segunda-feira, 30 de abril de 2018

Para subir o nível do debate eleitoral

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com


Marco Marques
HÁ 2 MINUTOS
Em 2018 não votarei em ninguém chega e não para eles cansei de ser burro de caraga dos políticos brasileiros se continuarmos votando neste atual sistema politico apodrecido e corrompido nada ira mudar no Brasil , CHEGA .


BLOG DO HELIO GUROVITZ

MUNDO

Para subir o nível do debate eleitoral

É essencial comparar os problemas reais do Brasil às propostas de governo dos candidatos – mas é inútil acreditar que isso livrará o Brasil das ilusões

Por Helio Gurovitz
 
Produtividade é o nome do nosso desafio. Não se trata apenas de robôs e novas tecnologias – mas de educação, ambiente de negócios, gestão, infra-estrutura e abertura comercial (Foto: Divulgação)Produtividade é o nome do nosso desafio. Não se trata apenas de robôs e novas tecnologias – mas de educação, ambiente de negócios, gestão, infra-estrutura e abertura comercial (Foto: Divulgação)
Produtividade é o nome do nosso desafio. Não se trata apenas de robôs e novas tecnologias – mas de educação, ambiente de negócios, gestão, infra-estrutura e abertura comercial (Foto: Divulgação)
O debate eleitoral costuma ser pautado por um misto de preferências ideológicas, inclinações partidárias e conveniências políticas. Candidatos até apresentam programas de governo, mas ninguém costuma levá-los muito a sério na hora de votar. Não deveria ser assim.
Os problemas reais persistem, à revelia da propaganda dos marqueteiros ou das fabulações que infestam as redes sociais. O país está num momento decisivo de sua história. A eleição de outubro definirá, como nenhuma outra, o destino das próximas gerações brasileiras.
Não se trata de uma escolha banal entre esquerda e direita, social e moral, povo e elite, atraso e retrocesso. A complexidade da sociedade brasileira atingiu um ponto que desafia não apenas todos os discursos pré-fabricados do passado – sejam eles de matriz marxista, liberal, conservadora ou autoritária –, mas a própria estabilidade das instituições criadas pela Constituição de 1988 para mediar nossos conflitos.
Tragicamente para nosso futuro, nunca o debate político brasileiro pareceu estar tão distante dos problemas reais. O espírito fútil e agressivo das redes sociais tomou conta das ruas, do mundo acadêmico, do Parlamento e tirou até do Supremo Tribunal Federal qualquer dignidade que pudesse haver no adjetivo “egrégio”, tão usado para qualificá-lo.
Não podemos nos enganar: política não é teatro. Um erro no diagnóstico será fatal. O Brasil não pode correr mais uma vez o risco de cair no conto de fadas dos vendedores de ilusões. Teremos anos duríssimos adiante. É preciso ao menos atravessá-los no rumo certo.
Um quadro sumário dos nossos desafios começou a ser apresentado pelo projeto Panorama Brasil, uma iniciativa conjunta do Insper e da consultoria Oliver Wyman, capitaneada pelos economistas Ana Carla Abrão, Marcos Lisboa e Vinicius Carrasco.
A maior de todas as tragédias é que nada – rigorosamente nada – surpreendeu na primeira das seis apresentações previstas para o projeto, realizada na semana passada. Todas os fatos são arqui-conhecidos, assim como nossa capacidade reiterada, crônica, contumaz, teimosa mesmo, de negá-los, nossa toleima ao lidar com eles.
Em suma, o Brasil conseguiu nas últimas duas décadas melhorar a renda da população, tirar 17 milhões da pobreza e até reduzir a desigualdade – mas não num ritmo substancialmente melhor que os demais países emergentes ou que nossos pares na América Latina. Nos últimos anos, o crescimento parou e começamos a andar de ré.
O principal motivo para isso – e esta é a palavra-chave a ter em mente para avaliar qualquer proposta de governo – é a produtividade. Ela estagnou. Não se trata de um problema exclusivo do Brasil. Produtividade é um conceito lábil, que assume características próprias em cada ambiente econômico. Costuma ser associada a alta tecnologia, genética nos campos e robôs nas fábricas.
Aqui no Brasil, a improdutividade tem raízes mais modestas. O relatóriodo economista Flávio Machado, do Insper, atribui sua estagnação a seis fatores: 1) baixa qualidade da educação; 2) da infra-estrutura; 3) da gestão pública; 4) da privada e do ambiente de negócios; 5) restrições que emperram o crédito; 6) mercado fechado ao comércio exterior.
Cada um deles merece uma análise detida e propostas de governo concretas, para as quais as evidências estatísticas compiladas por Machado oferecem apenas uma primeira aproximação. A principal virtude do relatório dele é pôr o foco nos problemas reais. A solução, de acordo com a proposta do projeto, deve ficar a cargo dos políticos e resultar do debate eleitoral.
Deve ser simples cotejar cada um dos itens esmiuçados com os programas de governo que os candidatos serão obrigados a apresentar nos próximos meses. Embora isso com certeza possa contribuir para uma escolha mais informada, é ingênuo acreditar que será suficiente para encaminhar as soluções.
Programas de governo, todos sabemos, não passam de cartas de boas intenções. A maior de todas as realidades brasileiras – que passa ao largo da análise proposta pelos economistas – é nossa insistência em fugir dos problemas. Não chegamos até onde estamos à toa. O Brasil insiste nas ilusões que querem brincar de esconde-esconde com os fatos, enquanto eles, renitentes, preferem brincar de pega-pega.
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