segunda-feira, 3 de setembro de 2018

A tragédia real do Museu Nacional

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Projetos EAS geração de energia elétrica auto sustentável único no mundo .
Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Enquanto a pessoa viva e tentando ajudar para oferecer mais alternativa para o setor elétrico mundial ninguém da importância de uma tecnologia inovadora já existente que funciona comprovadamente só que não usada para gerar energia elétrica sustentável sem destruição do meio ambiente e sem a utilização de represas .
Neste mercado mundial dominado por grandes empresas parece que não é interessante que novos projetos venham colaborar na deficiente geração de energia elétrica mundial que falta de inteligencia de todos os governantes mundiais .
Com a experiencia na construção civil desde 1978 com 40 anos neste setor poço criar diversos projetos únicos no mundo para gerar muita energia elétrica auto sustentável e suprir a demanda mundial , mas sem apoio financeiro o poço fazer , nada .
Até quando fala Brasil .
Porto Alegre RS Brasil , 14/072018 as 09:46 horas .

Fonte de informação .

G1 globo.com

Face Book .

Brasil no seu dia a dia .
O GOVERNO DIZ QUE FOI TRÁGICO .
Trágico e os governantes brasileiros dos últimos anos , chega . 
Reforma nos três poderes já no Brasil .
Até quando fala Brasil .
Ordem e Progresso e o que nos falta .
G1.GLOBO.COM
Fogo teve início após o fechamento a visitantes; autoridades, acadêmicos e artistas reagiram com tristeza e lamentaram a destruição na noite deste domingo (2).



MUNDO

BLOG DO HELIO GUROVITZ

A tragédia real do Museu Nacional

Jamais haverá dinheiro capaz de reparar as perdas no incêndio – mas é bom lembrar: apenas um par de brincos da ex-primeira dama do Rio custou mais caro que todo o Orçamento anual do museu

Por Helio Gurovitz
 
O incêndio, na noite de ontem (2/9), no palácio que já foi residência da família real brasileira e abriga o Museu Nacional, instituição científica mais antiga do Brasil (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)O incêndio, na noite de ontem (2/9), no palácio que já foi residência da família real brasileira e abriga o Museu Nacional, instituição científica mais antiga do Brasil (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)
O incêndio, na noite de ontem (2/9), no palácio que já foi residência da família real brasileira e abriga o Museu Nacional, instituição científica mais antiga do Brasil (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)
O crânio humano mais antigo das Américas, o maior meteorito já encontrado no Brasil, a maior coleção latino-americana de múmias, relíquias de civilizações extintas do continente, fósseis de dinossauros, ao todo 20 milhões de itens nas áreas de paleontologia, etnologia, arqueologia, botânica, zoologia e demais ciências.
Tudo reunido num palácio que abrigou momentos decisivos do Brasil imperial, num parque histórico, cartão-postal da mais bela cidade do país. Foi-se a ciência, foi-se a história, foi-se um pedaço de cada um de nós, consumido pelas chamas que destruíram ontem o Museu Nacional no Rio, o mais antigo do país, com 200 anos feitos em junho.
Nada do que foi perdido poderá ser substituído. Não há dinheiro capaz de repôr o prejuízo. Não se trata de perda meramente material, mas de conhecimento imaterial. O palácio repleto de tesouros consumido pelas chamas é um retrato simultâneo da nossa riqueza cultural e de nosso desprezo por ela, do desdém pelo que temos de melhor.
Era um museu no sentido mais amplo da palavra. Não apenas um espaço de exposição. Não um polo de comunicação com recursos digitais para atrair turistas. Mais que instalações dedicadas à educação, era um repositório de coleções, um centro de pesquisas. Menos sexy, mas mais valioso. Um museu clássico, como os congêneres de história natural ou etnografia em Londres, Paris ou Nova York.
Que valor o Brasil lhe dava? Basta ver o Orçamento dedicado à manutenção nos últimos anos: R$ 531 mil em 2013; R$ 427 mil em 2014; R$ 257 mil em 2015; R$ 415 mil em 2016; R$ 346 mil em 2017; R$ 54 mil até junho de 2018. Pouco mais de R$ 2 milhões em cinco anos e meio.
Uma única joia – o par de brincos de turmalina paraíba, cravejado de diamantes –, entre as 460 compradas com dinheiro público pela ex-primeira dama Adriana Ancelmo, custou R$ 612 mil, mais que o Orçamento anual do museu em cada um dos últimos seis anos. Ao todo, ela comprou R$ 5,7 milhões em aneis, colares, alianças, pulseiras, pingentes, cordões e brincos.
O BNDES anunciou, nas celebrações pelo bicentenário, que destinaria R$ 21,7 milhões, ou 76% do valor estimado para restaurar as instalações do Museu Nacional. É um valor que empalidece diante dos R$ 385 milhões desviados nos esquemas do ex-governador fluminense Sérgio Cabral.
Ou diante dos quase R$ 12 bilhões descobertos nas investigações da Operação Lava Jato. Ou ainda diante dos 13,8 bilhões destinados a emendas parlamentares no Orçamento de 2019. Que deputado destina sua verba à cultura, cujos recursos sofreram corte de R$ 128 milhões?
Só o rombo da Previdência em 2017, sem contar estados e municípios, foi de R$ 269 bilhões no ano passado – ou R$ 512 mil a cada minuto. Bastaria conter pouco mais de um minuto do déficit previdenciário para recuperar o Orçamento do Museu Nacional em 2013. Em quatro minutos, o Brasil queima na Previdência tudo o que destinou aos tesouros consumidos pelas chamas nos últimos cinco anos e meio.
Não se pode, portanto, alegar falta de dinheiro ou, de modo oportunista, atribuir a responsabilidade ao teto de gastos. Os valores envolvidos na preservação do patrimônio são ínfimos diante do que o país destina a outras áreas. É questão de estabelecer prioridades e saber recorrer a recursos privados quando necessário. É para isso que servem dispositivos legais como a Lei Rouanet.
Não muito longe da Quinta da Boa Vista, lá mesmo no Rio de Janeiro, o acervo da Biblioteca Nacional está em situação precária. O país tem 3.788 instituições cadastradas na base do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O Museu Nacional era o primeiro e o mais importante. Não o único. É preciso cuidar dos outros antes que seja tarde demais.
Selo Helio Gurovitz 2 (Foto: Arte/G1)Selo Helio Gurovitz 2 (Foto: Arte/G1)
Selo Helio Gurovitz 2 (Foto: Arte/G1)
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