terça-feira, 3 de maio de 2016

Pesquisadores do ES apontam ações para recuperar o Rio Doce

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GI globo.com

Espírito Santo

DESASTRE AMBIENTAL NO RIO DOCE


03/05/2016 11h59 - Atualizado em 03/05/2016 11h59

Pesquisadores do ES apontam ações para recuperar o Rio Doce

Eles estavam no Canadá estudando outro desastre com rejeitos.
Entre as ações estão a restauração pluvial e o monitoramento dos peixes.

Viviane MachadoDo G1 ES, com informações da TV Gazeta
Dois pesquisadores do Espírito Santo, que estavam no Canadá para estudar as metodologias usadas para recuperar um rio atingido pelo rompimento da barragem de uma mina de carvão em 2013, falaram sobre o que pode ser feito para recuperar o Rio Doce.
Em novembro de 2015, o Rio Doce foi atingido pela lama de rejeitos da Samarco. Quase seis meses depois do desastre ambiental, há ainda muitas dúvidas sobre o processo de recuperação do rio, que corta os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
A bióloga Tatiana Hurley e o ecologista e toxicologista Fernando Aquinoga voltaram do Canadá na sexta-feira (29), onde se reuniram com mineradoras, petrolíferas, pesquisadores e órgãos e agências ambientais do país.
Os pesquisadores retornam com uma mensagem de esperança para o Rio Doce: "eu vim com bastante esperança. Eu vi nesses acidentes os peixes voltando, a vida voltando. Tudo se normalizando em pouco tempo", afirmou Tatiana Hurley.
O objetivo dos estudos era não somente buscar respostas para o Rio Doce, mas também pensar na prevenção e segurança de outras barragens que existem pelo Brasil.
Ações
Entre as ações que podem ser feitas no caso do desastre ambiental no Rio Doce, Fernando Aquinoga cita o estancamento do rejeito e a estabilização da área mais afetada fisicamente pelo material. "Depois dessas ações tomadas começam as medidas de monitoramento gerenciais para poder se entender os impactos", afirmou.
Uma outra alternativa é a restauração pluvial. No Canadá, primeiro foi feito com toda a recuperação física primeiro, refazendo os meandros (sinuosidade de um curso de água), o fundo do rio (área com mais cascalho, para ter biodiversidadede) e criando a parte física do rio.
Sobre o monitoramento dos peixes, que ainda há dúvidas sobre estar ou não próprios para o consumo, uma metodologia já existente no Brasil pode ser implantada no Rio Doce: um estudo para avaliar o tecido dos peixes.
Com essa coleta, é possível ver no tecido a quantidade de contaminação. Os peixes podem ser usados para avaliar a saúde do ambiente e do ser humano.
"Na fase emergencial, é preciso ver se os peixes estão vivos ou mortos. Passou a fase emergencial é ver se os peixes estão voltando e crescendo ali. Em uma fase de longo prazo é ver se tem um efeito crônico, a longo prazo. Se eles estão se alimentando bem, se reproduzindo bem", explicou Tatiana.
Fotógrafo registra imagens dos impactos da lama da Samarco no Rio Doce (Foto: Leonardo Merçon/ Últimos Refúgios)Rio Doce foi tomado por lama; foto de novembro de 2015 (Foto: Leonardo Merçon/ Últimos Refúgios)
Acidentes estudados
Tatiana e Fernando estudaram dois acidentes que aconteceram com barragens de mineração, uma em 2013 e outra em 2014.
No acidente de 2013, uma barragem se rompeu e 680 mil metros cúbicos de rejeitos de uma mina de carvão vazaram, que chegou a alcançar 1.000km de distância do rio até desaparecer.
Já em 2014, a barragem de uma mina de cobre e ouro se rompeu, arrancando árvores e caindo em um lago com um volume maior que o do Rio Doce. O local chegou a ficar dois anos sem peixe, mas que agora voltaram a se desenvolver.

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