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G1 globo.com
Trump adia para 15 de outubro elevação de tarifas sobre produtos da China
Segundo presidente dos EUA, adiamento por duas semanas é 'gesto de boa vontade'. Tarifas atualmente em vigor sobre US$ 250 bilhões subirão de 25% para 30%.
Por G1
O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (11) que os Estados Unidos concordaram em adiar, de 1 para 15 de outubro, o aumento das tarifas de importação sobre US$ 250 bilhões de produtos chineses, "como um gesto de boa vontade".
Trump disse que o adiamento foi "a pedido do vice-primeiro-ministro da China, Liu He, e devido ao fato de que a República Popular da China comemorará seu 70º aniversário".
As tarifas irão subir de 25% para 30% sobre o valor dos bens a partir de 15 de outubro.
Em um esforço para limitar o impacto da disputa comercial em sua economia, a China havia anunciado previamente a anulação de tarifas suplementares sobre 16 categorias de produtos procedentes dos Estados Unidos.
As bolsas da China fecharam em alta nesta quinta-feira, em meio à esperança de uma descompressão nos atritos comerciais com os Estados Unidos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,1%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,9%.
As duas principais economias do mundo estão envolvidas, desde março de 2018, em uma guerra de tarifas totalizando centenas de bilhões de dólares. Apesar de várias tentativas, as negociações entre Pequim e Washington não prosperaram.
No início de maio, as duas partes estavam a ponto de firmar um acordo comercial quando as conversações foram interrompidas abruptamente. A administração Trump acusou a China de não cumprir os compromissos acertados.
Washington exige que as autoridades chinesas acabem com práticas comerciais "injustas", em particular a transferência forçada de tecnologia, subsídios em massa e roubo de propriedade intelectual.
O presidente americano afirma que só firmará um bom acordo, com "mudanças estruturais".
Após o fracasso das negociações, em maio, as tensões comerciais se intensificaram e a guerra tarifária voltou.
Washington anunciou em 1º de setembro o aumento das tarifas sobre vários produtos chineses e Trump promete até o final do ano taxas todas as importações da China, que em 2018 somaram 540 bilhões de dólares.
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