sábado, 19 de novembro de 2016

PRE diz que juiz que mandou prender Garotinho relatou oferta de propina

ORDEM E PROGRESSO .

Resultado de imagem para bandeira do brasil
                                                                                     
ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

BRASIL NO SEU DIA A DIA .

Projetos EAS precisa com urgência parcerias ou sócio investidor para todos os projetos e poderá ser  você .

Projetos EAS compartilhando com todos os amigos .

Fonte de informação .

G1 globo.com

19/11/2016 12h11 - Atualizado em 19/11/2016 16h00

PRE diz que juiz que mandou prender Garotinho relatou oferta de propina

Conhecidos de juiz teriam recebido proposta de 'quantias milionárias'.
Defesa de Garotinho vai representar contra juiz por denunciação caluniosa.

Do G1 Rio
 A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) informou que pediu à Polícia Federal que instaure um inquérito para apurar denúncias de que o juiz que decretou a prisão do ex-governador Anthony Garotinho recebeu ofertas de propina para evitar sua prisão.
O órgão solicitou a Delegacia de Defesa Institucional da PF-RJ que investigue a denúncia, que partiu do próprio juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, Glaucenir Silva de Oliveira. O magistrado afirmou que, através de terceiros, Garotinho e seu filho Wladimir Matheus, teriam oferecido propina a pessoas próximas dele para que influenciassem suas decisões no caso, como o pedido de prisão.
Além de pedir a prisão de Garotinho, acusado de envolvimento de compra de votos através do programa Cheque Cidadão, Glaucenir Silva de Oliveira também determinou a transferência de Garotinho do Hospital Souza Aguiar para o Complexo de Gericinó, em Bangu. O juiz alegou suspeitas de que o ex-governador tenha recebido tratamento privilegiado na unidade pública.
O pedido da PRE foi feito em ofício encaminhado na noite desta sexta-feira (18) à chefia da Delinst, pelo procurador regional eleitoral Sidney Madruga. Expedido dentro de investigação de possíveis crimes eleitorais do grupo político liderado por Garotinho, o mandado de prisão do ex-governador foi cumprido no último dia 16 em decorrência de investigações do Ministério Público Eleitoral e da PF.
"Os fatos serão apurados, em caráter urgente, pelo Ministerio Publico e Policia Federal, pois a situação retratada pelo Magistrado é extremamente grave", diz o procurador regional eleitoral Sidney Madruga, que menciona que as duas ofertas relatadas pelo juiz foram de entrega de propinas de R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões em troca de decisões judiciais favoráveis aos investigados.
Em nota, o TRE-RJ diz que o caso é de extrema gravidade. Para o TRE-RJ, os fatos devem ser apurados com rigor. A Justiça Eleitoral fluminense já encaminhou expediente ao Ministério Público Federal e à Superintendência da Polícia Federal para que sejam tomadas as providências necessárias. O desembargador eleitoral Marco Couto, relator dos habeas corpus em favor do ex-governador, e que indeferiu, em caráter liminar, os pedidos de liberdade, também já está ciente do fato.
Na noite desta 6ª feira, a PRE também expediu ofícios em caráter de urgência ao MP Estadual e para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ). No ofício ao procurador-geral de Justiça Marfan Vieira, o procurador eleitoral pede que a Promotoria em Campos tome as medidas necessárias para reprimir possíveis ilícitos criminais e eleitorais cometidos por pai e filho. No ofício ao presidente do TRE, a PRE dá ciência da abertura
A defesa de Garotinho disse ao Jornal Hoje que vai representar contra o juiz pelo crime de denunciação caluniosa.
  •  
O secretário de Governo de Campos dos Goytacazes e ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, aguarda após ser preso no Flamengo, Zona Sul do Rio, por agentes da Polícia Federal. Ele é um dos investigados na Operação Chequinho (Foto: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo)O secretário de Governo de Campos dos Goytacazes e ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, aguarda após ser preso no Flamengo, Zona Sul do Rio, por agentes da Polícia Federal (Foto: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo)

Preso na quarta-feira
Garotinho foi preso nesta quarta-feira (16) na Operação Chequinho, que apura fraudes no programa Cheque Cidadão. Segundo investigadores, em troca de votos, eleitores eram inscritos no programa que dá R$ 200 por mês a famílias de baixa renda. O ex-governador nega as acusações.
No mandado de prisão, assinado pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, Garotinho é citado como o "protagonista" das práticas criminosas com outros indiciados. Ele exerceria inclusive uma dominação sobre a Câmara Municipal de Campos, onde é secretário de Governo municipal. VEJA A ÍNTEGRA DA DECISÃO.
"Se vislumbra o protagonismo e comando exercidos pelo réu na cadeia da associação criminosas com outros indiciados e/ou denunciados, sendo extreme de dúvidas sua dominação inclusive sobre o parlamento municipal, através de sua ascendência sobre os parlamentares", diz a decisão.
Depois de ser levado para a superintendência da Polícia Federal, Garotinho passou pelo Hospital Souza Aguiar, para onde foi levado depois e alegar problemas cardíacos. Uma decisão judicial, porém, ordenou que ele fosse levado para Bangu.
Garotinho chegou a ser levado para a UPA do Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, mas outra decisão, da ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta sexta-feira (18) a transferência do ex-governador para um hospital. A decisão é liminar (provisória) e será levada à apreciação do plenário do TSE na próxima sessão da Corte.
A ministra também determinou que, após o prazo necessário para a conclusão dos exames e procedimentos médicos indicados pela equipe, o ex-governador fique preso em regime domiciliar. Ele está no hospital Quinta D'Or, desde a madrugada desta sexta.


Nenhum comentário:

Postar um comentário