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Fonte de informação .
G1 globo.com
'Sofri menos bullying por ser mulher que por ser do Norte', diz Fafá de Belém
Cantora vai participar de encontro paraense no Rock in Rio e vê música do estado ainda à margem do pop no país. 'Ainda estamos fora de uma rota óbvia', diz ao G1.
Por Carol Prado, G1
Marlon Costa/Pernambuco Press
"Para o paraense, é uma ofensa esse negócio de tomar açaí com leite condensado e granola", avisa Fafá de Belém.
Em mais de 40 anos de carreira, a cantora se dedicou a defender e popularizar a cultura de seu estado. No caminho, aturou distorções como essa - no Pará, o açaí é acompanhamento de pratos salgados, como peixe frito. Venceu preconceitos, com a gargalhada de sempre.
"Quando cheguei, era uma menina e tudo era muito complicado. Minha entrada foi pelo sorriso. Sofri menos bullying por ser mulher que por ser do Norte. Naquela época, o Brasil acabava no princípio do Nordeste", lembra em entrevista ao G1.
Hoje, ela caminha ao lado de uma nova geração de artistas que redefiniram os sons paraenses, incluindo novas referências, sem tirar os pés do chão. Mas ainda vê a produção do estado à margem do pop brasileiro.
"Estamos chegando numa cena 'indie' [alternativa], mais moderna. Mas o Pará ainda está fora de uma rota óbvia, do buchicho."
Na opinião dela, um próximo passo para o reconhecimento será dado em 3 de outubro, quando a música paraense estará no centro de um dos encontros do palco Sunset, do Rock in Rio.
Dona Onete, artista de 79 anos conhecida como a rainha do carimbó do tipo chamegado, regerá o show "Pará pop", com os cantores Gaby Amarantos e Jaloo e o guitarrista Lucas Estrela, além da própria Fafá. "Acho que essa visibilidade vai abrir os olhos das pessoas."
Lucas Estrela, Fafá de Belém, Dona Odete, Gaby Amarantos e Jaloo em evento do Rock in Rio 2019 — Foto: Divulgação
Apesar das diferenças de idades e estilos, será como um encontro de velhos amigos.
Dona Onete já compôs para Amarantos e Fafá. Lucas e Jaloo são da mesma geração de artistas paraenses. O primeiro trabalhou como roadie de Amarantos E Fafá conta, rindo: também é filho de um ex-namorado seu. "Poderia ser mãe dele", brinca.
'Chamegosa'
Quando apareceu escrachada, de decote e sem medo de cantar brega, Fafá era um escândalo mesmo para os parâmetros escandalosos dos anos 70. Conta que houve resistência ao seu jeito, mantido com orgulho até hoje.
"Nós [do Pará] somos assim, coloridas, chamegosas, sensuais. Gostamos de beijar na boca. Temos uma natureza muito livre, um jeito mais leve de lidar com as coisas."
Ela só arrisca perder a leveza quando vê sua cultura ganhar tons de caricatura.
"Não gosto. Por exemplo, fantasia de índio para nós é comum. Mas se você se veste de índio para cantar na televisão, sem ter qualquer raiz...", ensaia a crítica, mas desiste no meio. "Bom, aí é problema de cada um."
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