ORDEM E PROGRESSO .
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
BRASIL NO SEU DIA A DIA .
Projetos EAS precisa com urgência parcerias ou sócio investidor para todos os projetos e poderá ser você .
Projetos EAS compartilhando com todos os amigos .
ACORDA BRASIL MUDA .
Fonte de informação .
Marco Marques ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
Marco Antonio Marques
STF A VERGONHA NACIONAL ATE QUANDO .
Depois desta decisão como confiar nas Intuições Brasileiras
Energia Sustentável: Renan comanda primeira sessão após decisão do STF que o manteve no cargo cheio de inquéritos réu que belo exemplo para o mundo .
Fonte de informação .
G1 globo.coPropostas sobre abuso de autoridade perdem força no Senado
Crise entre STF e Senado envolvendo Renan deve deixar votação para o ano que vem, dizem parlamentares. Para analistas, pontos da proposta também podem ser anulados pelo Supremo.
Parlamentares e analistas ouvidos pelo G1 disseram acreditar que a crise entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o Supremo Tribunal Federal (STF), ao longo desta semana, deve tirar a força de duas propostas em tramitação na Casa que atualizam regras sobre o abuso de autoridade (leia mais detalhes sobre os projetos ao longo desta reportagem).
Na segunda (5), o ministro do STF Marco Aurélio Mello determinou em decisão provisória o afastamento de Renan da presidência do Senado. Na terça (6), o peemedebista decidiu descumprir a decisão e aguardar um posicionamento final pelo plenário do Supremo. Na quarta (7), a maioria dos ministros manteve o senador do cargo, decisão considerada "patriótica" por Renan Calheiros (veja todos os detalhes do julgamento no vídeo abaixo).
Na segunda (5), o ministro do STF Marco Aurélio Mello determinou em decisão provisória o afastamento de Renan da presidência do Senado. Na terça (6), o peemedebista decidiu descumprir a decisão e aguardar um posicionamento final pelo plenário do Supremo. Na quarta (7), a maioria dos ministros manteve o senador do cargo, decisão considerada "patriótica" por Renan Calheiros (veja todos os detalhes do julgamento no vídeo abaixo).
Apesar de ter saído vitorioso por ter se mantido no cargo, Renan Calheiros, autor e principal defensor de um dos projetos que trata do abuso de autoridade, não deverá colocar o projeto para ser votado neste ano. A intenção é não agravar a crise com o STF (veja ponto a ponto o que a proposta prevê).
Senadores de vários partidos apresentaram requerimentos para retirar a urgência da proposta, alegando que este não é o momento "adequado" para mexer na legislação sobre abuso. Os requerimentos, contudo, ainda não foram analisados.
"Não é hora de provocação, é hora de se procurar entendimento e negociação. Conversando com os líderes partidários, a gente percebe que não tem chance de mexer nesse assunto neste ano", disse ao G1 o senador Agripino Maia (DEM-RN).
Leia mais abaixo a avaliação de especialistas sobre o assunto
Até mesmo senadores favoráveis à proposta, como Kátia Abreu (PMDB-TO) e João Alberto (PMDB-MA), acreditam que "não há clima" para votar o projeto após o acirramento das relações entre Senado e STF.
O relator e defensor da proposta, Roberto Requião (PMDB-PR), queria que o texto fosse votado já nesta semana, e disse que adiar a votação é "covardia brutal" do Senado.
"O nosso interesse não é propriamente a punição de autoridades. É a proteção do fraco e perseguido pelo forte. Se essa proteção implicar em ações contra autoridades, que se faça de forma legal, pelos caminhos judiciais previstos em lei", argumenta Requião.
Nos bastidores, a informação é de que, para diminuir a crise entre o Senado e o STF, parlamentares aliados de Renan acordaram com ministros da Corte a retirada do projeto da pauta para preservar o peemedebista na Presidência do Senado. A suposta negociação, no entanto, é negada pelo senador alagoano.
Senadores de vários partidos apresentaram requerimentos para retirar a urgência da proposta, alegando que este não é o momento "adequado" para mexer na legislação sobre abuso. Os requerimentos, contudo, ainda não foram analisados.
"Não é hora de provocação, é hora de se procurar entendimento e negociação. Conversando com os líderes partidários, a gente percebe que não tem chance de mexer nesse assunto neste ano", disse ao G1 o senador Agripino Maia (DEM-RN).
Leia mais abaixo a avaliação de especialistas sobre o assunto
Até mesmo senadores favoráveis à proposta, como Kátia Abreu (PMDB-TO) e João Alberto (PMDB-MA), acreditam que "não há clima" para votar o projeto após o acirramento das relações entre Senado e STF.
O relator e defensor da proposta, Roberto Requião (PMDB-PR), queria que o texto fosse votado já nesta semana, e disse que adiar a votação é "covardia brutal" do Senado.
"O nosso interesse não é propriamente a punição de autoridades. É a proteção do fraco e perseguido pelo forte. Se essa proteção implicar em ações contra autoridades, que se faça de forma legal, pelos caminhos judiciais previstos em lei", argumenta Requião.
