segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Sustentável e lucrativa: fazenda suíça é exemplo de sucesso de turismo agrícola

ACORDA BRASIL MUDA .


ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .
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ORDEM E PROGRESSO .

BRASIL NO SEU DIA A DIA .


Projetos EAS precisa com urgência parcerias ou sócio investidor para todos os projetos e poderá ser  você .


Projetos EAS compartilhando com todos os amigos .


Bom dia para todos os amigos .

Como e difícil de se conseguir colocar em pratica ideias inovadoras sustentáveis com zero impacto ambiental sem precisar construir represas para geração de energia elétrica auto sustentável .
Para mim um simples trabalhador da construção civil sozinho jamais conseguirei tornar em realidade todos os Projetos EAS e preciso de muito recursos financeiro que eu não tenho .
Sera que não existe uma só pessoa que queira participar comigo em tudo desdo começo com projetos inovadores para o setor elétrico mundial participando de tudo .
Todos os Projetos EAS serão auto sustentáveis quase sem limites para a geração de energia elétrica baixíssimo consumo de água podendo ser utilizados em muitos países e cada projeto sera único sem igual no mundo . 
Todos falam em alternativas em sustentabilidade mas me parece e só conversa fiada e mais nada .
Contato .
Cidade de Porto Alegre , Rio Grande do Sul , Brasil . 
Marco Antonio Marques .    


Fonte de informação .

CONEAOPLANETA.COM.BR

Sustentável e lucrativa: fazenda suíça é exemplo de sucesso de turismo agrícola

fazenda
Poucos lugares na Suíça ficam abertos o ano todo. Para se ter uma ideia, nem supermercados nem lojas funcionam aos domingos. Mas faça chuva ou faça sol, 365 dias por ano, a Jucker Farm está aberta. Localizada a aproximadamente 25 km de Zurique, esta fazenda é um modelo de negócio bem sucedido, que serve de exemplo para mostrar que as pessoas da cidade grande adoram visitar a “roça” e gastar dinheiro por lá.
Nos finais de semana, famílias inteiras lotam o lugar. As crianças descobrem a alegria de pular no monte de feno e poder alimentar as cabras. Ou então correm pelos três enormes labirintos feitos em meio à plantação de maçãs. Os pais podem assar na fogueira a massa de pão, produzida ali mesmo, caminhar em meio aos pés de cereja, amoras e abóboras ou simplesmente, fazer compras na loja que vende desde hortaliças até geléias, queijos e doces fresquinhos, fabricados na cozinha da Jucker Farm. Há ainda a opção de simplesmente sentar na grama e ficar olhando a linda vista do lago de Pfäffikon.
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Alegria sem fim: a criançada se esbalda brincando com o feno
O negócio familiar surgiu na década de 90. Os Jucker sempre estiveram ligados à agricultura. E continuam até hoje. São um dos maiores produtores de maçã da região. São 97 hectares de área cultivada. De árvores frutíferas são 20 mil e de blueberrys, 9 mil (a frutinha pequena, que faz lembrar uma mini-uva, comum em países frios e que aparece na imagem que abre esta reportagem).
Foi em 1997 que os irmãos Martin e Beat assumiram as terras dos pais. Decidiram então investir no cultivo de abóboras e dois anos depois, numa exposição com elas. O sucesso foi gigantesco. Em dois meses, 320 mil pessoas visitaram a festa da abóbora (vale lembrar que a população total de Zurique beira os 700 mil habitantes).
Os Jucker viram que havia uma oportunidade enorme de trazer as pessoas da cidade para o campo. Atualmente trabalham no lugar 150 funcionários para realizar as atividades do dia a dia da fazenda e atender os visitantes. Não se paga nada para entrar na Jucker Farm. Pode-se passar o dia inteiro lá sem gastar um único franco suíço. Mas é difícil resistir a tantas tentações culinárias – tudo preparado de maneira caseira, com ingredientes saudáveis e tirados da horta.
Conheci a Jucker Farm pela primeira vez  em 2010. Estive lá, novamente, há poucas semanas, e apesar do espírito permanecer o mesmo, dá para perceber que muito foi investido ali. Além do restaurante, atualmente hoje uma loja vende 1.200 produtos locais e de parceiros da região. O compromisso é com a sustentabilidade: encontrar fornecedores que estejam o mais próximo possível. Em alguns produtos, está destacado a exatos quantos quilômetros eles foram produzidos.
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Frutas, verduras e legumes produzidos localmene ou vindos de fazendas próximas
Agora, na época da colheita da abóbora, os mais diferentes quitutes feitos com o fruto são comercializados: sopas, geléias, sementes com diferentes sabores (chocolate, pimenta), pães e até salaminho com abobóra. Variedade e criatividade é o que não falta para os Juckers. O mais bacana é que, em tudo, se sente o respeito à natureza.
Quase 20 anos depois da primeira festa da abóbora, ainda hoje, é a celebração dela que atrai multidões até Seegräben. Todos os anos, no mês de outubro, a fazenda é enfeitada com enormes esculturas feitas com abóboras. A cada ano é escolhido um tema. Em 2016, foi Roma. Estavam lá, uma biga com Júlio César, colunas romanas, uma catapulta e até a turma do Asterix.
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As esculturas feitas com abóboras
A festa também tem concurso da maior abóbora da região e competição no rio onde abóboras gigantes são usadas como botes. E pela fazenda toda, centenas de espécies diferentes do fruto são expostos. Tem abóbora de todos os tamanhos, cores e formas, cada uma mais apropriada para um tipo de receita.
Martin e Beat Jucker souberam como poucos dar continuidade ao negócio da família, mantendo a paixão e o respeito pela terra, mas também, provando que é possível ganhar dinheiro convivendo de maneira harmônica e sustentável com a natureza.
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Competição das abóboras gigantes
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Milhares de pessoas visitam a fazenda durante o Festival da Abóbora, em outubro
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De todos os tamanhos, formatos e cores: tem para doce, sopa, ensopado, geléia …

Fotos: divulgação Jucker Farm e arquivo pessoal
Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante seis anos. Entre 2007 e 2011, morou em Zurique, na Suíça, de onde colaborou para diversas publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Info, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Atualmente vive em Londres.

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