sexta-feira, 6 de julho de 2018

Bicicleta e comida saudável fazem das crianças holandesas as menos obesas entre os países ricos

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .
Bom dia amigos .

Estamos começando de 2018  com esperanças renovadas .
Amigos intendam por favor o que eu estou oferecendo a todos os países .
Ideias inovadoras e sustentáveis para os setor elétrico mundial sem precisar de represas para gerar muita energia elétrica com total preservação do meio ambiente com zero impacto ambiental basta ter um pouco de água .

Fonte de informação .

G1 globo.com

OLHA QUE LEGAL

Bicicleta e comida saudável fazem das crianças holandesas as menos obesas entre os países ricos

Só 7% das crianças holandesas de 11, 13 e 15 anos estão acima do peso; G1 publica série de reportagens sobre como a Holanda foi parar no topo dos países com as crianças mais felizes do mundo.

Por Mariana Timóteo da Costa, GloboNews, Amsterdã, Haia e Roterdã
 
O percentual de crianças obesas na Holanda é o menor entre os países pesquisados pelo Unicef. Se nos EUA cerca de 30% das crianças de 11, 13 e 15 anos estão acima do peso, na Holanda o índice é 7%. Na França, outro país reconhecido pela alimentação saudável, o índice é 10%.
Apesar de o granulado de chocolate fazer parte de um lanche típico levado para as escolas, as crianças desde cedo fazem muito exercício porque andam para todo o canto de bicicleta. Além disso, iniciativas de prefeituras como a de Amsterdã vem reduzindo o consumo de açúcar e frituras nas escolas.
Um dos lanches típicos das crianças holandesas é um pão com manteiga e granulado de chocolate (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)Um dos lanches típicos das crianças holandesas é um pão com manteiga e granulado de chocolate (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
Um dos lanches típicos das crianças holandesas é um pão com manteiga e granulado de chocolate (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
"Aos 6 anos já pedalava sozinha para a escola, aqui no bairro é tão tranquilo que nem precisamos de capacete, andamos sempre na ciclovia", conta Ina Hutchison, hoje com 11, chegando de uma tarde no parque e no supermercado. "Vou sozinha, estaciono minha bike e faço as compras que minha mãe pediu."
Série de reportagens do G1 explica os êxitos da educação holandesa (Foto: Roberta Jaworski/G1)Série de reportagens do G1 explica os êxitos da educação holandesa (Foto: Roberta Jaworski/G1)
Série de reportagens do G1 explica os êxitos da educação holandesa (Foto: Roberta Jaworski/G1)
Desde quarta-feira (4), o G1 publica uma série de nove reportagens que investigam os fatores educacionais, econômicos e sociais por trás do sucesso holandês.

Mais bicicletas que pessoas

A Holanda tem 17 milhões de pessoas e 25 milhões de bicicletas. Ou seja, 1,3 bicicleta per capita. Na hora do rush em cidades grandes como Amsterdã, Roterdã e Haia, é comum ver mais bicicletas do que carros passando.
São mais de 35 mil quilômetros de ciclovias. Um holandês anda em média mil quilômetros por ano de bicicleta. E muitos desde cedo, como Ina Hutchison.
Ina Hutchison (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)Ina Hutchison (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
Ina Hutchison (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
“A cultura da bicleta começa mesmo antes de as crianças aprenderem a andar, ou mesmo aprender a se movimentar com as pernas. Eu mesma só carrego ele aqui no bakfiet e ele adora”, diz a enóloga Agnes Demen, mãe de Jacob, de 1 ano.
bakfiet é uma estrutura de madeira que é colocada na bicicleta e usada para transportar crianças e compras de supermercado.
"É claro que o fato de as cidades serem planas e não termos problemas com segurança ajuda. Mas acho que é mais uma questão cultural mesmo. Aí a criança cresce e quer logo se deslocar de bicicleta", acredita.
Agnes Demen transporta o filho Jacob na bakfiet, uma bicicleta adaptada para carregar crianças pequenas (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)Agnes Demen transporta o filho Jacob na bakfiet, uma bicicleta adaptada para carregar crianças pequenas (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
Agnes Demen transporta o filho Jacob na bakfiet, uma bicicleta adaptada para carregar crianças pequenas (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
O granulado de chocolate levado de lanche, uma tradição holandesa, assim, não vira um vilão da alimentação.
Além do fato de as crianças fazerem muito exercício, prefeituras como a de Amsterdã iniciaram programas para estimular a alimentação saudável nas escolas. A Prefeitura parou de patrocinar eventos apoiados por marcas de fast-food e deu incentivo fiscais para escolas que, em suas lanchonetes, parassem de oferecer lanches processados ou com alto teor de açúcar.
O resultado foi uma redução de 12% do número de crianças obesas na cidade entre 2012 e 2015 – o que ocorreu especialmente no bairro de imigrantes.
"Aí foi um efeito cascata. Muitas escolas passaram a estimular apenas o consumo de água. Os pais começaram a mandar em vez de bolos para as festas de aniversário, frutas", conta Leotien Peeters, da Fundação Bernard Van Leer, com sede na Holanda, dedicada à primeira infância, que advoca por mais saúde e bem-estar para crianças pequenas em vários países, incluindo no seu de origem.
Olha que legal: Holanda é o país com as crianças mais felizes do mundo
Criança durante aula ginástica em Amsterdã (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)Criança durante aula ginástica em Amsterdã (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
Criança durante aula ginástica em Amsterdã (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)

Influência da nutrição na saúde

Uma das maiores cientistas da Holanda, Tessa Roseboom é professora de desenvolvimento infantil e saúde da Universidade de Amsterdã. Ela elogia as iniciativas da cidade ao perceber a influência da nutrição na saúde das crianças.
Autora de um estudo que provou que as doenças são influenciadas pela alimentação quando a criança ainda está no útero da mãe, ela diz que iniciativas como a de Amsterdã revertem tendências desses jovens terem doenças crônicas no futuro.
“Além disso permitirá que as crianças desenvolvam todo o seu potencial. A cidade de Amsterdã está se dando conta da importância de investir nesses primeiros anos da vida da criança”, afirma.
Caminhada de crianças em Roterdã (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)Caminhada de crianças em Roterdã (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
Caminhada de crianças em Roterdã (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
Outras cidades holandesas também programam atividades para promover vida saudável entre as crianças. Em Roterdã, é comum eventos como o que o G1 acompanhou, promovido pelas escolas públicas do bairro: uma caminhada de 5 km com a participação de cerca de 700 crianças e 400 pais.
“Adoro vir nessas caminhadas, faz nos sentirmos parte da comunidade e ainda fazem bem para a saúde”, diz a joalheira Diana Spierings, acompanhada do filho Jules e de um amigo.
A empresária Nanja Totorla passeia animada com o filho Gianlucca, de 8. Logo, o menino dispara no meio da multidão.
“Já já ele volta, as crianças aqui são muito livres”, brinca.
A empresária Nanja Totorla e o filho Gianlucca (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)A empresária Nanja Totorla e o filho Gianlucca (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
A empresária Nanja Totorla e o filho Gianlucca (Foto: Mariana Timóteo da Costa/GloboNews)
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