Tudo esta parado por falta de recursos financeiro esta aberto para investidores para todos os países ...
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
BRASIL NO SEU DIA A DIA .
COMPARTILHANDO COM TODOS OS AMIGOS .
BOM DIA PARA TODOS OS AMIGOS ...
FONTE DE INFORMAÇÃO ...
GI globo.com
ESPÍRITO SANTO
DESASTRE AMBIENTAL NO RIO DOCE
Pescadores reclamam da falta de informação sobre peixe do Rio Doce
Eles afirmam que as informações que conseguem são da imprensa.
Desastre ambiental no Rio Doce vai completar seis meses.
À beira do Rio Doce, em Baixo Guandu, vivem famílias com gerações e gerações de pescadores. Para essas pessoas, o rio não é só a fonte da sobrevivência, mas parte de suas vidas. Agora, seis meses após o rompimento da barragem de rejeitos, sem informação sobre a situação dos peixes e da água, eles estão se sentindo esquecidos e reclamam que muitos ainda não recebem o auxílio oferecido pela Samarco.
“Ficamos sabendo tudo pela imprensa”, diz o pescador Luciano Freire, de 51 anos, sobre os resultados de análises da situação do rio. “Não sabemos nem mesmo até quando vamos receber o benefício”, completa sobre o valor de um salário mínimo, mais 20% por dependente e uma cesta básica que os profissionais que dependem do Doce estão recebendo.
Os pescadores dizem que chegavam a lucrar R$ 5 mil por mês com o que pegavam no rio. Para complementar a renda eles fazem bicos, mas muitos veem contas acumularem.
“Tem quem nunca colocou a mão no Rio Doce e está recebendo, enquanto tem gente da comunidade que precisa e não conseguiu o cartão”, destaca a pescadora Monique Rodrigues, de 29 anos.
Romildo Lopes, de 37 anos, pescava no Rio Doce. Ele reclama que Mascarenhas parece ter caído no esquecimento, já que ninguém procura os pescadores para falar sobre a qualidade da água do rio.
“Os órgãos do meio ambiente viviam aqui fiscalizando a pesca, agora não vem nenhum. Tem que fiscalizar para não deixar ninguém pescar”, afirmou.
Tristeza
Desde o desastre, o pescador Délcio Gonçalves, de 72 anos, criou o costume de sentar em um banco perto de casa, que fica à beira do Rio Doce, em Mascarenhas, Baixo Guandu , para observar o curso da água. E se emociona.
Desde o desastre, o pescador Délcio Gonçalves, de 72 anos, criou o costume de sentar em um banco perto de casa, que fica à beira do Rio Doce, em Mascarenhas, Baixo Guandu , para observar o curso da água. E se emociona.
“Todo dia venho aqui e olho. Dá uma saudade, às vezes vou até lá embaixo no rio e dou uma volta. Isso foi o fim do mundo para nós, uma tragédia incalculável o que a Samarco fez com a gente. O que receber de indenização não paga”, lamentou.
Samarco
A Samarco informou que no Espírito Santo 2.596 pessoas receberam o cartão do auxílio e que as denúncias de pagamento indevido “estão sendo checadas”.
A Samarco informou que no Espírito Santo 2.596 pessoas receberam o cartão do auxílio e que as denúncias de pagamento indevido “estão sendo checadas”.
O pagamento do benefício – que inicialmente era só até abril – será mantido conforme previsto em acordo com os governos do Espírito Santo, de Minas Gerais e Federal, mas a empresa não informou até quando.
Prefeitura aguarda recursos
Para evitar que a cidade ficasse sem água potável, a Prefeitura de Baixo Guandu providenciou uma captação provisória do Rio Guandu e que dura até hoje.
Para evitar que a cidade ficasse sem água potável, a Prefeitura de Baixo Guandu providenciou uma captação provisória do Rio Guandu e que dura até hoje.
“Temos o projeto, mas o custo disso está acima da nossa capacidade”, explica o prefeito Neto Barros. É preciso fazer o barramento, a tubulação de captação e ampliar o reservatório de tratamento. Junto a isso, Barros espera conseguir garantir o esgotamento sanitário. Tudo custaria R$ 30 milhões.
Para custear as obras, o município aguarda a homologação do acordo de recuperação do Doce, de R$ 20 bilhões, entre a Samarco e os governos do Espírito Santo, Minas Gerais e federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário