferente.
"Também capinamos lá, uma coisa que nunca tínhamos feito antes. O ruim de Boa Vista é que não há trabalho, mas graças a Deus a nossa vivência foi boa, muita gente nos ajudou e de uma maneira sobrenatural que nós mesmos nos surpreendemos com a hospitalidade que há aqui no Brasil”, disse ela.
Mairin faz questão em falar sobre gratidão ao povo brasileiro. Ela fala da sorte que teve em conhecer pessoas que ajudaram a sua família durante a passaram por Roraima e que os receberam em Manaus. De remédios de graça à estadia em abrigos, a hospitalidade brasileira ganhou o coração dos hermanos.
“Muita gente boa passou no nosso caminho, muito amável, pessoas muito muito solidárias e, de verdade, isso surpreendeu muito a nós, porque eu saí do meu país, que eu tanto amo, e é muito muito difícil imigrar desse jeito”, contou.
A advogada, então, mostra os braços e sussurra: “Olha, fico até arrepiada de falar”, quando começa a contar sobre a experiência de ultrapassar as fronteiras.
“Para mim foi forte! Decidir deixar a minha casa, minhas coisas, minha comodidade, sabe? E viver uma aventura, foi forte! Me deu muito medo, era algo novo de verdade eu não sabia o que esperar. Eu não sabia o que esperar e, de verdade? as pessoas, na maioria, foram de uma humanidade que nos surpreendeu. Sou muito grata a todos que acolheram meu filho”, diz, emocionada.

Vida nova em Manaus

Para conseguir refúgio em Manaus, a família afirma que insistiu com um grupo da Organização das Nações Unidas (ONU) na capital roraimense e que nunca desistiu do pedido de refúgio para Manaus.
“Nós insistimos e insistimos todos os dias, pedimos ‘por favor’ para que eles nos ajudassem a pedir refúgio, mas não tinha vaga. Até que nos deram uma lista para a viagem, mas era quase impossível pois três pessoas precisavam desistir para que a gente pudesse vir. Adivinha? As três pessoas desistiram”, disse.
A capital amazonense é a expectativa de uma nova vida para o casal. Outros planos já estão em vista. Um trabalho, uma casa, um emprego e até viagens para conhecer outros estados.
“Nós queremos recuperar nossa vida, nós temos uma vida, nós somos lutadores. Eu não fico em casa deitada chorando, tem que se levantar. Eu perdi minha comodidade, eu vim pra cá e pretendo fazer uma vida aqui no Brasil, esse país me agrada muito, me agrada a comida, a cultura e meu filho ama morar no país do futebol”, brincou.
O abrigo onde a família está alocada deve, nos próximos meses, dar apoio social aos venezuelanos. Além de casa e comida, eles devem ter cursos de português e serão orientados sobre como fazer um currículo para seguirem em busca de trabalho. Parentes de território e de língua que se mantém ‘hermanos’ por uma iniciativa maior.

Interiorização

Segundo a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh), Manaus já acolhe 353 venezuelanos, em três abrigos pela cidade. No dia 4 de setembro, mais 180 chegaram na cidade. Além
Desde a chegada de venezuelanos no Brasil, o governo federal deu início ao programa de interiorização de venezuelanos, que é a distribuição dos imigrantes que entram por Roraima para outros estados.
 
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