Nos bastidores, a informação é de que, para diminuir a crise entre o Senado e o STF, parlamentares aliados de Renan acordaram com ministros da Corte a retirada do projeto da pauta para preservar o peemedebista na Presidência do Senado. A suposta negociação, no entanto, é negada pelo senador alagoano.
SAIBA MAIS
O que dizem especialistas
Para analistas do direito também consultados pelo G1, mesmo que a proposta seja aprovada, é provável que o projeto seja anulado em vários de seus pontos pelo próprio STF. Uma das funções da Corte é verificar se leis aprovadas pelo Congresso contrariam a Constituição. Nesse caso, elas podem ser anuladas, a pedido de partidos ou da Procuradoria Geral da República, por exemplo.
Especialista em direito processual penal, o professor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro (FGV-Rio) Thiago Bottino cita alguns trechos da proposta do Senado que criminalizam atos e condutas de um juiz ou procurador de forma vaga.
Um desses itens, por exemplo, aplica pena de prisão ao juiz quando, em "prazo razoável", o magistrado deixar de "relaxar a prisão manifestamente ilegal" ou substituir a prisão por medida alternativa quando "manifestamente cabível".
"Se o juiz vai dar a liminar, não vai dar a liminar, isso não é abuso de autoridade. Isso é a convicção dele, se ele acha que estão presentes os elementos de urgência ou não. E aí se o tribunal pensar diferente, reforma a decisão do juiz e dá uma liminar. Então, tudo o que recai sobre a decisão do juiz é inconstitucional, porque você não pode impedir o juiz de decidir do jeito A, B ou C, desde que, claro, ele motive a decisão", diz Bottino.
Especialista em direito processual penal, o professor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro (FGV-Rio) Thiago Bottino cita alguns trechos da proposta do Senado que criminalizam atos e condutas de um juiz ou procurador de forma vaga.
Um desses itens, por exemplo, aplica pena de prisão ao juiz quando, em "prazo razoável", o magistrado deixar de "relaxar a prisão manifestamente ilegal" ou substituir a prisão por medida alternativa quando "manifestamente cabível".
"Se o juiz vai dar a liminar, não vai dar a liminar, isso não é abuso de autoridade. Isso é a convicção dele, se ele acha que estão presentes os elementos de urgência ou não. E aí se o tribunal pensar diferente, reforma a decisão do juiz e dá uma liminar. Então, tudo o que recai sobre a decisão do juiz é inconstitucional, porque você não pode impedir o juiz de decidir do jeito A, B ou C, desde que, claro, ele motive a decisão", diz Bottino.
Pacote anticorrupção da Câmara
Um pacote aprovado na Câmara, por sua vez, originalmente proposto pelo próprio Ministério Público para combater a corrupção, foi desfigurado pelos deputados e incorporou punição a juízes e procuradores por atuação "com motivação político-partidária", comportamento "desidioso [negligente]" ou procedimento "incompatível com a honra, dignidade e decoro" (relembre a votação no vídeo abaixo).
Especializado em direito público, o professor Jorge Falcão, do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), entende que trechos do tipo tendem a ser anulados pelo STF por ferirem a independência do juiz.
"Você precisa ter segurança e previsibilidade das condutas. Em se falando de Poder Judiciário, em que juízes invariavelmente têm que decidir, é bem provável que esses pontos com linguagem vaga acabem sendo declarados inconstitucionais, porque atrapalham a imparcialidade e a independência do Poder Judiciário", afirma.
Pacote anticorrupção: veja voto de cada deputado sobre abuso de autoridade
Para Galvão, embora tenham perdido força neste momento , é possível que os projetos sejam posteriormente acelerados caso novas investigações avancem sobre os parlamentares.
"Como já houve uma crise institucional há pouco tempo [envolvendo o afastamento de Renan], dificilmente o Poder Legislativo vai colocar em pauta agora como resposta, porque a crise já está muito agravada. A decisão do STF nesta semana, eu imagino, vai ter impacto na tramitação por ora. Isso não significa que o Legislativo daqui a pouco não se sinta constrangido de outra forma e volte a discutir esse tipo de projeto para equilibrar forças", diz.
"Você precisa ter segurança e previsibilidade das condutas. Em se falando de Poder Judiciário, em que juízes invariavelmente têm que decidir, é bem provável que esses pontos com linguagem vaga acabem sendo declarados inconstitucionais, porque atrapalham a imparcialidade e a independência do Poder Judiciário", afirma.
Pacote anticorrupção: veja voto de cada deputado sobre abuso de autoridade
Para Galvão, embora tenham perdido força neste momento , é possível que os projetos sejam posteriormente acelerados caso novas investigações avancem sobre os parlamentares.
"Como já houve uma crise institucional há pouco tempo [envolvendo o afastamento de Renan], dificilmente o Poder Legislativo vai colocar em pauta agora como resposta, porque a crise já está muito agravada. A decisão do STF nesta semana, eu imagino, vai ter impacto na tramitação por ora. Isso não significa que o Legislativo daqui a pouco não se sinta constrangido de outra forma e volte a discutir esse tipo de projeto para equilibrar forças", diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário