quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Setor de serviços recua 5% até novembro, diz IBGE

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G1 globo.com

ECONOMIA

Setor de serviços recua 5% até novembro, diz IBGE

Já na comparação mensal, entre outubro e novembro, foi registrada leve alta de 0,1%. Maioria dos setores mostrou crescimento nessa base de comparação.

De janeiro a novembro, o volume do setor de serviços acumula queda de 5%, segundo informou nesta quinta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação de novembro frente outubro, no entanto, o setor registrou uma ligeira alta de 0,1%.
Setor de transportes recuou de outubro para janeiro e pressionou o índice. (Foto: Heloise Hamada/G1)Setor de transportes recuou de outubro para janeiro e pressionou o índice. (Foto: Heloise Hamada/G1)
Setor de transportes recuou de outubro para janeiro e pressionou o índice. (Foto: Heloise Hamada/G1)
No ano, as maiores quedas partiram de transportes (-7,6%); serviços profissionais (-5,6%) e serviços prestados às famílias (-4,6%).
A atividade com maior peso na composição da taxa é a de serviços de informação e comunicação, que representa 35,7% da taxa. No acumulado do ano, a queda deste setor foi de 2,6%. Dentro dela, o segmento mais impactado foi o de telecomunicações, que abrange celular, TV por assinatura, internet, que teve queda de 3,2%. “É um setor que sofre muitos cortes por parte das empresas e dos governos em momentos de crise”, destacou Saldanha.
Na comparação mensal, todos os segmentos registraram crescimento: outros serviços (3,3%) - como de manutenção de bens em geral e remoção de lixo - ; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,1%); serviços de informação e comunicação (1,0%); serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) e serviços prestados às famílias (0,2%). O agregado especial das atividades turísticas apresentou crescimento de 0,5%.
O setor de serviços mostrou crescimento em 15 unidades da federação e queda, em12. Os maiores crescimentos de volume partiram de Bahia (5,2%), Amazonas (4,6%) e Mato Grosso (2,6%). Na outra ponta, estão Tocantins (-15,6%), Rondônia (-2,8%) e Santa Catarina (-2,2%).
“A maior queda para o mês de novembro ocorreu em 2015 (-6,4%). Então, apesar do resultado negativo, podemos dizer que já houve uma ligeira recuperação do setor de serviço”, disse Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.
Já em relação a novembro do ano passado, o setor de serviços recuou 4,6%. De acordo com o IBGE, esta é o 20ª queda seguida. O último resultado positivo nesta base de comparação havia sido em março de 2015, quando subiu 2,3%.
De acordo com o analista do IBGE, na comparação com o mesmo mês do ano anterior observa-se que o setor de informática é o que mais tem crescido no país. “É um setor que está se colocando numa tendência oposto às das demais atividades. Ele vem crescendo desde abril. A produção de games é o que tem impulsionado bastante o setor de informática”, destacou.
Todas as unidades da federação registraram baixas, menos o Distrito Federal. As maiores quedas foram observadas no Mato Grosso (-33,1%), em Rondônia (-22,1%) e no Tocantins (-19,6%).

Receita



A receita nominal em novembro registrou variação positiva de 0,1% em relação a outubro (série com ajuste sazonal) e, na comparação com mesmo mês do ano anterior, a variação também ficou em 0,1%. A taxa acumulada no ano ficou em 0,0% e, em 12 meses, em 0,1%.

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