quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Filha encontra celular, mas pai continua desaparecido em Brumadinho

ORDEM E PROGRESSO SEMPRE NO BRASIL .

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G1 globo.com

MINAS GERAIS Minas Gerais
Por Henrique Coelho, G1 Minas — Brumadinho
 

Sebastião, desaparecido em Brumadinho, e a filha Giselle — Foto: Giselle Santana/Arquivo pessoalSebastião, desaparecido em Brumadinho, e a filha Giselle — Foto: Giselle Santana/Arquivo pessoal
Sebastião, desaparecido em Brumadinho, e a filha Giselle — Foto: Giselle Santana/Arquivo pessoal
A busca de Giselle Santana, de 22 anos, pelo pai, Sebastião Divino Santana, de 58 anos, ganhou um capítulo improvável desde terça-feira (29): ela recuperou o celular do pai intacto. Seu Sebastião, no entanto, segue desaparecido depois do rompimento da barragem da Vale na ultima sexta (25).
Ele é um dos mais de 250 não encontrados, segundo dados da Defesa Civil de Minas Gerais.
Giselle explica que, quando estava no espaço do Conhecimento, dentro da UPA de Brumadinho, conheceu uma mulher que se prontificou a ajudá-la. Ao aceitar, Giselle, ansiosa por notícias, não imaginava que a resposta viria tão rápido.
“Em questão de 20 minutos, através de alguém da Vale que conhecia essa mulher, descobri que o crachá da Vale e o cartão do CPF estavam dentro do caminhão. E o caminhão dele não tem barro”, disse Giselle.
Segundo ela, o amigo da mulher que a ajudou quebrou o vidro do caminhão usado por Sebastião para buscar o celular. O veículo estava na portaria da Vale.
Celular de Sebastião Santana foi encontrado — Foto: Henrique Coelho/G1Celular de Sebastião Santana foi encontrado — Foto: Henrique Coelho/G1
Celular de Sebastião Santana foi encontrado — Foto: Henrique Coelho/G1

Almoço

O refeitório foi o ponto mais atingido pelo rompimento da barragem, e um colega de Sebastião disse a Giselle que seu pai estava indo almoçar. Porém, há um detalhe que deixa uma interrogação na cabeça de Giselle.
“Para entrar no refeitório precisa de crachá. É sinal de que ele não estava no caminhão. Ele pode ter visto a lama e saiu correndo”, comenta ela, já emocionada, ao lembrar que pediu varias vezes que as autoridades pudessem chegar ao seu telefone, na tentativa de ter contato.
“Ninguém fez nada por ele. Ninguém tentou fazer. Para mim é meio que uma lista, mas não quiseram resolver e nem deixar eu tentar resolver”, disparou.

Indenização e dúvidas

Giselle diz que, de terça para quarta, foi dormir esperançosa e acordou triste.
“A gente fantasia e cria hipótese, mas não tem certeza. Ele pode estar na mata e precisando de ajuda. Se estiver na lama, merece um enterro digno”, disse Giselle.
“A cada minuto que passa, a esperança diminui. Só posso pedir a Deus força para receber qualquer notícia”.
Ela afirmou ainda que não desistiu de sua ideia de tentar fazer a Vale responder judicialmente pela morte de seu pai, mesmo com a doação anunciada pela Vale de R$ 100 mil por vitima.
“R$ 100 mil não vai trazer meu pai de volta. R$ 100 mil não vai calar minha voz".
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