sábado, 23 de junho de 2018

Curitiba terá mais idosos do que crianças a partir de 2022, aponta estudo

ORDEM E PROGRESSO .

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Fonte de informação .

G1 globo.com

PARANÁ

Curitiba terá mais idosos do que crianças a partir de 2022, aponta estudo

Em quatro anos, a cidade terá mais moradores acima dos 60 anos do que pessoas de até 14 anos, conforme projeção do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Por Ederson Hising, G1 PR, Curitiba
 
Há cerca de três anos, o jornalista Euclides Moraes, de 68 anos, trocou o sol da Linha do Equador, em Macapá (AP), pela fria Curitiba. Logo de cara, sentiu a diferença de temperatura em poucas horas de viagem de avião, saindo de 36ºC para 7ºC.
Moraes, que se mudou com a esposa, optou por viver a terceira idade na capital paranaense, segundo ele, encantado pela qualidade de vida e acesso aos serviços de saúde. O comunicador engrossa as estatísticas de uma Curitiba que está envelhecendo.
Em quatro anos, a cidade terá mais moradores acima dos 60 anos do que crianças e adolescentes até 14 anos, de acordo com uma projeção populacional do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
O estudo projeta que, em 2022, da população estimada em 1.937.699 habitantes, 332,6 mil serão pessoas com mais de 60 anos - o que representa 17,16%. Enquanto isso, o município abrigará 330,8 mil pessoas com até 14 anos (17,07%).
A projeção aponta ainda que Curitiba deverá chegar em 2040 com cerca de 28% da população com idade mais avançada - ou seja, mais de meio milhão de habitantes. Os mais novos, segundo o estudo, representarão quase 13% do total de moradores.
"Vim visitar minha filha e fazer um tratamento de saúde e acabei ficando. É uma cidade com qualidade de vida e opções de lazer. E eu gosto muito desse clima", conta Moraes.

Entender o envelhecimento

Envelhecer implica, inevitavelmente, em mudanças e limitações. Para o mestre em psicologia e professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Unicesumar, Vinícius Romagnolli, a terceira idade tende a nos confrontar.
"A vida vai colocando diante de nós barreiras e se não aprendermos ao longo da vida a falhar, a errar, a não conseguir algumas coisas, fica particularmente difícil envelhecer", aponta.
Ele se diz curioso em observar o aumento de idosos e redução dos mais jovens em uma sociedade que "cultua o ser jovem".
"Muitas vezes, esse culto à juventude, em permanecer jovem, leva os mais velhos a uma espécie de má consciência de ser adulto e de transmitir sua experiência, exercendo esse papel de transmitir conhecimento", explica o psicólogo.
Romagnolli critica ainda o uso do termo "melhor idade" para a terceira idade. "É uma fase que pode ser bela, bem vivida, mas longe de ser essa coisa romantizada. Isso parece ser fruto de uma sociedade que valoriza muito a busca por prazer, de estar feliz o tempo todo", aponta.

Preparar a cidade

Há desafios particulares e outros comuns à sociedade com o envelhecimento populacional. Um exemplo são as ações em saúde pública. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, há uma reestruturação programada da atenção ao idoso.
O objetivo da pasta é promover ações que aumentem a oferta de serviços às pessoas com mais de 60 anos, atuando principalmente na prevenção de situações que limitem a autonomia e a independência do indivíduo.
Desde 2012, o município também conta com o primeiro hospital do país voltado ao cuidado das pessoas com mais de 60 anos, financiado com dinheiro público.
Outro ponto que se discute em Curitiba é uma proposta de Lei de Zoneamento Urbano, que deverá ir para a Câmara até o fim de junho, e que tem como uma das premissas a evolução demográfica da cidade - que projeta queda no crescimento da população.
De acordo com o economista Alberto Paranhos, coordenador da revisão da Lei de Zoneamento no Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano de Curitiba (Ippuc), o retrato demográfico é um contexto relevante e norteador da atualização das regras de uso e ocupação do solo na cidade.
A taxa de crescimento populacional de Curitiba, em 2020, está estimada em metade do que a cidade crescia no início dos anos 2000, segundo o Ipardes.
“Há dois impactos relacionados à diminuição do crescimento populacional. A população ficará estável em quantidade e mais velha em idade”, diz Paranhos. Para ele, a nova realidade obriga um novo arranjo de espaços públicos, já que haverá cada vez menos demanda por imóveis novos.
Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.
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