terça-feira, 4 de setembro de 2018

Professora se dedica a ensinar língua e cultura brasileiras a crianças em Dubai

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .
Projetos EAS geração de energia elétrica auto sustentável único no mundo .
Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Enquanto a pessoa viva e tentando ajudar para oferecer mais alternativa para o setor elétrico mundial ninguém da importância de uma tecnologia inovadora já existente que funciona comprovadamente só que não usada para gerar energia elétrica sustentável sem destruição do meio ambiente e sem a utilização de represas .
Neste mercado mundial dominado por grandes empresas parece que não é interessante que novos projetos venham colaborar na deficiente geração de energia elétrica mundial que falta de inteligencia de todos os governantes mundiais .
Com a experiencia na construção civil desde 1978 com 40 anos neste setor poço criar diversos projetos únicos no mundo para gerar muita energia elétrica auto sustentável e suprir a demanda mundial , mas sem apoio financeiro o poço fazer , nada .
Até quando fala Brasil .
Porto Alegre RS Brasil , 14/072018 as 09:46 horas .

Fonte de informação .

G1 globo.com


Marco Marques .
O Brasil é Bolsonaro e Mourão .


EDUCAÇÃO

Professora se dedica a ensinar língua e cultura brasileiras a crianças em Dubai

Ao morar nos Emirados Árabes, ela percebia que alguns pequenos de origem brasileira estavam perdendo sua conexão com o Brasil, por isso criou um projeto para ensinar o idioma, contos e brincadeiras.

Por Vanessa Favilla, TV Globo, Dubai
 
Como manter crianças brasileiras que vivem anos num país estrangeiro conectadas à cultura de seu lugar de origem? Residente em Dubai, nos Emirados Árabes, a paulistana Magaly Dias, professora de português do ensino médio, se deparou com esse problema quando mudou para lá, em 2007.
Ela acompanhava o marido a trabalho e, além de cuidar da filha que então tinha 5 anos, passou a dar aulas de português para estrangeiros. Depois de um ano vivendo em Dubai, teve a ideia de fazer um aniversário para a filha com o tema de festa junina – só que a pequena já não sabia do que se tratava a festividade.
“Minha filha já estava estudando em uma escola em que a primeira língua é o inglês, absorvendo a cultura local e se distanciando das raízes brasileiras”, lembra Magaly.
Na concepção da professora, a preservação da língua nativa sempre foi muito importante, por isso, pensou que apenas a conversação em português na rotina familiar e a preservação dos costumes brasileiros manteriam sua filha conectada às raízes.
A mãe começou a perceber que, por mais que a filha tivesse pais brasileiros falando português, o ambiente externo representava algo muito maior. "A criança absorvia muito mais da escola, dos amigos, da TV. É muito comum nos afastarmos da nossa língua quando moramos por muito tempo longe do nosso país”, diz Magaly.
“Decidi fazer alguma coisa para que ela não perdesse o idioma e as referências culturais do Brasil, comecei por leituras intensivas e novas brincadeiras para reforçar as aulas de português. Em uma dessas dinâmicas, minha filha pediu para ler os livros de histórias para os amiguinhos, também de nacionalidade brasileira. As crianças acabaram gostando e isso resultou em novos encontros de leitura na minha casa”, lembra a professora.
O grupo foi aumentando e a professora identificou que as crianças, mesmo sendo filhos de brasileiros, tinham uma proficiência linguística totalmente diferente uma da outra, e algumas delas já estavam perdendo totalmente o idioma.
Ela resolveu preparar um material didático para atender a necessidade de todos. O tempo das atividades era dividido com histórias, contos, apresentações de datas importantes e brincadeiras do universo infantil brasileiro.
Com isso, as crianças compartilhavam entre elas momentos de aprendizado e diversão na mesma língua, fora do convívio dos pais e de suas rotinas familiares.
“Podemos nos unir para preservar as ramificações da nossa terra, para que as crianças olhem para a cultura do seu país natal com afetividade, respeito e amor”, avalia a professora.
Assim foi nascendo em Dubai o projeto voluntário “A hora do Conto”. O grupo era composto por crianças de várias idades.
Como vivenciava uma experiência que flutuava entre dois universos -- o da cultura local e o da tentativa de preservação da cultura brasileira – Magaly passou a pesquisar alguns trabalhos internacionais para entender melhor como trabalhar e construir uma didática apropriada.
Os estudos abriram novos caminhos para projetos internacionais, congressos e encontros.
Em 2016, o projeto Hora do Conto ganhou o Prêmio Itamaraty de Diplomacia Cultural, entregue pelo embaixador do Brasil nos Emirados Árabes.
Há três anos o projeto foi incorporado à LanguageOne, uma organização holandesa com sedes em vários países, inclusive nos Emirados, que preserva a cultura do país de origem da criança através da língua.
A Hora do Conto virou um projeto educativo para fazer parte das atividades da entidade em Dubai, saindo da casa de Magaly. Com o apoio de mais três professoras, e também com a ajuda de sua filha, atualmente o projeto tem aulas semanais bem diversificadas.
As crianças são divididas por faixa etárias em diferentes salas. Elas escrevem em português sobre suas próprias experiências, aprendem gramática, praticam atividades lúdicas e fazem apresentações no auditório da escola ao final do período escolar.
“A língua, quando ensinada, ultrapassa os objetivos gramaticais e vem carregada de sentimento. As crianças nos entendem como pessoas, com a nossa visão de mundo muito própria de um olhar brasileiro. Resgatar a própria vivência cultural e mostrar aos nossos filhos traz a proximidade com nossas raízes”, afirma.
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