quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O descalabro avança na Venezuela

ORDEM E PROGRESSO .

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ACORDA BRASIL MUDA .
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS .

Marco Antonio Marques .

Os Projetos EAS jamais se tornarão uma realidade por falta de recursos financeiros e lamentável  a inteligencia dos governantes mundias .
Todos estão em busca de alternativas sustentáveis para o setor elétrico mundial e não conseguem apresentar nada inovador que ironia .
Os Projetos EAS Energia Auto Sustentável sem utilização de represas e baixíssimo consumo de água ecologicamente correto com zero impacto ambiental .
Não tem limites único no mundo para os projetos totalmente inovador para gerar muita energia elétrica auto sustentável que poderá ser utilizado em muitos países basta ter um pouco de água com total preservação do meio ambiente , estamos perdendo um precioso tempo .
Projetos EAS precisa urgentemente de investidores vamos trabalhar juntos a nível mundial .
Porto Alegre RS Brasil .    

Fonte de informação .

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Cadeia para este ditador já .
A expulsão do embaixador brasileiro é mais um passo no plano de Nicolás Maduro para consolidar sua ditadura
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O descalabro avança na Venezuela

A expulsão do embaixador brasileiro é mais um passo no plano de Nicolás Maduro para consolidar sua ditadura

Por Helio Gurovitz
 
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vota durante eleições municipais, em Caracas, no último dia 10 (Foto: HO/Venezuelan Presidency/AFP)O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vota durante eleições municipais, em Caracas, no último dia 10 (Foto: HO/Venezuelan Presidency/AFP)
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, vota durante eleições municipais, em Caracas, no último dia 10 (Foto: HO/Venezuelan Presidency/AFP)
Entre a hiperinflação e a disparada da mortalidade infantil, o governo venezuelano ainda encontrou tempo para declarar “persona non grata” o embaixador brasileiro em Caracas, Ruy Pereira. Em retaliação, o Itamaraty tomou ontem a mesma medida em relação ao encarregado de negócios venezuelano, Gerardo Delgado.
Delgado é o mais alto diplomata na Venezuela no Brasil desde o ano passado, quando o governo do ditador Nicolás Maduro decidiu retirar daqui seu embaixador, em protesto contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
A expulsão dos diplomatas está um passo aquém da ruptura de relações. É uma marca da inflexão na política brasileira em relação ao país vizinho no governo do presidente Michel Temer, depois dos anos de apoio ao chavismo nas gestões petistas – mudança bem-vinda, ainda que tardia.
A necessidade de enfrentamento demonstra o fracasso da estratégia de distanciamento, diante do avanço progressivo da ditadura de Maduro. Tomada em nome dos interesses de negócios brasileiros na Venezuela (eles não são poucos) e da estabilidade da fronteira amazônica, tal estratégia se revelou ingênua diante do descalabro no país vizinho.
A situação venezuelana hoje é de crise humanitária e uma ameaça a estabilidade regional. A previsão do FMI é que a inflação feche 2017 em 653% e chegue a quatro dígitos no ano que vem. O PIB deverá cair 12% este ano, depois de encolher 16,5% e 6,2% nos dois últimos. Pela primeira vez desde 1995, as reservas internacionais estão abaixo de US$ 10 bilhões. O calote externo é mais que provável.
A indústria está parada (pouco mais de mil carros saíram em 2017 das montadoras). No comércio, prateleiras vazias e saques são a regra. A violência é endêmica. A mortalidade infantil subiu de 4.767 mortes, em 2007, para 7.630 ,em 2014, quando o governo deixou de informar números oficiais (em 2016, foram apuradas 11.466 mortes). Fome e miséria crescem, sem perspectiva de solução.
Com a expulsão dos embaixadores do Brasil e do Canadá, Maduro tenta desviar o foco de seus problemas reais. Não apenas econômicos, mas sobretudo políticos. Em tese, 2018 é ano de eleições presidenciais. Maduro tem a esperança de usar a oportunidade para sufocar a oposição e consolidar seu poder.
Seu plano vem sendo executado à risca. Em julho, foi eleita uma Assembleia Constituinte fajuta, em que o governo obteve ampla maioria graças a regras eleitorais favoráveis. Nas eleições regionais de outubro, a manipulação da votação garantiu aos governistas 18 das 23 províncias.
As eleições municipais do último dia 10, as primeiras desde a morte de Hugo Chávez, foram boicotadas pela oposição. Com baixa participação (47,3%, segundo a Comissão Eleitoral; 30%, segundo observadores), os governistas afirmaram ter conquistado 308 das 335 prefeituras.
Os resultados oficiais finais ainda não foram publicados. Nesse meio tempo, a Constituinte dissolveu os governos municipais de Caracas e Alto Apure, únicos para os quais não houve eleição. O último prefeito eleito de Caracas, o oposicionista Antonio Ledezma, foi obrigado a fugir do país, em virtude da persegução do governo Maduro.
Em nota, o Itamaraty protestou contra a dissolução das prefeituras. “São medidas que desmentem o anunciado interesse do governo venezuelano em buscar uma solução negociada e duradoura para a crise”, diz a nota. Diante da tragédia venezuelana, o balé diplomático não surte efeito.
Se Maduro convocar mesmo as eleições previstas 2018, a tensão é inevitável. A oposição saiu enfraquecida e dividida das eleições regionais e municipais. Vários líderes estão presos. A imprensa livre foi sufocada. Maduro aposta no caos e nos bodes expiatórios (como o Brasil) para vencer sem precisar recorrer à fraude disseminada. Mas não há dúvida de que recorrerá se preciso. É o que ditadores sempre fazem.
     
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