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Com os Projetos EAS e possível evoluir sem destruir .
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G1 globo.com
ESPÍRITO SANTO
DESASTRE AMBIENTAL NO RIO DOCE
Funcionários da Samarco protestam em Vitória por volta da empresa
Eles saíram da Praça do Papa em caminhada até a Assembleia Legislativa.
Manifestantes pedem a volta das atividades da empresa.
Funcionários da Samarco protestam pelo terceiro dia seguido pedindo a volta das atividades da empresa. Nesta quarta-feira (25), eles se reuniram na Praça do Papa, em Vitória.
Por volta das 8h50, eles seguiram em passeata até a Assembleia Legislativa, onde terão uma reunião com a Comissão dos Direitos Humanos da Casa. Segundo os organizadores, aproximadamente 150 funcionários da mineradora participam da mobilização. A reunião com os deputados estaduais terminou às 11h30.
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Esse é o terceiro protesto realizado nesta semana pelos funcionários da empresa. Nasegunda-feira (23) e na terça-feira (24), eles se reuniram em frente à sede da empresa em Ubu, Anchieta. O objetivo é chamar a atenção dos governos para a situação dos trabalhadores.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do estado (Sindimetal), os funcionários não foram dispensados com a paralisação das operações, mas estão em período de lay-off, realizando treinamentos que terminam no dia 25 de junho. Depois disso, eles não sabem o que vai acontecer.
A Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, parou as operações em novembro de 2015, quando aconteceu o rompimento das barragens da empresa em Mariana,Minas Gerais. Na ocasião, a lama de rejeitos de minério foram parar no Rio Doce, atingindo até a Foz, em Regência.
Volta das atividades
A Prefeitura de Mariana deu sinal verde para a reativação, mas o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) acredita que empresa tem empenhado um "esforço muito maior" para a volta das atividades do que para a recuperação de danos.
A Prefeitura de Mariana deu sinal verde para a reativação, mas o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) acredita que empresa tem empenhado um "esforço muito maior" para a volta das atividades do que para a recuperação de danos.
“A gente vê um esforço muito maior da empresa em apresentar documentos para voltar a operar, do que efetivamente apresentar garantia de segurança e recuperação. É inacreditável que seis meses depois, o dano continua e se agravando. Eles deviam ter de voltar todos esses esforços para solução criativa, as emergenciais, para conter o dano, ao invés de buscar como prioridade máxima a retomada de atividade”, diz o promotor Mauro Ellovitch.
Samarco
A Samarco foi procurada pelo G1 e informou que desde o rompimento da barragem de Fundão vem mantendo constante diálogo com os sindicatos para alinhamento sobre a indefinição da retomada das operações da empresa e a situação dos empregados.
A Samarco foi procurada pelo G1 e informou que desde o rompimento da barragem de Fundão vem mantendo constante diálogo com os sindicatos para alinhamento sobre a indefinição da retomada das operações da empresa e a situação dos empregados.
"Em linha com essa atuação, a convite dos sindicatos, a Samarco se reuniu no dia 19 de maio, em Belo Horizonte, com o Metabase (Minas Gerais) e o Sindimetal (Espírito Santo) para iniciar a discussão sobre o término do layoff, previsto para o dia 25 de junho", disse em nota.
Nos últimos meses, a Samarco tem realizado estudos para avaliar possibilidades de retorno das suas atividades, o que tem sido devidamente acompanhado pelos órgãos competentes. No momento, os estudos indicam que, quando as operações forem retomadas, a Samarco irá operar com apenas 60% de sua capacidade.
"Na reunião com os Sindicatos, o contexto das operações foi abordado, assim como o término do 2º período do layoff e a consequente necessidade de redução do quadro próprio de empregados. Esta medida, extremamente difícil, porém necessária, está sendo considerada após inúmeros esforços feitos pela empresa para manter os empregos diretos de suas unidades e escritórios", completou.
Após o rompimento das barragens o seguinte calendário foi adotado pela empresa:
- Concessão de licença remunerada (de 10/11/15 a 29/11/15);
- Adoção de férias coletivas (de 30/11/15 a 29/12/15);
- 2ª período de licença remunerada (de 4/1/16 a 10/1/16);
- 1ª período do layoff (de 25/1/16 a 25/4/16);
- 2ª período do layoff (de 25/4/16 a 25/6/16).
- Concessão de licença remunerada (de 10/11/15 a 29/11/15);
- Adoção de férias coletivas (de 30/11/15 a 29/12/15);
- 2ª período de licença remunerada (de 4/1/16 a 10/1/16);
- 1ª período do layoff (de 25/1/16 a 25/4/16);
- 2ª período do layoff (de 25/4/16 a 25/6/16).
A Samarco informou também que ainda não existe uma definição sobre o formato de redução que será adotado pela empresa. Na reunião, os sindicatos apresentaram uma proposta de Programa de Demissões Voluntárias, que será estudada pela empresa.
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