sexta-feira, 22 de junho de 2018

MPF cobra explicações sobre atendimento a venezuelanos em São Paulo

ORDEM E PROGRESSO .

Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

EBC Agencia Brasil 


MPF cobra explicações sobre atendimento a venezuelanos em São Paulo

Publicado em 20/06/2018 - 17:33
Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil  São Paulo
O Ministério Público Federal (MPF) cobrou explicações da prefeitura de São Paulo sobre as condições dos migrantes venezuelanos recebidos na cidade.
Segundo o MPF, os mais de 200 estrangeiros instalados em três centros de acolhimento têm enfrentado "desrespeito a direitos básicos e dificuldades de adaptação”. O órgão enviou três ofícios cobrando explicações da municipalidade.
Imigrantes venezuelanos embarcam em avião da Força Aérea Brasileira, em Boa Vista, com destino à Manaus e São Paulo.
Imigrantes venezuelanos embarcam para São Paulo em avião da Força Aérea Brasileira, em Boa Vista - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Baseado em informações divulgadas pela imprensa, o MPF diz que há suspeitas de que os abrigos têm diversas restrições que dificultam a vida e integração dos venezuelanos.
“Os abrigos estariam restringindo os horários de alimentação, o acesso a equipamentos como computador, máquina de lavar e TV e até mesmo o direito dos imigrantes de se reunirem e conversarem”, destaca a nota do órgão.
Os venezuelanos que cruzaram a fronteira em Roraima, fugindo da crise econômica e política no país vizinho, começaram a chegar a São Paulo, como parte de uma política de integração, no início de abril. A maior parte (179) dos 212 que vieram para a capital paulista foram recebidos no Centro de Acolhimento Temporário (CTA) de São Mateus, na zona leste. O restante foi para os centros do Butantã, na zona oeste, e da Penha, também na parte leste da cidade.
O MPF diz ainda que os cursos de português oferecidos aos estrangeiros são ministrados em locais distantes dos centros de acolhimento, dificultando a frequência.
Além da prefeitura e os centros de acolhimento, o MPF também solicitou explicações às secretarias municipal e estadual de saúde sobre as providências tomadas para evitar um possível surto de poliomielite ao país. O órgão lembra que o Ministério da Saúde emitiu alerta para o risco de proliferação da doença devido ao ocorrido na Venezuela.
Todos os oficiados têm um prazo de dez dias para responder aos questionamentos do MPF.
A Prefeitura de São Paulo disse, por meio de nota, que as regras de convivência nos centros são formatadas em assembleias pelos usuários em conjunto com a administração.
“As afirmações sobre cerceamento de conversas ou reuniões entre os venezuelanos nos Centros Temporários de Atendimento (CTAs) não procedem. É impossível, por exemplo, a proibição de reunião, uma vez que os imigrantes já estão reunidos no mesmo local”, diz comunicado sobre os questionamentos do MPF.
Sobre os cursos de português, a administração municipal diz que 80 venezuelanos foram matriculados na Escola Municipal José Maria Whitaker, que fica a 1,7 quilômetro ou 20 minutos de caminhada do CTA. Outros 32 estrangeiros estudam na Escola Municipal Coelho Neto, que fica a 3,5 quilômetros do centro de acolhimento, em um trajeto de 20 minutos de ônibus.
Em relação à poliomielite, a prefeitura ressaltou que a vacina contra a doença não é aplicada em adultos, mas todas as crianças têm o calendário de vacinação atualizado.
Edição: Maria Claudia

Nenhum comentário:

Postar um comentário