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Fonte de informação .
G1 globo.com
Grileiro pediu ajuda da PF para retirar ocupantes de terras da União invadidas por ele
Dirceu Kruger foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) após a operação "Ojuara".
Por Rickardo Marques, G1 AM
Um relatório da Polícia Federal (PF) enviado à Justiça apontou que o grileiro Dirceu Kruger procurou a polícia em 2017 para denunciar a ação de invasores em terras da União ocupadas ilegalmente por ele. Kruger foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) em junho deste ano pelos crimes de lavagem de dinheiro e invasão de terras públicas após a operação "Ojuara", que atuou no combate à corrupção e crimes ambientais praticados no interior do Amazonas.
O caso foi revelado pelo jornal "O Globo". O G1 procurou a defesa de Kruger, mas não recebeu retorno até o fechamento desta matéria.
De acordo com a PF, o esquema criminoso envolvia um superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Acre e pecuaristas da cidade de Boca do Acre, no Amazonas.
Em seu relato a agentes federais em 2017, Dirceu Kruger denunciou a ação dos grileiros que atuavam em uma área pública de aproximadamente 5 mil hectares. No depoimento, ele confessou, ainda, que invadiu, desmatou e fez pasto no local. O homem relatou que os invasores estavam abrindo estradas e utilizavam documentos falsos para vender as terras.
No relatório consta que Dirceu Kruger relatou aos policiais que a área se tratava de terras devolutas da União. Kruger afirmou, também, que já havia sido multado pelo Ibama no valor de R$ 700 mil.
PF constatou - com base em dados do Ibama - que Kruger já havia sido multado em outras ocasiões — Foto: Reprodução/Polícia Federal
A tentativa de Dirceu de retirar outros grileiros da terra pública invadida por ele envolveu também Carlos Francisco Augusto Gadelha, então superintendente do Ibama no Acre. Interceptações telefônicas revelaram que o grileiro procurou Gadelha em novembro de 2017 para pedir que uma operação fosse realizada na área invadida para retirar os chamados "queixadas".
A reportagem procurou a defesa de Gadelha, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
Dias depois, dois servidores do órgão - com apoio da Polícia Militar de Boca do Acre - foram até o local citado por Kruger.
Ainda segundo o relatório da PF enviado à Justiça, o grileiro pagava propina e também recebia informações sobre fiscalizações de forma privilegiada por parte do Ibama. Com isso, Kruger ganhava tempo para esconder as máquinas utilizadas no desmate e cercar as áreas para que o Ibama não ingressasse.
Os casos foram constatados durante uma perícia feita nos celulares de Kruger e do então superintendente do Ibama, um dos principais alvos da operação "Ojuara".
Serviços e lavagem de dinheiro
Entre os crimes pelos quais Kruger foi indiciado está o de lavagem de dinheiro. A investigação apontou que ele registrava todo seu patrimônio em nome da esposa, como forma de ocultar os bens e evitar multas do Ibama.
O relatório da PF apontou que entre fevereiro de 2011 e fevereiro de 2015 foram identificadas dezenas de depósitos e saques, sem indicação de atividade lícita aparente feitas na conta da esposa de Kruger. O montante chega a R$ 3,6 milhões.
As operações bancárias ocorreram no período em que Kruger alegou que realizou o desmate dos 5 mil hectares de terras da União.
O grileiro também era contratado por várias pessoas para realizar a derrubada da mata em diferentes áreas. Uma interceptação telefônica identificou uma das tratativas de Kruger.
Contratante: "Eu quero quebrar um pouco e ano que vem quebrar mais um pouco, quebrando devagarzinho (...) quarenta, cinquenta hectares mais ou menos. (...) Ano que vem quebrar outro".
Kruger: "(...) pode ficar tranquilo que serviço, nós faz um serviço bom lá e sem muito barulho".
As ações de desmate praticadas por Kruger também foram comprovadas durante uma perícia feita em seu telefone celular.
Na semana da operação "Ojuara", o grileiro estava financiando o desmatamento e coordenando a derrubada de 100 alqueires (482 hectares) de mata virgem em Boca do Acre com uma pessoa identificada apenas como "Paraguai".
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