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G1 globo.com
PARANÁ
Moro cita compra de joias e imóveis para prisão de ex-tesoureiro do PP
João Claudio Genu foi preso nesta segunda (23) pela 29ª fase da Lava Jato.
Existe a suspeita de que o dinheiro tenha origem em corrupção na Petrobras.
A força-tarefa da Operação Lava Jato afirma que a esposa do ex-tesoureiro do Partido Progressista (PP) João Claudio Genu, preso nesta segunda-feira (23), comprou mais de R$ 100 mil em joias. As compras, uma de R$ 54 mil e R$ 65 mil, ocorreram em dezembro de 2013 e dezembro de 2014, respectivamente, e os pagamentos foram feitos em espécie.
No mesmo despacho em que autorizou a prisão, de Genu, o juiz Sérgio Moro determinou a apreensão de aneis, brincos colar e outras joias adquiridas pela esposa. Segundo o juiz, há suspeita de que elas tenham sido adquiridas com produto de crime.
Os investigadores apontam ainda que houve aquisição de imóveis, também em espécie, em nome de empresas ligadas ao ex-tesoureiro.
“Embora os fatos não sejam crimes, a realização de transações em espécie não é comum e não raramente é expediente utilizado em lavagem de dinheiro, para evitar rastreamento financeiro”, argumentou o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato.
A avaliação consta no despacho no qual Moro concedeu os mandados de prisão contra Genu e mais duas pessoas, além dos mandados de busca e apreensão para a 29ª fase da Lava Jato.
Genu foi preso por ser suspeito de distribuir propina a integrantes do PP e ao ex-diretor daPetrobrasPaulo Roberto Costa. Ainda de acordo com a investigação, Genu movimentou R$ 7 milhões em propina – R$ 2 milhões teriam ficado com ele.
O advogado Maurício Maranhão, responsável pela defesa de Genu, disse à TV Globo que, por enquanto, não vai se manifestar.
“Embora os fatos não sejam crimes, a realização de transações em espécie não é comum e não raramente é expediente utilizado em lavagem de dinheiro, para evitar rastreamento financeiro”, argumentou o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato.
A avaliação consta no despacho no qual Moro concedeu os mandados de prisão contra Genu e mais duas pessoas, além dos mandados de busca e apreensão para a 29ª fase da Lava Jato.
Genu foi preso por ser suspeito de distribuir propina a integrantes do PP e ao ex-diretor daPetrobrasPaulo Roberto Costa. Ainda de acordo com a investigação, Genu movimentou R$ 7 milhões em propina – R$ 2 milhões teriam ficado com ele.
O advogado Maurício Maranhão, responsável pela defesa de Genu, disse à TV Globo que, por enquanto, não vai se manifestar.
Genu foi assessor do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010, e foi condenado na Ação Penal 470, conhecida como mensalão do PT, em 2012.
Após recurso, em março de 2014, foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro. Genu também tinha sido denunciado por corrupção passiva, mas o crime prescreveu.
O Ministério Público Federal (MPF) destacou que, apesar de Genu nunca ter exercido mandato parlamentar, sempre esteve próximo ao ex-deputado federal José Janene, apontado como um dos criadores do esquema do mensalão e das fraudes na Petrobras. Os procuradores acreditam que ele tenha continuado a representar Janene mesmo após a morte do político.
A movimentação dos R$ 7 milhões ocorreu em meio ao julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Enquanto os eminentes Ministros discutiam e definiam, com todas as garantias da ampla defesa, a responsabilidade de João Cláudio de Carvalho Genu pelos crimes, o próprio acusado persistia recebendo vantagem indevida decorrente de outros esquemas criminosos, desta feita no âmbito de contratos da Petrobrás”, afirmou Moro.
Diante das provas apresentadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, Moro considerou que Genu representa risco à ordem pública.
“(...) Forçoso reconhecer a necessidade da prisão cautelar, para interromper de vez a prática sucessiva de ilícitos criminais, além de garantir o prestígio da Justiça e do Egrégio Supremo Tribunal Federal”.
Para o magistrado, as negociações de propina enquanto era julgado no Supremo caracteriza acentuada conduta de desprezo não só à lei e à coisa pública, mas igualmente à Justiça criminal e a Suprema Corte.
Quebra de sigilo
Como parte da investigação, a Justiça Federal determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Genu e de pessoas a ele relacionadas, como a esposa Cláudia Gontijo Resende Genu e o cunhado Antônio Gontijo de Resende.
De acordo com o Ministério Público Federal, empresas receberam depósitos vultuosos sem identificação da origem. Foram três empresas analisadas que, juntas, atingiram a cifra de quase R$ 7 milhões.
“Embora seja prematura conclusão, é possível que os depósitos sem origem identificada sejam representativos das propinas pagas em espécie a João Cláudio de Carvalho Genu no esquema criminoso da Petrobrás”, afirmou Moro.
Após recurso, em março de 2014, foi absolvido do crime de lavagem de dinheiro. Genu também tinha sido denunciado por corrupção passiva, mas o crime prescreveu.
O Ministério Público Federal (MPF) destacou que, apesar de Genu nunca ter exercido mandato parlamentar, sempre esteve próximo ao ex-deputado federal José Janene, apontado como um dos criadores do esquema do mensalão e das fraudes na Petrobras. Os procuradores acreditam que ele tenha continuado a representar Janene mesmo após a morte do político.
A movimentação dos R$ 7 milhões ocorreu em meio ao julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Enquanto os eminentes Ministros discutiam e definiam, com todas as garantias da ampla defesa, a responsabilidade de João Cláudio de Carvalho Genu pelos crimes, o próprio acusado persistia recebendo vantagem indevida decorrente de outros esquemas criminosos, desta feita no âmbito de contratos da Petrobrás”, afirmou Moro.
Diante das provas apresentadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, Moro considerou que Genu representa risco à ordem pública.
“(...) Forçoso reconhecer a necessidade da prisão cautelar, para interromper de vez a prática sucessiva de ilícitos criminais, além de garantir o prestígio da Justiça e do Egrégio Supremo Tribunal Federal”.
Para o magistrado, as negociações de propina enquanto era julgado no Supremo caracteriza acentuada conduta de desprezo não só à lei e à coisa pública, mas igualmente à Justiça criminal e a Suprema Corte.
Quebra de sigilo
Como parte da investigação, a Justiça Federal determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Genu e de pessoas a ele relacionadas, como a esposa Cláudia Gontijo Resende Genu e o cunhado Antônio Gontijo de Resende.
De acordo com o Ministério Público Federal, empresas receberam depósitos vultuosos sem identificação da origem. Foram três empresas analisadas que, juntas, atingiram a cifra de quase R$ 7 milhões.
“Embora seja prematura conclusão, é possível que os depósitos sem origem identificada sejam representativos das propinas pagas em espécie a João Cláudio de Carvalho Genu no esquema criminoso da Petrobrás”, afirmou Moro.
Demais bens adquiridos em dinheiro
- hotel no Distrito Federal de R$ 200 mil – suspeita de que R$ 50 mil foram pagos em dinheiro
- duas salas comerciais de R$ 220 mil – suspeita de que totalmente pagas em dinheiro
- hotel no Distrito Federal de R$ 200 mil – suspeita de que R$ 50 mil foram pagos em dinheiro
- duas salas comerciais de R$ 220 mil – suspeita de que totalmente pagas em dinheiro
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