segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Ex-Odebrecht cita doações para Kassab, Moreira Franco e Cunha, diz 'O Globo'

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Ex-Odebrecht cita doações para Kassab, Moreira Franco e Cunha, diz 'O Globo'

Kassab diz que depoimento precisa ser comprovado. Moreira Franco nega ter conversado sobre doações. Advogados de Cunha não quiseram comentar teor da delação.

O ex-presidente da Odebrecht Transport Paulo Cesena mencionou, em delação premiada na Operação Lava Jato obtida pelo jornal “O Globo”, doações da empresa no valor de R$ 14 milhões para o ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD); de R$ 4 milhões para o secretário do Programa de Parceria de Investimentos, Moreira Franco (PMDB); e de R$ 4,6 milhões para o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).

Kassab

Segundo o jornal, nas negociações para fechar a colaboração, Cesena narrou que doação para Kassab foi feita em 2013 e 2014. Na época, outro executivo do grupo, Benedicto Júnior, presidente da Construtora Noberto Odebrecht, lhe disse que a contribuição foi feita para apoiar Kassab nas eleições ao Senado em 2014 e nas campanhas do PSD.
Os pagamentos teriam ocorrido em razão da “proeminência” de Kassab no estado de São Paulo, onde a empresa teria parcela significativa de seu faturamento, informou “O Globo”. Nas planilhas em que a Odebrecht contabilizava repasses a políticos, o nome de Kassab aparece ligado à palavra “Projeto”.
Em nota à imprensa, Kassab recomendou cautela com afirmações feitas por delatores e que não tem conhecimento de doação à sua campanha feita fora da lei.
“Devemos ser cautelosos com afirmações feitas por colaboradores. Não podemos tomar como verdade meras declarações sequer homologadas pela justiça. Não tenho conhecimento de nenhuma doação feita às minhas campanhas, de companheiros do PSD ou de aliados, que não tenham sido feitas na forma da lei, assim como as doações partidárias”, diz a nota.

Moreira Franco

O nome de Moreira Franco, por sua vez, também foi citado por Cesena numa doação realizada em 2014. Segundo o executivo, ex-vice-presidente de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho teria pedido, em 2014, um pagamento ao PMDB nacional a pedido do secretário, que na época era ministro da Aviação Civil da ex-presidente Dilma Rousseff.
“Moreira Franco era tratado como arrecadador do PMDB. [...] Os pagamentos poderiam ser positivos por facilitar um fácil acesso ao ministro e permitir uma relação próxima a um político que buscava incentivar o programa de investimentos em novas concessões de infraestrutura no Brasil”, explicou Cesena, segundo documento da delação obtido pelo jornal “O Globo”.
Nas planilhas da Odebrecht que contabilizam os repasses, Moreira aprece com o apelido “Primo”; outros executivos da empresa se referem a ele como “Angorá”.
Segundo Cesena, o interesse em ajudar Moreira se dava por conta da concessão de aeroportos, como o Galeão (no Rio de Janeiro), obtida pela Odebrecht em novembro de 2014. O secretário teria inclusive, segundo a delação, pedido que empresa assumisse a operação do aeroporto antes, para que administrasse o Galeão na Copa do Mundo, em julho.
Em nota à imprensa, Moreira Franco disse que todos os atos que praticou como ministro da Aviação Civil estão “de acordo com as leis e as normas brasileiras de aviação”.
Além disso, afirmou que outro delator da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, afirmou em seu acordo de colaboração, que não houve pagamento a pedido do secretário.
“Logo, nenhuma decisão poderia ensejar qualquer contribuição para o PMDB. Reafirmo que jamais cuidei das finanças do partido. Aliás, em sua delação, Cláudio Melo Filho declara que não houve tal pagamento”, disse, em nota divulgada pela assessoria de imprensa.

Cunha

Cesena também contou aos investigadores da Lava Jato que o deputado cassado Eduardo Cunha teria pedido doação eleitoral para não criar dificuldades para a Odebrecht Transport junto ao Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). Assim, o ex-deputado teria recebido R$ 4,6 milhões da empresa.
Segundo Cesena, Cunha teria dito a Benedicto Junior, outro executivo da Odebrecht, que acompanhava pedidos da empresa junto ao Fundo: uma capitalização de R$ 430 milhões e a compra de debêntures de R$ 80 milhões emitidas pela Odebrecht Transport no mercado.
"Cunha teria assegurado, naquele momento, que, da parte dele, os processos não encontrariam dificuldades para serem aprovados pelo Comitê do FI-FGTS [...] mas que contava com o apoio da companhia no período eleitoral”, disse Cesena, segundo “O Globo”.
O jornal ainda informa que as duas operações foram aprovadas e os valores foram desembolsados pelo FI-FGTS.
Até a última atualização desta reportagem, os advogados de Cunha ainda não haviam respondido aos recados deixados pelo G1. Procurados pelo “O Globo”, os advogados de Eduardo Cunha não quiseram comentar as citações ao deputado.
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