sábado, 28 de abril de 2018

Fundos de pensão consideram BRF ‘pacificada’ e prometem sair de cena após escolha de novo conselho

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com 

ÉPOCA NEGÓCIOS

Fundos de pensão consideram BRF ‘pacificada’ e prometem sair de cena após escolha de novo conselho

Petros e Previ descartam vender papéis da companhia, que consideram competitiva
27/04/2018 - 17H02 - ATUALIZADA ÀS 17H02 - POR AGÊNCIA O GLOBO
Logo da BRF (Foto: Nacho Doce/Reuters)
Os fundos de pensão Petros (dos funcionários da Petrobras) e Previ(Banco do Brasil), que acabam de vencer disputa contra Abilio Diniz pelo comando da BRF, consideram que a maior exportadora de frango do mundo está agora "pacificada" e que não restaram rusgas entre seus acionistas.
Segundo disseram os presidentes das duas fundações, em entrevista conjunta a jornalistas nesta sexta-feira, Petros e Previ saem agora de cena e não pretendem interferir diretamente sequer na escolha de um novo diretor-executivo para a companhia. De acordo com eles, o novo conselho - referendado ontem e encabeçado pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente - terá independência total para ditar os rumos da BRF, que registrou prejuízo acumulado de R$ 1,5 bilhão nos últimos dois anos. Agora, afirmaram, as fundações querem atuar apenas como acionistas, apostando na valorização dos cerca de 22% do capital que possuem da empresa - dos quais descartam se desfazer "no curto prazo".
— Agora, nós, como acionistas, saímos de cena — disse Gueitiro Genso, presidente da Previ, que detém 10,67% do capital da BRF - Nossa responsabilidade terminou ontem (com a eleição do conselho). Não pretendemos ficar sendo intrusivos dentro das deliberações no conselho. A Previ sempre teve uma estratégia de governança segundo a qual nosso papel como acionista é eleger um conselho. E, de preferência, como foi esse o caso, que haja consenso entre os acionistas.
Para marcar o novo momento, nem Genso nem Walter Mendes, presidente da Petros, quiseram contar quais estratégias as fundações gostariam que a BRF adotasse para voltar ao lucro. Preferiram dizer que consideram a empresa competitiva o suficiente para retomar o crescimento, tanto operacional como na Bolsa.
— Não temos interesse nenhum em sair (do capital da empresa). Nós a consideramos competitiva, e nosso interesse hoje é obter um "upside" (tendência de valorização na Bolsa) a partir dessa mudança. Todo o trabalho que foi feito foi no sentido de continuar (no capital da BRF) — observou Mendes, cuja Petros possui 11,41% das ações da empresa de alimentos. — A Petros já reduziu bastante a participação de ações em sua carteira com algumas operações feitas em 2017, como a venda de CPFL e Itaúsa. Já temos hoje um nível bem mais aceitável que nos proporciona flexibilidade para pensarmos essa posição (na BRF) com mais calma. Mas ficamos muito confortáveis com o tamanho dessa empresa na carteira. Esses 11% não são problema ou obstáculo.
Segundo Genso, a despeito de seu plano de reduzir a participação das ações na carteira dos atuais 47,9% para 30,8% em 2024, a Previ "não pretende sair da BRF no curto prazo". Ele afirmou que o investimento no setor de alimentos faz sentido por trazer uma “enorme oportunidade”.
— Nossa participação na BRF está de bom tamanho. Não temos qualquer obrigação legal ou politica interna que nos obrigue a se desfazer. O "upside" é grande — completou.
Embora os fundos tenham sido criticados por alguns acionistas — sobretudo pelo rival Abilio — por terem desencadeado uma guerra pública sobre a BRF, Walter mendes afirmou que “esse processo não é comum, mas é normal em empresas de capital aberto com controle difuso.” Os dois presidentes preferiram, então, focar no resultado desse processo, salientando que consideram o novo conselho uma conquista e, nas palavras de Genso, “um motivo para comemorar.”
— Achamos que, naquele momento, era a melhor coisa a ser feita. Esse processo não é comum, mas é normal em empresas de capital aberto de controle difuso. Mas isso tudo é passado, e o importante é que nós chegamos a um acordo e conseguimos eleger um conselho que está unido e vai trabalhar unido. O fim foi muito bom — ponderou Mendes. — Se rusgas existiram, elas ficaram no passado. Ficou claro que, daqui pra frente, vamos olhar a companhia e sua recuperação. Essa pacificação ocorreu.
Para Genso, uma prova de que não se tratava de uma disputa contra qualquer acionista específico e de que não restaram mágoas do processo é a próprio escolha de Pedro parente para presidir o conselho.
— Em momento algum tínhamos preferência por um nome A ou B. A gente sempre procurou ter um chairman (presidente do conselho) para trabalharmos unidos nesse mesmo propósito. Tanto que foi o próprio Abilio que sugeriu o nome do Pedro (Parente) e nós, Walter e eu, topamos na hora. E o mercado como um todo também topou no mesmo momento. Entendemos que o nome era adequado — disse o presidente da Previ. - Somos todos acionistas que querem o melhor para a companhia. À medida que se conseguiu chegar a um consenso, não tenho dúvida. (...) Nosso alinhamento é com todos os acionistas que querem resultados.
Embora Petros e Previ tenham ressaltado que a independência do conselho e o consenso entorno dele, mesmo alguns acionistas que se opunham ao comando Abilio/Tarpon na BRF se disseram desconfortáveis com a ascendência obtida pelos fundos no novo conselho e pela forma como o processo foi conduzido.
— O presidente do conselho é o Pedro Parente, presidente da Petrobras. O vice é o Augusto Cruz, da BR Distribuidora. O Francisco Petros é alinhado com a Petros. A entidade (Petros) e grupo econômico Petrobras têm agora um excesso de protagonismo — disse um acionista importante da BRF, que preferiu falar sem ter o nome citado. — Não me parece correto, precisamos de (conselheiros) independentes e com experiência no negócio e não do setor de petróleo — afirmou. — Os fundos jogaram pesadíssimo para tirar Abilio, com uma intensidade que não era necessária. Foram irresponsáveis e incompetentes nesse movimento. Eles põe, eles tiram, constituem, e destituem o conselho.
Pedro Parente, atual presidente da Petrobras, foi confirmado como novo presidente do Conselho da BRF na noite desta quinta-feira, sucedendo o empresário Abilio Diniz no posto. A assembleia de acionistas foi realizada em Itajaí, em Santa Catarina, sede da empresa. A escolha dos novos membros do Conselho de Administração da BRF foi feita através de voto múltiplo, em que os acionistas votaram individualmente nos nomes indicados, conforme determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que fiscaliza o mercado de capitais.
Ontem a gestora de recursos inglesa Aberdeen havia retirado o pedido de voto múltiplo , o que obrigaria os acionistas a votarem numa chapa única. O problema é que muitos acionistas já haviam enviado seu voto através de formulário utilizando o sistema de voto múltiplo. Os demais membros eleitos do Conselho foram: Augusto Marques da Cruz Filho, Dan Ioschpe, Flavia Buarque de Almeida, Francisco Petros, José Luiz Osório, Luiz Fernando Furlan, Roberto Antonio Mendes, Roberto Rodrigues e Walter Malieni Jr.
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