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G1 globo.com
Mãe de bebê de 7 meses morto no AM por sarampo faz alerta: 'se tivesse tomado vacina, estaria vivo'
Criança havia sido diagnosticada com pneumonia e morreu três dias após dar entrada em unidade hospitalar.
Por G1 AM
O cartão de vacinação de Heitor dos Santos Duarte, de 7 meses - que morreu no dia 28 de junho vítima de sarampo, em Manaus - estava incompleto. A mãe, a dona de casa Cristiane do Santos, lamentou que o filho não tenha conseguido tomar a vacina tríplice viral, porque estava gripado.
O menino Heitor morava com os irmãos e a mãe, de 37 anos, no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus, a segunda maior área de concentração das notificações e casos confirmados de sarampo na capital. O bebê é o caçula de seis filhos.
Antes de ser internado, a mãe conta que tentou imunizar o filho contra o sarampo, mas não conseguiu porque Heitor estava gripado. "Nos postos disseram que ele só poderia ser vacinado se não estivesse gripado. Quando ele melhorasse, era pra eu retornar. Sempre deixei em dia a carteirinha do meu filho e nunca deixei atrasar", disse a mãe.
O bebê foi levado ao Hospital da Criança Joãozinho pela primeira vez no dia 3 de junho, com sintomas de gripe. No local, ele foi diagnosticado com pneumonia e ficou internado por quatro dias. A mãe acredita que o filho tenha contraído a doença na unidade.
"Entou um bebê de 8 meses todo manchadinho. Eu perguntei da mãe o que ele tinha e ela falou que era suspeita de sarampo. Ela falou que eles vieram do isolamento do hospital, porque também deu início de pneumonia. Quando eu olhei, pensei: 'Meu Deus, meu filho vai pegar sarampo'. Então comecei a passar álcool no leito", recordou.
No dia em que recebeu alta médica, Heitor começou a apresentar tosse, segundo a mãe. A equipe médica recomendou que eles fossem para casa, onde o bebê poderia fazer tratamento para pneumonia com inalação e medicamentos específicos.
"Depois eu voltei lá e falaram a mesma coisa, que era pra eu dar o remédio pra ele, que ele ia ficar bom. Mas ele nunca ficava bom, a tosse sempre piorando e muito cansaço que não passava. Mandaram eu voltar pra casa e eu voltei", afirmou.
Na terceira vez que foi ao hospital, a mãe recebeu a notícia dos médicos de que o estado de Heitor era grave. As primeiras manchas vermelhas começaram a aparecer na barriga, nas costas e depois no rosto. Cristiane disse que comunicou uma enfermeira sobre a piora do filho, que foi transferido para a área de isolamento somente no dia seguinte.
"Meu filho passou a noite chorando, tossindo, fazia inalação e nada de passar e as manchas aumentando. No outro dia eu falei para a médica e ela olhou ele, mas não falou nada. Foi para o balcão e só escutei dizendo que ele iria para o isolamento, mas ela não me falou o porquê", contou.
Heitor Duarte morreu no dia 28 de junho. A família diz que recebeu a confirmação do diagnóstico de sarampo quando estava a caminho do cemitério. Em entrevista ao G1, Cristiane fez um alerta para outras mães.
"Os médicos falavam para mim que quando ele ficasse bom da gripe, era pra eu levá-lo para tomar a vacina. Eu esperei meu filho ficar bom, mas não ficou. As mãezinhas que tenham seus bebês com seis meses, que levem seus filhos para tomar a vacina, porque é muito importante. Se meu filho não tivesse gripado, ele teria tomado a vacina do sarampo e estaria vivo. Heitor [era] um guerreiro", completou.
O que diz o hospital
A direção do Hospital e Pronto-Socorro da Criança Zona Leste informou, por meio de nota, que descarta a possibilidade de Heitor Duarte ter contraído sarampo durante atendimento na unidade.
"Os sintomas da doença só começam a se manifestar a partir de duas semanas após a contaminação, período de incubação da doença, e a criança entrou no hospital no dia 25/06", comunicou.
Seguindo o que preconiza a nota técnica emitida pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), a Secretaria de Saúde do Amazonas disse que foi feito bloqueio vacinal dos demais pacientes e acompanhantes que estavam na enfermaria, e eles foram mantidos em quarentena.
Sarampo em Manaus
Casos confirmados: 271
- Zona Norte: 108
- Zona Leste: 67
- Zona Sul: 59
- Zona Oeste: 35
- Rural: 2
Casos suspeitos sob investigação: 1.841
- Zona Norte: 672
- Zona Leste: 316
- Zona Sul: 272
- Zona Oeste: 268
- Zona Rural: 16
Outro caso suspeito de morte por sarampo está sob investigação em Manaus. Uma menina de nove meses morreu no dia 23 de junho. De acordo com a Susam, ela também não tinha sido vacinada e morava na Zona Oeste da cidade.
A morte de Heitor foi a primeira registrada no Amazonas desde março e a terceira no Brasil. As outras duas ocorreram em Roraima, estado que também tem quadro de epidemia da doença.
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