quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Desemprego fica em 11,6% em dezembro e ainda atinge 12,2 milhões de brasileiros, diz IBGE

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Fonte de informação .

G1 globo.com

ECONOMIA
Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro e São Paulo
 

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,6% no trimestre encerrado em dezembro do ano passado, atingindo 12,2 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (31).
A taxa representa uma estabilidade frente ao trimestre encerrado em novembro e um recuo de 0,3 ponto percentual em relação ao 3º trimestre (11,9%).
No ano de 2018, a taxa média de desocupação foi de 12,3%, ante 12,7% em 2017.
Evolução da taxa de desemprego
Índice no trimestre móvel, em %
12,212,2121211,811,812,212,212,612,613,113,112,912,912,712,712,412,412,312,312,112,111,911,911,711,711,611,611,611,6ago-set-out/17set-out-nov/17out-nov-dez/17nov-dez-jan/18dez-jan-fevjan-fev-marfev-mar-abr/18mar-abr-mai/18abr-mai-jun/18mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/18out-nov-dez/1802,557,51012,515
Fonte: IBGE
O país encerrou o ano passado com apenas 116 mil desempregados a menos, no comparativo com o 4º trimestre de 2017. Já na comparação com o 3º trimestre, houve uma redução de 297 mil pessoas no número de desempregados.
O gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, destacou que entre os fatores que contribuíram para a maior geração de postos de trabalho nos últimos meses de 2018 estão o fim da incerteza eleitoral, a Black Friday em novembro, e o Natal.
Na comparação com o 3º trimestre, o aumento na população ocupada se deu, principalmente, no comércio, com 266 mil trabalhadores ocupados a mais. No segmento de comunicação, o aumento no contingente de ocupados foi de 190 mil novos trabalhadores. Já no setor de transportes, o aumento foi de 157 mil novos ocupados.

Recorde de trabalhadores por conta própria

Segundo o IBGE, a população ocupada no país cresceu 1% (894 mil pessoas a mais) na comparação com o 4º trimestre de 2017, reunindo 93 milhões de brasileiros, maior número já registrado pela série da pesquisa.
A queda do desemprego, entretanto, continua sendo puxada pelo crescimento do trabalho informal ou por conta própria.
Evolução do número de desempregados
Em número de desocupados no trimestre móvel
12.74012.74012.57112.57112.31112.31112.68912.68913.12113.12113.68913.68913.41313.41313.23513.23512.96612.96612.86812.86812.70712.70712.49212.49212.35112.35112.20612.20612.19512.195ago-set-out/17set-out-nov/17out-nov-dez/17nov-dez-jan/18dez-jan-fev/18jan-fev-mar/18fev-mar-abr/18mar-abr-mai/18abr-mai-jun/18mai-jun-jul/18jun-jul-ago/18jul-ago-set/18ago-set-out/18set-out-nov/18out-nov-dez/1802,5k5k7,5k10k12,5k15k
Fonte: IBGE
O número de trabalhadores sem carteira assinada cresceu 3,8% (mais 427 mil pessoas) no 4º trimestre de 2018, na comparação com o ano anterior.
Já o número de trabalhadores por conta própria subiu 2,8% (mais 650 mil pessoas) em 1 ano, reunindo no final do ano passado o número recorde de 23,848 milhões de pessoas.
Por outro lado, o número de trabalhadores com carteira assinada caiu 1% (324 mil pessoas a menos) na comparação com o 4º trimestre de 2017.
"A qualidade dos postos de trabalho gerados é ruim, já que a maioria foi de trabalho por conta própria... Além de não favorecer o mercado formal, esse aumento da ocupação também não deu conta de aumentar significativamente a massa de rendimento, que é o que vai colocar o mercado de trabalho num círculo virtuoso”, avaliou a gerente da pesquisa.
Veja a condição de ocupação dos trabalhadores brasileiros em dezembro de 2018:
  • 67,14% eram empregados
  • 35,47% tinham carteira assinada
  • 12,41% não tinham carteira assinada
  • 25,64% eram por conta própria
  • 6,74% eram empregados domésticos
  • 4,87% eram empregadores
  • 2,33% eram trabalhador familiar auxiliar

Falta emprego para 27 milhões

Apesar da queda do desemprego, a subutilização segue elevada no país, representando no final do ano passado 23,9% da força de trabalho. De acordo com o IBGE, 27 milhões de brasileiros estavam subutilizados no trimestre encerrado em dezembro – 344 mil a menos que no trimestre imediatamente anterior. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, porém, esse contingente cresceu 2,1% (mais 560 mil pessoas).
O grupo de trabalhadores subutilizados reúne os desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas), os desalentados (que desistiram de procurar emprego) e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.

Recorde de subocupados

Na comparação anual, o número de desalentados cresceu 8,1% (mais 355 mil pessoas), atingindo no 4º trimestre do ano passado 4,7 milhões de brasileiros. Já o de subocupados aumentou 7% (453 mil a mais, envolvendo o número recorde de 6,9 milhões.
Dos 27 milhões de trabalhadores subutilizados em dezembro de 2018:
  • 12,2 milhões estavam desempregados: pessoas que não trabalham, mas procuraram empregos nos últimos 30 dias;
  • 6,9 milhões estavam subocupados: pessoas que trabalham menos de 40 horas por semana, mas gostariam de trabalhar mais;
  • 7,9 milhões de pessoas que poderiam trabalhar, mas não trabalham (força de trabalho potencial): grupo que inclui 4,7 milhões de desalentados (que desistiram de procurar emprego) e outras 3,2 milhões de pessoas que podem trabalhar, mas que não têm disponibilidade por algum motivo, como mulheres que deixam o emprego para cuidar os filhos.

Renda do trabalhador

Os números do IBGE mostram ainda que a renda do brasileiro segue estagnada. No trimestre encerrado em dezembro, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas ficou em R$ 2.154, o que segundo o IBGE representou estabilidade na comparação anual e com o trimestre imediatamente anterior.
Na comparação entre a média anual de 2012 e a de 2017, houve aumento de 4,4%.
Já a massa de rendimentos dos trabalhadores foi estimada em R$ 204,6 bilhões, ficando também estável nas duas comparações. Na média anual, houve aumento de 9% entre 2012 e 2018.
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