ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Projetos EAS geração de energia elétrica auto sustentável único no mundo .
Estamos começando de 2018 com esperanças renovadas .
Enquanto a pessoa viva e tentando ajudar para oferecer mais alternativa para o setor elétrico mundial ninguém da importância de uma tecnologia inovadora já existente que funciona comprovadamente só que não usada para gerar energia elétrica sustentável sem destruição do meio ambiente e sem a utilização de represas .
Neste mercado mundial dominado por grandes empresas parece que não é interessante que novos projetos venham colaborar na deficiente geração de energia elétrica mundial que falta de inteligencia de todos os governantes mundiais .
Com a experiencia na construção civil desde 1978 com 40 anos neste setor poço criar diversos projetos únicos no mundo para gerar muita energia elétrica auto sustentável e suprir a demanda mundial , mas sem apoio financeiro o poço fazer , nada .
Até quando fala Brasil .
Porto Alegre RS Brasil , 14/072018 as 09:46 horas .
Fonte de informação .ACORDA BRASIL MUDA .
Ilha Diana tem 'prefeito' de chinelos e comunidade tradicional como população
Bairro caiçara na Área Continental de Santos, no litoral paulista, mantém tradições e busca superar isolamento.
Por João Amaro, Matheus Guimarães e Victória Faro*
É praticamente impossível, para quem chega à Ilha Diana, em Santos, no litoral paulista, imaginar que o lugar faz parte da maior cidade da Baixada Santista. Distante 8 quilômetros do maior porto da América Latina, o bairro de cerca de 300 habitantes resgata o que de mais autêntico existe na cultura caiçara - mesmo sofrendo com a distância e a falta de infraestrutura.
A história da Ilha Diana se confunde com a de Adriano da Silva Alves, que até hoje detém o simbólico título de 'prefeito' do lugar. Aos 74 anos, ele é testemunha viva das transformações pelas quais a ilha passou, desde a época em que só havia meia dúzia de barracos, vindos de uma área em Guarujá, onde hoje está a Base Aérea de Santos, até a instalação dos postes galvanizados de energia que iluminam as pequenas vielas.
Alves se vangloria de ter sido escolhido pelo então prefeito de Santos, Paulo Gomes Barbosa (1980-1984), para ser o que se pode considerar o desbravador daquele bairro da Área Continental. Isso ocorreu quando ele já tinha 40 anos, e já havia sido funcionário público da Prefeitura de Guarujá.
A precariedade inicial das condições de vida no local foi, aos poucos, sendo amenizada. "Não tinha água, não tinha luz, não tinha nada. As crianças, para irem ao colégio, era uma briga. Tinha que ser de 'chatinha' de remo. Aí, falei com o 'doutor' Paulo: 'Acho que nós temos que fazer primeira à quarta série aqui'", relembra.
Além do que se tornou a Unidade Municipal de Ensino Rural Ilha Diana, Adriano Alves conseguiu melhorias estruturais junto ao governo municipal. Como 'prefeito', ele se orgulha de ter participado do que considera conquistas, como o calçamento de caminhos com paralelepípedos e a construção de uma pequena praça e da Igreja de Nossa Senhora do Loreto.
Mesmo assim, Alves diz que a ilha apresenta problemas relacionados à mobilidade, ao saneamento básico, coleta de lixo, saúde e ao desenvolvimento familiar dos moradores. Para irem à cidade, por exemplo, precisam enfrentar de 25 a 30 minutos de barco, até o cais santista.
Outro problema é a rede de esgoto, que não condiz com o desenvolvimento, ainda que lento, do local. Por meio de uma ligação única, todo e qualquer tipo de material orgânico é despejado diretamente no Rio Diana, ou sugado pelo lençol freático da área de manguezais que circunda o bairro, causando danos nocivos à flora e fauna da região.
A coleta de lixo também é mais um problema relatado por Alves. Ela é feita, segundo ele, semanalmente, por dois moradores que recolhem todos os detritos do bairro e os levam até o cais. O 'prefeito' diz que, aos fins de semana, essa coleta não ocorre, e todo o lixo fica acumulado.
As reclamações apontadas, porém, segundo a Subprefeitura da Área Continental de Santos, acontecem dentro da normalidade. Sobre a coleta de lixo, a pasta diz que há três servidores municipais e um contratado da Terracom na ilha, que recolhem o lixo das casas, deixando-o em um contentor na Praça Principal, de segunda a sexta-feira. Três vezes por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras, o lixo é levado de barco para a Área Insular, e recolhido pelos caminhões da Terracom.
Plantões de saúde
A área da saúde é outra que apresenta carências, segundo Alves. Apesar da existência do posto que diz ter reivindicado, ele reclama que só às sextas-feiras há médicos de plantão. E como não existem farmácias, os remédios grátis também só estão disponíveis para a população nesse dia.
Para a Secretaria de Saúde de Santos, a Unidade de Saúde da Família da ilha é uma extensão da unidade do bairro Vila Nova. Ambas são cobertas pela mesma equipe multiprofissional, formada por um médico, um enfermeiro, três técnicos de enfermagem e cinco agentes comunitários de saúde. Os profissionais, de fato, realizam o atendimento conjunto na Ilha Diana uma vez por semana.
A pasta reitera, porém, que há um agente comunitário morador do bairro atuando com um dos técnicos de enfermagem, que fica de plantão na unidade de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h. Quando preciso, os moradores também podem ser atendidos e retirar medicamentos de segunda a sexta, das 7h às 17h, na unidade da Vila Nova, próxima ao embarque e desembarque das catraias.
Garantia de posse
Por ser uma área isolada do restante da cidade, os moradores são, basicamente, membros de uma única família, ou então são conhecidos. O 'prefeito', por exemplo, tem seis filhos, e está em seu segundo casamento. A ex-mulher mora a poucas casas da dele. Adriano Alves brinca que "ainda haverá uma terceira".
Ao todo, são 77 casas que comportam os 300 habitantes da ilha. Todos apresentam características típicas de uma comunidade caiçara. O convívio diário, as conversas de fim de tarde à beira do Rio Diana, os chinelos, a troca de pescado, a costura de redes de pesca e o futebol de domingo no Esporte Clube Ilha Diana dão uma boa ideia do cotidiano de uma parte de Santos que, para muitos, continua tão isolada quanto desconhecida.
Tais características, hoje, são asseguradas às 61 famílias que vivem na Ilha Diana. Todas possuem garantia de posse da terra em que vivem, graças à parceria da Secretaria de Desenvolvimento Urbano com a Secretaria de Patrimônio da União e o Observatório Socioespacial da Baixada Santista, da Universidade Católica de Santos, para a elaboração do Termo de Autorização de Uso Sustentável. É o que, por enquanto, permite a resistência de costumes tradicionais em uma região cada vez mais urbanizada.
*Sob supervisão de Ivair Vieira Jr, do G1 Santos
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