domingo, 2 de junho de 2019

Movimentação de talude de mina da Vale em Barão de Cocais chega a 42,4 cm por dia, segundo ANM

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Fonte de informação .
G1 globo.com

MINAS GERAIS Minas Gerais
Por G1 Minas — Belo Horizonte
 

Velocidade de movimentação de talude de mina da Vale chega a 42,4 cm por dia, segundo ANM.  — Foto: Reprodução/TV GloboVelocidade de movimentação de talude de mina da Vale chega a 42,4 cm por dia, segundo ANM.  — Foto: Reprodução/TV Globo
Velocidade de movimentação de talude de mina da Vale chega a 42,4 cm por dia, segundo ANM. — Foto: Reprodução/TV Globo
A velocidade de movimentação da porção inferior do talude norte, da Mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais, na Região Central de Minas Gerais, chegou a 42,4 centímetros por dia. A informação foi divulgada, neste domingo (2), pela Agência Nacional de Mineração (ANM).
Na última sexta-feira (31), uma porção do talude se desprendeu e se acomodou no fundo da cava da mina. De acordo com a Defesa Civil do estado, o fragmento tinha cerca de 600 m². Segundo o major Marcos Afonso Pereira, considerando a dimensão do talude, isso representa menos que 1% da área.
A Vale informou que a Barragem Sul Superior, a 1,5 km do talude, não foi afetada e que “as primeiras avaliações indicam que o material está deslizando de forma gradual, o que até o momento corrobora as estimativas de que o desprendimento do talude deverá ocorrer sem maiores consequências”.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, 27 militares estão na região da Barragem Sul Superior, de prontidão, com 10 viaturas.
A princípio, a mineradora, a Defesa Civil e a ANM temiam que a constante movimentação do talude provocasse a sua queda de forma brusca. Em um cenário mais grave, a vibração do colapso poderia causar o rompimento da Barragem Sul Superior, que está em nível máximo de alerta desde março.
Esta barragem foi construída pelo método de "alteamento a montante", o mesmo usado nas barragens que se romperam em Brumadinho e em Mariana.
Saiba quais são os riscos em caso de rompimento do talude da Mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais  — Foto: Roberta Jaworski/G1Saiba quais são os riscos em caso de rompimento do talude da Mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais  — Foto: Roberta Jaworski/G1
Saiba quais são os riscos em caso de rompimento do talude da Mina Gongo Soco, da Vale, em Barão de Cocais — Foto: Roberta Jaworski/G1

Movimentação do talude

Talude norte em Barão de Cocais está deslizando de forma gradual, sem maiores consequências, segundo a mineradora. — Foto: Reprodução/TV GloboTalude norte em Barão de Cocais está deslizando de forma gradual, sem maiores consequências, segundo a mineradora. — Foto: Reprodução/TV Globo
Talude norte em Barão de Cocais está deslizando de forma gradual, sem maiores consequências, segundo a mineradora. — Foto: Reprodução/TV Globo
A movimentação do talude foi identificada em 2012 e, até os últimos meses, ela era de 10 cm por ano. Em um documento enviado ao Ministério Público de Minas Gerais pela Vale, a engenheira geotécnica Rafaela Baldi explica por que o talude está se movimentando. “É comum que parte do talude que fica mais no alto se desprenda. O talude está 'pelado', foi escavado e está solto, lá em cima. Com as vibrações típicas da atividade minerária, esta estrutura vai se desestabilizando e pode cair sobre a cava. Mas, pelo alerta feito, deve ter um problema geológico na área a ser considerado”, concluiu.
Em nota, a Vale informou que "adotou todas as medidas preventivas em Barão de Cocais, desde o dia 8 de fevereiro, com o objetivo de assegurar a segurança dos moradores da região". A mineradora afirmou também que "tanto o talude da mina de Gongo Soco como a Barragem Sul Superior estão sendo monitorados 24 horas por dia e as previsões sobre deslocamento de parte do talude, revistas diariamente".

Moradores

Quase 500 moradores da área mais próxima da mina, chamada de zona de autossalvamento, estão fora de casa desde fevereiro. Aos poucos, eles tentam retomar a rotina. As mais de 6 mil pessoas que vivem na zona secundária de segurança, a cerca de 15 km do talude, só devem deixar suas casas se a barragem se romper.
O volume da Sul Superior é de cerca de 6 milhões de m³, quase a metade da Barragem do Córrego do Feijão que se rompeu em Brumadinho no dia 25 de janeiro e matou 245 pessoas. A lama de rejeitos da barragem em Barão de Cocais demoraria 1h12 para chegar até a zona secundária.
A população da cidade fez dois simulados de emergência. Em caso de queda da barragem, alarmes serão disparados e carros de som vão orientar as pessoas a sair de casa. Nesta hipótese, de acordo com a Defesa Civil, moradores devem seguir para pontos de encontro determinados (veja no mapa abaixo).
Veja áreas que podem ser atingidas e onde população pode se refugiar em caso de rompimento de barragem em Barão de Cocais — Foto: Arte: Juliane Monteiro e Diana Yukari/G1Veja áreas que podem ser atingidas e onde população pode se refugiar em caso de rompimento de barragem em Barão de Cocais — Foto: Arte: Juliane Monteiro e Diana Yukari/G1
Veja áreas que podem ser atingidas e onde população pode se refugiar em caso de rompimento de barragem em Barão de Cocais — Foto: Arte: Juliane Monteiro e Diana Yukari/G1

Desmatamento

A Vale começou o desmatamento de áreas particulares próximas a Barão de Cocais, na Região Central de Minas, mesmo antes de ter autorização da Justiça para a intervenção, como aponta um documento a que o MG2 teve acesso.
A justificativa da empresa para fazer obras na região é o risco de rompimento da barragem Sul Superior, na Mina de Gongo Soco. Muitos moradores estão se sentindo impotentes diante das máquinas gigantescas e das obras realizadas pela Vale na região.
A mineradora conseguiu na Justiça o direito de ocupar pelo menos sete terrenos particulares que ficam próximos da barragem Sul Superior.
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