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POLÍTICA
18/11/2016 21h44 - Atualizado em 18/11/2016 21h59
Janot pede para STF incluir delação de lobista em inquérito sobre Aécio
Fernando Moura disse ter ouvido suposta propina a senador em Furnas.
G1 buscava contato com parlamentar até última atualização da reportagem.
Mariana OliveiraDa TV Globo, em Brasília
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que inclua o depoimento prestado pelo lobista Fernando Moura, um dos delatores da Lava Jato, no inquérito aberto para investigar o suposto envolvimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em irregularidades cometidas em Furnas.
No acordo de delação, Moura disse ao juiz federal Sérgio Moro, em fevereiro deste ano, ter ouvido relatos de uma suposta divisão de propina proveniente da estatal entre o PT e Aécio.
No acordo de delação, Moura disse ao juiz federal Sérgio Moro, em fevereiro deste ano, ter ouvido relatos de uma suposta divisão de propina proveniente da estatal entre o PT e Aécio.
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O lobista também disse que ouviu do ex-secretário do PT Silvio Pereira que o senador teria indicado nome para diretoria da Petrobras, mas que foi dito a ele que já havia sido contemplado com uma diretoria em Furnas.
À época do depoimento, a assessoria do senador classificou a delação de "absurda" e afirmou que tratou-se de uma tentativa de vincular a oposição ao escândalo da Lava Jato. Também na ocasião, o PT afirmou que todas as doações recebidas foram dentro da legalidade e declaradas à Justiça.
O G1 buscava contato com a assessoria do senador Aécio Neves e com o PT até a última atualização desta reportagem.
O pedido de Janot
No documento enviado ao STF, Rodrigo Janot pediu, também, mais 60 dias de prazo para a Polícia Federal realizar a coleta de provas.
O procurador-geral afirmou ainda que Aécio dividia uma diretoria de Furnas com o PP e que ouviu isso de José Janene. E que também ouviu que o senador recebia valores mensais, por meio da irmã, por uma das empresas contratadas por Furnas.
A suposta propina ao parlamentar teria sido paga entre 1996 e 2001 e a investigação apura se houve corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
À época do depoimento, a assessoria do senador classificou a delação de "absurda" e afirmou que tratou-se de uma tentativa de vincular a oposição ao escândalo da Lava Jato. Também na ocasião, o PT afirmou que todas as doações recebidas foram dentro da legalidade e declaradas à Justiça.
O G1 buscava contato com a assessoria do senador Aécio Neves e com o PT até a última atualização desta reportagem.
O pedido de Janot
No documento enviado ao STF, Rodrigo Janot pediu, também, mais 60 dias de prazo para a Polícia Federal realizar a coleta de provas.
O procurador-geral afirmou ainda que Aécio dividia uma diretoria de Furnas com o PP e que ouviu isso de José Janene. E que também ouviu que o senador recebia valores mensais, por meio da irmã, por uma das empresas contratadas por Furnas.
A suposta propina ao parlamentar teria sido paga entre 1996 e 2001 e a investigação apura se houve corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O inquérito
O inquérito sobre Aécio Neves se baseia na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral (MS). Segundo Delcídio, os dados fornecidos pelo extinto Banco Rural à CPI dos Correios atingiriam o senador Aécio Neves "em cheio" se não tivessem sido "maquiados" pela instituição financeira.
Em seu depoimento, Delcídio disse que, quando a CPI dos Correios autorizou a quebra de sigilo de pessoas e empresas, entre elas o Banco Rural, surgiu "certo incômodo" por parte do PSDB, incluindo o então governador de Minas Gerais Aécio Neves.
Ainda segundo Delcídio, Aécio enviou emissários à CPI para que o prazo de entrega das quebras de sigilo fosse "delongado", sob a justificativa de que não haveria tempo hábil para preparar as respostas à comissão.
Conforme o senador cassado, essa "maquiagem" teria consistido em apagar informações "comprometedoras" que envolviam Aécio Neves.
Á época da veiculação do conteúdo da delação premiada de Delcídio do Amaral, a assessoria de Aécio divulgou uma nota à imprensa na qual afirmou que as citações ao nome dele eram "mentirosas" e "que não se sustentam na realidade e se referem apenas a 'ouvir dizer' de terceiros."
O inquérito sobre Aécio Neves se baseia na delação premiada do senador cassado Delcídio do Amaral (MS). Segundo Delcídio, os dados fornecidos pelo extinto Banco Rural à CPI dos Correios atingiriam o senador Aécio Neves "em cheio" se não tivessem sido "maquiados" pela instituição financeira.
Em seu depoimento, Delcídio disse que, quando a CPI dos Correios autorizou a quebra de sigilo de pessoas e empresas, entre elas o Banco Rural, surgiu "certo incômodo" por parte do PSDB, incluindo o então governador de Minas Gerais Aécio Neves.
Ainda segundo Delcídio, Aécio enviou emissários à CPI para que o prazo de entrega das quebras de sigilo fosse "delongado", sob a justificativa de que não haveria tempo hábil para preparar as respostas à comissão.
Conforme o senador cassado, essa "maquiagem" teria consistido em apagar informações "comprometedoras" que envolviam Aécio Neves.
Á época da veiculação do conteúdo da delação premiada de Delcídio do Amaral, a assessoria de Aécio divulgou uma nota à imprensa na qual afirmou que as citações ao nome dele eram "mentirosas" e "que não se sustentam na realidade e se referem apenas a 'ouvir dizer' de terceiros."
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