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Três regiões foram afetadas; em SP, cortes chegaram a parar linhas do metrô; no Rio, faltou luz nas Zonas Norte e Oeste
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Pessoas passam mal após corte de energia no metrô de São Paulo
Botões de segurança tiveram que ser acionados para passageiros deixarem os trens
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SÃO PAULO e RIO - Os passageiros que estavam na Linha 4 do metrô paulista no momento do corte de energia precisaram acionar os botões de segurança para deixar os trens. A assessoria de imprensa da concessionária Via Quatro informou que os usuários saíram pelas passarelas laterais e pela linha do metrô nas estações República e Luz, mas que isso não se configurou uma situação de risco porque os trilhos da Linha 4 não são eletrificados. Apesar disso, algumas pessoas chegaram a passar mal devido à situação.
A falha no sistema de alimentação elétrica foi detectado às 14h35 e a normalização da circulação de trens nas estações República e Luz ocorreu às 16h29. "Uma falha no sistema de alimentação elétrica, detectado às 14h35, levou, primeiramente, à imposição de velocidade reduzida. Logo depois, as Estações República e Luz tiveram de ser fechadas", informou, em nota, a empresa.
Segundo Rafhaela Martins, de 18 anos, o trem em que estava da Linha 4 parou entre as estações da Luz e Paulista por volta das 14h.
- Ficamos entre 20 e 30 minutos dentro do vagão lotado, sem ar-condicionado. Saímos guiados pelos guardas do metrô, andando pelos trilhos, e ainda demoramos cinco minutos para chegar na estação.
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Os cortes de energia também atingiram outras regiões de São Paulo. Segundo a CPFL parte dos 4 milhões de clientes atendidos pelas empresas do grupo, no interior paulista e do Rio Grande do Sul, ficaram sem luz entre as 15h e as 15h55. O serviço ainda não foi totalmente restabelecido. Pelo menos dois terços dos afetados continua sem luz.
"A CPFL foi autorizada a restabelecer o fornecimento de energia elétrica para um terço dos clientes atingidos e aguarda nova orientação do ONS para regularizar o sistema e restabelecer o fornecimento para todos os clientes", informa a empresa em nota. O problema também foi atribuído à determinação do ONS de "corte de carga de aproximadamente 800 megawatts".
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